Eu e você sabemos que um dos maiores desafios do Agronegócio é garantir vantagem competitiva com uma produção econômica eficiente em tempo, espaço e custo. É aqui que surgem as Agrotechs, modelo de negócio moderno capaz de acelerar e facilitar as cadeias de suprimento.
Com a população mundial projetada para 10 bilhões até 2050 e apenas 40% da terra disponível para a agricultura, é vital fazer mais com menos. Dessa forma, investir em novas tecnologias tem sido a principal resposta para a crescente demanda por inovação, o que atrai investimentos significativos.
Nesse artigo, vamos entender os principais aspectos de uma Agrotech, as vantagens mercadológicas dela e como desenvolver seu próprio software para o setor.
Agrotech 2025: tendências do mercado brasileiro
O ecossistema de agrotechs no Brasil segue em plena expansão. De acordo com o Radar Agtech Brasil 2024 (Embrapa, SP Ventures e Homo Ludens), o país conta atualmente com 1.972 startups, quase o dobro em relação a 2019. Esse crescimento também se reflete nos ambientes de inovação: houve alta de 224% no número de incubadoras e de 90% nas aceleradoras voltadas ao setor.
Além disso, a região Nordeste se tornou um destaque: entre 2019 e 2024, o número de agtechs saltou de 39 para 116, o que representa um aumento de 197%. Essa expansão acompanha a força do agronegócio brasileiro, que deve representar cerca de 29% do PIB nacional em 2025, com safra recorde de 322,5 milhões de toneladas de grãos.
Inteligência Artificial nas lavouras
A aplicação de IA no campo já é realidade. Monitoramento via drones e satélites, identificação precoce de pragas e doenças, previsão de safras e gestão automatizada de insumos são práticas que aumentam a eficiência e reduzem custos. Essa digitalização acelera a tomada de decisões e gera impacto direto na produtividade.
Sustentabilidade e ESG na agroindústria
Práticas de baixo carbono, manejo regenerativo e uso eficiente da água são cada vez mais valorizadas. Além de contribuírem para a conservação do meio ambiente, essas iniciativas fortalecem a imagem das empresas, atraem investidores e atendem à crescente demanda por rastreabilidade e impacto positivo.
Mecanização e automação das lavouras
O uso de drones para pulverização, irrigação inteligente com sensores e até robôs para colheita vêm se tornando comuns. Com isso, produtores enfrentam a escassez de mão de obra e reduzem custos operacionais, garantindo maior precisão e qualidade da produção.
Bioinsumos e inovação verde
A substituição de químicos tradicionais por bioinsumos cresce rapidamente, alinhando produtividade à sustentabilidade. Essa tendência, apoiada por programas governamentais e políticas de incentivo, amplia o potencial competitivo do agronegócio brasileiro nos mercados interno e externo.
🔗 Leia também: Agricultura 5.0: sustentabilidade e eficiência com IA →
Principais vantagens em práticas Agrotech
Agora que vimos as principais tendências do mercado interno brasileiro, é importante ir além e conhecer tecnologias que têm revolucionado a produtividade agrícola ao redor do mundo.
- Internet das Coisas (IoT): junto com o Big Data, permite coletar dados em tempo real de diversos sensores instalados no campo, o que pode ser utilizado para monitorar o clima, a saúde das plantas e o controle de pragas e doenças;
- Robótica: otimização no rendimento operacional, especialmente em tarefas repetitivas. Além de reduzir custos com mão de obra e acelerando a produção;
- Controle biológico: utiliza organismos vivos para combater pragas de forma natural;
- Softwares de Gestão Agrícola: ajudam a gerenciar frotas e equipamentos, o que aumenta a produtividade e segurança. Por exemplo, quando sensores coletam e armazenam dados na nuvem, facilitando o acesso e a análise;
- Agricultura de precisão: usada para controlar o uso de agroquímicos, o que otimiza recursos e protege o meio ambiente de desperdícios;
- Análise Laboratorial: as Agrotechs aprimoram as análises laboratoriais de solos, vegetais e adubos, oferecendo resultados mais precisos e aplicáveis diretamente na prática agrícola;
- Consultoria: mapear processos, identificar gargalos e propor soluções personalizadas, o que garante maior eficiência e sustentabilidade no campo.
Como desenvolver seu próprio Software para Agronegócio?
Desenvolver um software para o agronegócio exige um planejamento cuidadoso, mas pode ser altamente recompensador. Para isso, é preciso entender o mercado e quais são as tecnologias que melhor se adequam aos seus desafios.
Depois de definir suas prioridades é que começa a etapa mais complicada, que envolve planejar a arquitetura, desenvolver o MVP, realizar testes, aprimorar e escalar uma solução robusta e eficiente.
Além disso, a fase inicial da programação de uma solução é crucial para evitar retrabalhos e novos custos com codificação e programação geral.
Dessa maneira, é importante ter a expertise de profissionais que já conhecem a área e podem criar um sistema inteiramente personalizado para cada cenário. Quer saber mais sobre como a UDS pode te ajudar? Preencha o formulário abaixo e fale com um especialista.