Você sabe quais são os 7 principais erros na gestão de Supply chain? Todos os dias, em todos os setores, países e empresas de diversos tamanhos cometem os mesmos erros na sua cadeia de suprimentos. Na melhor das hipóteses, eles podem sair caros; na pior, podem levar à falência total de uma empresa.
Quanto mais cresce uma indústria, mais é fácil cometer erros. A indústria de Supply Chain, estimada em US$ 1,3 trilhão e que segue crescendo, certamente não é exceção.
Erros na cadeia de suprimentos, como falhas ou oportunidades perdidas, podem prejudicar o fluxo de caixa, atendimento ao cliente e lucratividade. Felizmente, muitos desses problemas são fáceis de corrigir ao identificar a causa e adotar medidas preventivas para evitá-los no futuro.
Aqui estão os erros mais comuns em Supply Chain e o que você pode fazer para evitá-los.
1. Ignorar os dados da cadeia de suprimentos
De acordo com Akhil Oltikar, vice-presidente de soluções de cadeia de suprimentos da Riverwood Solutions, os dados são, sem dúvida, o ativo mais valioso para uma empresa. Eles são gerados constantemente em diferentes áreas das operações e no gerenciamento da cadeia de abastecimento global.
Esses dados podem incluir transações, testes de produtos, informações logísticas, acordos de preços, custo de materiais ou até mesmo comunicações tácitas, como e-mails entre equipes. Portanto, é fundamental analisar quais tipos de dados podem ser aproveitados para tomar decisões mais informadas e estratégicas no futuro.
Além disso, esse exame permite que as empresas desenvolvam estratégias eficazes para capturar, armazenar e analisar dados, o que transforma informações dispersas em insights valiosos para otimizar suas operações e obter vantagem competitiva.
2. Redução de custos ineficaz
À medida que as opções óbvias de economia são esgotadas, encontrar novas formas de cortar gastos pode se tornar cada vez mais difícil. Nesse contexto, otimizar processos na gestão da cadeia de suprimentos é uma estratégia eficaz.
Uma maneira prática de reduzir custos é minimizar o número de vezes que seus produtos são “tocados” ou manipulados, desde o recebimento na fábrica até a entrega ao cliente. Por exemplo, se o produto está sendo manuseado mais de dez vezes ao longo do processo, é hora de avaliar se algumas etapas podem ser eliminadas. Normalmente, o ponto ideal gira em torno de seis a sete manuseios.
Essa redução é crucial, pois cada manuseio implica custos adicionais, como mão de obra, equipamento e até riscos de danos. Portanto, vale a pena considerar como eliminar etapas desnecessárias ou implementar automação para tornar os processos mais ágeis e econômicos, o que promove uma gestão mais eficiente da cadeia de suprimentos.
3. Escolher vários parceiros de negócios
A menos que você seja o proprietário de uma marca bilionária com processos extremamente rigorosos, suporte de infraestrutura robusto e alta demanda por novos produtos, lançar um produto por meio de vários fornecedores simultaneamente raramente é uma boa ideia. Essa abordagem, apesar de parecer estratégica, pode trazer mais desafios do que benefícios.
Isso acontece porque trabalhar com múltiplos fornecedores gera uma série de complexidades adicionais. Em vez de simplificar o processo, você acaba duplicando responsabilidades, o que torna o gerenciamento significativamente mais complicado. Afinal, gerenciar vários contratos e coordenar diferentes operações não é simplesmente repetir tarefas, é lidar com sistemas e dinâmicas completamente diferentes ao mesmo tempo.
Além disso, essas complexidades tendem a desacelerar o lançamento do produto e a aumentar os problemas ao invés de resolvê-los. Por isso, em vez de dividir o trabalho entre muitos fornecedores, é mais eficiente priorizar parcerias estratégicas que reduzam riscos e facilitem o controle do processo, o que garante um lançamento mais rápido e bem-sucedido.
4. Gestão deficiente do atendimento ao cliente
Uma sólida compreensão das necessidades do cliente, aliada ao desenvolvimento de políticas eficazes de atendimento e ao gerenciamento adequado da oferta de serviços, está entre os pilares de uma boa gestão da cadeia de suprimentos. Esses elementos são essenciais para alinhar as operações às expectativas do consumidor e maximizar o valor gerado nos negócios.
Por outro lado, quando essas áreas são negligenciadas, o impacto pode ser significativo. Problemas como vendas perdidas e desperdício de recursos são comuns, especialmente quando o gerenciamento da cadeia de suprimentos falha em atuar como um impulsionador-chave de valor. Muitas empresas, focadas excessivamente em processos internos, acabam perdendo oportunidades importantes ao não buscar ativamente o feedback de seus clientes.
Por exemplo, algumas organizações assumem que entendem perfeitamente as necessidades de seus consumidores, mas nunca solicitaram avaliações sobre o desempenho de seus suprimentos ou atendimento. Incluir a logística nas pesquisas de satisfação poderia revelar que certos clientes consideram o serviço insuficiente, enquanto outros o veem como excessivo. Essa abordagem, portanto, permite ajustes estratégicos que melhoram tanto a eficiência quanto a experiência do cliente.
O atendimento ao cliente ajuda a empresa a melhorar a gestão de Supply Chain em:
- Focar no aumento do engajamento e da satisfação do consumidor;
- Oferecer várias alternativas para os clientes entrarem em contato com você;
- Criar uma experiência integrada entre todos os elos da cadeia de abastecimento;
- Encontrar fornecedores de logística que realmente queiram fazer uma parceria com sua empresa;
- Treinar agentes de atendimento ao cliente para procurar pontos problemáticos e resolvê-los.
5. Falha ao planejar alguma interrupção dos negócios
Um sólido plano de gerenciamento de riscos é essencial para garantir a resiliência da cadeia de suprimentos. Realizar análises regulares e rigorosas da rede de Supply Chain ajuda a identificar vulnerabilidades e gerenciar riscos de forma proativa. Essa prática permite que as empresas se antecipem a possíveis interrupções e protejam seus resultados operacionais e financeiros.
Muitas organizações, no entanto, ainda não estão preparadas para lidar com interrupções na cadeia de fornecimento. Esses eventos, como a dificuldade em obter matérias-primas ou produtos acabados além das fronteiras, podem impactar diretamente os resultados financeiros, conforme destacado por Jeff Karrenbaur, presidente da Insight, Inc. Mesmo as empresas mais bem estruturadas podem enfrentar desafios causados por fatores imprevistos, como desastres naturais, ações geopolíticas ou ataques cibernéticos.
Entre as interrupções mais comuns estão as flutuações de preços e os atrasos no transporte. Para lidar com flutuações de preços, é importante analisar regularmente as tendências de mercado e prever possíveis mudanças, especialmente as influenciadas por fatores climáticos ou eventos inesperados. Já no caso do transporte, garantir parcerias confiáveis é fundamental. Pesquisar e selecionar empresas de logística que atendam de forma consistente às suas necessidades pode minimizar riscos e melhorar a eficiência operacional. Com essas medidas, é possível construir uma cadeia de suprimentos mais robusta e preparada para adversidades.
6. Falta de controles de segurança física e digital
As violações de segurança na cadeia de suprimentos logísticos ocorrem com mais frequência do que gostaríamos, muitas vezes devido à falta de medidas adequadas de proteção da propriedade intelectual por parte dos fornecedores. Esse problema, além de comprometer dados confidenciais, pode desacelerar operações e até causar danos irreversíveis às empresas, como alertado por Edna Conway, diretora de Segurança em Supply Chain Global da Cisco Systems.
Para evitar essas violações, é essencial que os fornecedores adotem práticas robustas de segurança. Medidas como o uso de SFTP (Secure File Transfer Protocol) para transferência de arquivos, acesso restrito a servidores de imagens e sistemas de controle de versionamento para rastrear alterações nas rotinas são passos fundamentais. Essas práticas ajudam a proteger dados sensíveis e a minimizar riscos de vazamento.
Além disso, outro ponto crítico é a proteção contra adulteração de produtos. Usar lacres ou travas permite a rápida identificação de manipulações indevidas, enquanto procedimentos de controle de acesso e protocolos de responsabilidade ajudam a rastrear a atividade do produto e identificar os responsáveis durante o transporte.
Aliado a isso, a implementação de métodos como Data Supply Chain e arquitetura de mensuração garante maior segurança no rastreamento e no armazenamento de dados, reduzindo significativamente os comprometimentos na cadeia de suprimentos.
7. Falha ao criar relacionamentos eficazes com os fornecedores
Sue Wilson, VP de Supply Chain Management da Toshiba America Business Solutions, destaca que o preço não deve ser o único critério ao negociar com fornecedores. É crucial, além disso, avaliar outras áreas importantes, como o desempenho e o atendimento ao cliente. Essa abordagem garante uma parceria mais sólida e eficaz.
Um erro comum em negociações é priorizar fornecedores apenas pelo menor preço. Embora o custo seja um fator relevante, é igualmente importante selecionar um fornecedor que ofereça soluções completas e esteja comprometido em ajudar sua empresa a resolver problemas da cadeia de abastecimento. Essa escolha estratégica, por sua vez, pode trazer resultados mais sustentáveis e vantajosos a longo prazo.
Ao optar por fornecedores que atuam como parceiros estratégicos, as empresas conseguem benefícios significativos. Entre eles estão a redução de estoques, maior eficiência operacional e melhor desempenho dos funcionários. Assim, construir relacionamentos de qualidade com fornecedores não só otimiza os processos, mas também tem um impacto positivo direto nos resultados financeiros.
Dicas para melhorar sua gestão de Supply Chain
Melhorar a gestão de Supply Chain exige integração, tecnologia e estratégias inteligentes. Investir em sistemas como ERP e análise preditiva otimiza estoques e automatiza processos, enquanto parcerias estratégicas com fornecedores garantem eficiência e entregas no prazo.
Monitorar KPIs, como custos e tempo de entrega, ajuda a identificar gargalos e oportunidades de melhoria. Sustentabilidade e capacitação da equipe são essenciais para uma operação responsável e alinhada às demandas atuais.
Além disso, o uso de Big Data torna as decisões mais ágeis e assertivas, enquanto a diversificação de fornecedores minimiza riscos e aumenta a resiliência.
Em resumo:
- Automatize processos;
- Otimize o gerenciamento de estoque;
- Foque na colaboração com fornecedores;
- Monitore indicadores de desempenho (KPIs);
- Aposte em sustentabilidade;
- Invista em capacitação da equipe.
Como a UDS pode ajudar sua empresa na gestão da cadeia de suprimentos?
A UDS Tecnologia pode ajudar sua empresa a transformar a gestão de Supply Chain de maneira estratégica e eficiente. Para começar, com sistemas integrados baseados em tecnologias da AWS, a UDS permite que empresas automatizem processos, monitorem KPIs em tempo real e utilizem análise preditiva para prever demandas e evitar gargalos.
Além disso, a UDS desenvolve soluções personalizadas, como plataformas que integram fornecedores, ferramentas avançadas para gerenciamento de estoques e soluções de rastreamento logístico. Essas inovações, por sua vez, aumentam a eficiência, reduzem custos e incentivam práticas sustentáveis na operação.
Por outro lado, a UDS oferece suporte completo para capacitação de equipes e implementação de tecnologias de ponta, como Big Data e IoT. Dessa forma, sua empresa consegue tomar decisões mais assertivas e se preparar para lidar com momentos críticos com maior resiliência.
Se a sua meta é otimizar a gestão de Supply Chain, a UDS Tecnologia é, sem dúvida, o parceiro ideal. Preencha o formulário abaixo e fale com um especialista: