Ambientes de missão crítica

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Ambientes de missão crítica: conceitos e boas práticas de proteção

Ambientes de missão crítica requerem alta disponibilidade e resiliência. Boas práticas incluem redundância, automação, monitoramento e segurança para minimizar falhas e garantir a continuidade operacional.

Eles fazem parte do dia a dia de usuários e empresas, mas talvez passem despercebidos. Os ambientes de missão crítica compreendem tecnologias e processos cuja operação é essencial para a sobrevivência das empresas. Mais do que isso, relacionam-se ao bem-estar social, pois sustentam serviços essenciais, como serviços bancários, de saúde, bancos de dados governamentais, entre outros. 

Daí a importância de que tenham a infraestrutura, desenvolvimento e manutenção mais qualificadas. Dessa forma, é possível prevenir erros com alto potencial de impacto. Afinal, não é incomum que a reputação de grandes negócios seja abalada quando uma falha acontece.

Um dia de instabilidade em um banco digital como o Nubank, por exemplo, pode ser o suficiente para uma avalanche de avaliações ruins, e até um alto número de clientes optando por trocar de banco.

Mas qual a origem desse conceito, quais as suas características e o que eles são na prática? Continue a leitura e descubra tudo!

A origem do termo missão crítica

O termo “missão crítica” é utilizado para categorizar sistemas, aplicativos, processos ou tecnologias que desempenham um papel vital em uma organização ou operação. Sua origem remete ao uso militar e espacial, onde sistemas de tecnologia desempenham funções críticas para o sucesso de uma missão.

Afinal, quantas coisas não podem dar errado para que uma missão especial seja totalmente bem sucedida? Oxigênio, rota da viagem, motores… Certamente, você pode pensar em muitos outros itens, correto?

No mercado da tecnologia não é diferente, e o conceito se tornou proeminente à medida que sistemas de computadores e redes se tornaram cada vez mais essenciais para as operações de negócios privados e até governamentais.

Nessas operações, quando há interrupção, as consequências podem ir desde perdas financeiras significativas, riscos para a segurança, até a perda de vidas, como na área da saúde. 

Dessa forma, a ideia por trás do termo é enfatizar a importância da disponibilidade contínua, confiabilidade e desempenho desses softwares.

Empresas e organizações investem recursos substanciais na garantia de que seus sistemas de missão crítica funcionem sem problemas.

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O que são ambientes de missão crítica?

Agora que você já entendeu a origem do termo, vamos entender o que são os chamados ambientes de missão crítica. Como o conceito principal antecipa, esses são espaços ou sistemas nos quais a proteção é essencial devido à sua importância para o funcionamento de uma organização.

Isso inclui bancos de dados populacionais, sistemas de segurança nacional, de instituições financeiras ou de órgãos legais, que desempenham um papel crucial em manter as operações em andamento.

Outro exemplo são os ambientes físicos que resguardam servidores de missão crítica, que não podem falhar em qualquer circunstância. Mas não para por aí, afinal, toda empresa conta com operações essenciais que sustentam a viabilidade do negócio.

Imagine uma fintech que lança um novo produto para milhares de usuários e que depende ativamente do bom desempenho dessa aplicação. Dessa forma, somente uma hora de indisponibilidade de um app em que transações financeiras são realizadas simultaneamente, pode acarretar um prejuízo substancial.

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O mesmo vale para sistemas de gestão de dados hospitalares que, uma vez fora do ar, podem comprometer e por em risco a vida dos pacientes. 

Dito isso, a proteção desses ambientes é o que garante a integridade das operações e a continuidade dos negócios.

Conheça os exemplos

Alguns exemplos de sistemas de missão crítica incluem:

  • Serviços bancários online como bancos digitais, produtos financeiros e carteiras digitais: com a transformação digital, esses sistemas e aplicações têm se tornando parte do cotidiano das pessoas, colhendo dados em tempo real de seus hábitos e saúde financeira.
  • Sistemas de Informações gerenciais (ERP, CRM, BI): esses sistemas desempenham um papel fundamental na gestão das operações e dos negócios de uma organização, desde o contato com o cliente até as suas análises de mercado.
  • Serviços de infraestrutura (redes, servidores, armazenamento): esses sistemas são essenciais para a conectividade, processamento e armazenamento de dados de uma organização.
  • Sistemas de segurança (CCTV, controle de acesso, detecção de intrusão): esses sistemas são cruciais para a proteção física e virtual de uma organização, incluindo riscos de vazamento de dados protegidos pela lei, podendo acarretar multas e prejuízos jurídicos caso haja inconformidade.
  • Sistemas de saúde (prontuários eletrônicos, sistemas de diagnóstico): esses sistemas são essenciais para o atendimento médico e hospitalar.
  • Softwares de telecomunicações: esses sistemas são vitais para a comunicação entre pessoas e organizações.
  • Sistemas de energia: esses sistemas são cruciais para o fornecimento de energia elétrica.

É importante que as organizações avaliem cuidadosamente seus ambientes de missão crítica para identificar os softwares que são essenciais para o seu funcionamento. Em seguida, essas organizações devem implementar medidas de segurança adequadas para proteger esses elementos críticos.

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Medidas de precaução na etapa de desenvolvimento de software

A implementação de medidas de segurança na etapa de desenvolvimento de softwares de missão crítica é o que vai garantir a segurança e a confiabilidade desses sistemas e, consequentemente, proteger a saúde financeira e a reputação da empresa. Essas medidas ajudam a mitigar os riscos associados a ataques, vazamentos, fraudes, entre outros.

Algumas das medidas de precaução que podem ser adotadas incluem:

Uso de boas práticas de segurança: isso envolve a implementação de medidas de segurança padrão, como firewalls, antivírus e criptografia, para proteger os sistemas contra ameaças cibernéticas.

Testes de segurança: os sistemas devem ser submetidos a testes regulares para identificar e corrigir vulnerabilidades antes que possam ser exploradas por invasores.

Desenvolvimento de planos de contingência: a criação de planos de contingência é essencial para lidar com situações de emergência, permitindo uma resposta eficaz a interrupções inesperadas.

Além disso, medidas específicas como a implementação de modelos de segurança em camadas, controles de acesso, backups regulares e práticas de desenvolvimento seguras, podem ser personalizadas de acordo com as necessidades e riscos específicos de cada ambiente crítico.

Dica extra: escolha quem entende

Na dúvida de como garantir que aquele projeto de software que demanda robustez, estabilidade e confiabilidade saia do papel com a máxima qualidade e segurança? A dica é escolher quem é referência na área.

Com mais de 20 anos de atuação, a UDS conta com know-how em missão crítica e é especialista em DevSecOps, que consiste no desenvolvimento de software com práticas de segurança em todas as fases do ciclo de vida de desenvolvimento.

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Tainá Aquino

Especialista em Conteúdos de Tecnologia e Analista de SEO da UDS. Formada em Jornalismo com MBA em Marketing e Branding.

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