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AWS DocumentDB: tudo sobre Preços, Recursos e Escalabilidade

Entenda preços, recursos e escalabilidade do AWS DocumentDB com exemplos práticos, failover, backup e crescimento automático.

No mundo das aplicações modernas, bancos de dados precisam ser muito mais que simples repositórios de informação. Eles precisam acompanhar o ritmo do crescimento dos negócios, lidar com picos inesperados de acesso, proteger dados sensíveis e, acima de tudo, funcionar sem intervenção manual constante. Uma dessas soluções que realmente chama a atenção é o Amazon DocumentDB, um banco de dados gerenciado e compatível com MongoDB.

A promessa é ambiciosa: entregar desempenho, escalabilidade e segurança com o mínimo possível de preocupação operacional. Mas como isso funciona na prática? O que há de especial nos recursos do serviço? E, o que sempre pesa na decisão, como calcular de fato quanto custa usá-lo no dia a dia?

Neste artigo, vamos mostrar os detalhes que você precisa saber. Desde a compatibilidade com MongoDB até a arquitetura de clusters, dos mecanismos de segurança até dicas de economia na operação — e, talvez o mais difícil, a visão clara da estrutura de custos, para que cada centavo investido faça sentido.

Você não precisa ser um especialista para gerenciar documentos na nuvem.

O que é o amazon documentDB?

Baseado no modelo de banco de dados de documentos, o Amazon DocumentDB foi criado para ser um serviço gerenciado, escalável e compatível com aplicações que usam MongoDB. Ou seja, para quem já desenvolve aplicativos usando esse banco NoSQL, migrar ou criar um ambiente baseado nele é bem menos complicado do que parece (como mostra a própria documentação oficial do Amazon DocumentDB).

Resumindo, trata-se de uma escolha para quem precisa armazenar, consultar e gerenciar dados em formato JSON de maneira flexível e ágil, com uma camada extra de tranquilidade pela automação de tarefas administrativas profissionais — backups, replicação de dados em regiões múltiplas, atualizações automáticas, monitoramento integrado e recuperação avançada.

Compatibilidade com mongodb: como funciona

Um dos maiores benefícios do serviço é a compatibilidade com as APIs e os drivers do MongoDB. Isso reduz significativamente o esforço para migrar aplicações já existentes, pois é possível reaproveitar boa parte dos códigos, operações e conceitos já familiares aos times.

Na prática, o mecanismo foi projetado para ser usado como backend de aplicações MongoDB. As conexões ocorrem via drivers nativos. A maioria dos comandos de leitura, escrita e agregação funciona do jeito esperado — claro, sempre vale verificar a lista de compatibilidade, já que recursos avançados podem variar de acordo com a versão.

A sensação de já saber usar um serviço novo, como se fosse uma extensão do ambiente anterior, é um alívio. Quem já enfrentou longas jornadas de adaptação para bancos de dados sabe o peso disso.

Menos tempo aprendendo, mais tempo inovando.

Como o serviço gerencia clusters e arquitetura distribuída

No coração do DocumentDB, está o conceito de cluster. Ele organiza grupos de instâncias, responsáveis por manter as réplicas dos dados sempre atualizadas. Cada cluster é composto de:

  • Uma instância primária (responsável por leituras e gravações).
  • Até 15 réplicas para leitura (aumentando a capacidade e a disponibilidade).

Sempre que há uma solicitação de escrita, a instância primária registra os dados. Réplicas servem para aumentar paralelismo de acesso, respondiam queries em alta escala e, principalmente, garantir rápida recuperação no caso de indisponibilidade.

Se algo acontecer com a instância principal, o mecanismo de failover automático entra em ação: uma das réplicas de leitura assume o posto, garantindo continuidade da aplicação praticamente sem pausa perceptível (mais informações técnicas sobre failover e réplicas). Isso é fundamental para negócios que não podem parar.

Esquema mostrando cluster distribuído de DocumentDB com instância primária e múltiplas réplicas Outro ponto de destaque: arquitetura distribuída por zonas de disponibilidade. Os dados são replicados em seis cópias, distribuídas em ao menos três zonas de disponibilidade diferentes. Isso eleva o patamar de durabilidade e reduz drasticamente riscos de perdas, mesmo diante de falhas em data centers inteiros. É difícil perder dados com essa abordagem (detalhes na página de recursos do serviço).

Recursos avançados para segurança e disponibilidade

Criptografia embutida

Confidencialidade é mais do que um diferencial — é uma exigência legal, inclusive. O DocumentDB oferece criptografia em repouso e em trânsito usando chaves gerenciadas pelo AWS Key Management Service (KMS). Dados gravados só podem ser acessados por conexões seguras, e toda a movimentação ocorre criptografada (explicação sobre criptografia). Às vezes, parece apenas mais um item da lista. Mas quando ocorre o inesperado, faz toda a diferença.

Backup contínuo e recuperação point-in-time

Imagine precisar restaurar um dado exato, perdido por acidente há três dias. Sem backup, o desastre está feito. Por isso, o serviço mantém backup contínuo, com retenção de até 35 dias. É possível restaurar para qualquer instante dentro desse período — a chamada recuperação point-in-time. Interromper operações para restaurar tudo de uma vez? Não é mais necessário (detalhes sobre backup e retenção).

Erros acontecem. O segredo está em como você se recupera deles.

Escala sem interrupção

A necessidade de crescer ou reduzir o cluster pode surgir a qualquer momento. O Amazon DocumentDB permite:

  • Aumentar ou diminuir a capacidade de leitura instantaneamente, adicionando/removendo réplicas.
  • Redimensionar instâncias sem precisar migrar para outro ambiente.
  • Expandir o armazenamento de maneira automática, em blocos de 10 GiB, até atingir 128 TiB, sem afetar a performance da aplicação (saiba mais sobre escalabilidade de clusters).

Para muita gente, basta saber que não será surpreendido por limitações rígidas. A flexibilidade de crescer conforme a necessidade isola equipes do pesadelo de prever tudo com antecedência.

Estrutura de custos: o que realmente importa

Agora talvez o ponto mais sensível: quanto custa usar o DocumentDB?

O modelo de cobrança precisa ser entendido em detalhe para não se perder nas surpresas da fatura. Há quatro grandes componentes:

  • Instâncias sob demanda (CPU, memória e rede): pagas por hora, variando conforme tamanho e tipo da máquina virtual alocada.
  • Storage (armazenamento de dados): cobrança por gigabyte provisionado e usado, expandindo automaticamente.
  • I/O e transações (entrada e saída): quantidade de operações de leitura/gravação realizadas por segundo ou mês.
  • Transferência de dados entre regiões: taxas extras quando há movimentação de dados entre diferentes regiões na nuvem.

Quem está começando pode se assustar pelo volume de linhas no demonstrativo. No entanto, a Amazon oferece explicações detalhadas dos preços para cada combinação de recurso. Então, vale simular alguns exemplos práticos — isso ajuda a calibrar expectativas e ajustar a arquitetura antes de colocar tudo rodando.

Como são cobradas as instâncias?

A cobrança principal recai sobre as instâncias que sustentam os clusters. Cada tipo de instância possui um valor/hora que se multiplica pelo número de horas rodadas no mês. Exemplos:

  • Uma instância db.r6g.large ativa 24h/dia durante 30 dias resultaria em 720 horas/mês. Basta multiplicar o total pelo valor unitário/hora desse tipo na sua região.
  • Se houver três réplicas de leitura, cada uma será cobrada à parte.

Na maioria dos projetos, a escolha do tipo certo é fundamental para evitar gastos sem necessidade. Há opções para workloads variados, desde aplicações de teste até clusters de produção robustos.

Tabela ilustrativa com custos de instâncias e armazenamento DocumentDB Como funciona o custo de armazenamento?

O DocumentDB expande o storage conforme os dados crescem. Você paga apenas pelo que está ocupando, e o ajuste ocorre de 10 em 10 GiB, até o máximo de 128 TiB. Se os dados ocuparem 250 GiB no mês, a cobrança será nessa faixa — sem surpresas, sem precisar alocar espaço “sobrando” antecipadamente (explicação sobre expansão automática).

O interessante é que backups são cobrados apenas acima do tamanho do banco, ou seja, o primeiro backup é incluído. Só passa a existir custo quando as cópias de segurança superam o volume original das informações no cluster.

Custos de I/O e transferência

Se a aplicação exige muitas consultas e gravações, o valor das operações I/O pode crescer bastante. No modelo padrão, cada operação é tarifada após o uso mensal.

Para workloads que demandam um volume muito alto de operações, existe a configuração I/O-Optimized, que soma o custo de I/O já à tarifa da instância, e pode economizar até 40% em aplicações muito intensivas (detalhes sobre I/O-Optimized). Alguns casos se beneficiam muito, enquanto outros, com volume baixo a médio, ainda se saem melhor no modelo tradicional.

Transferências entre regiões

A movimentação de dados entre regiões é cobrada à parte, com valores extras para cada gigabyte transferido. Isso inclui cenários de replicação cross-region, failover global e até mesmo snapshots copiados para outras localidades para continuidade dos negócios.

Transferências dentro da mesma região, via VPC, normalmente não geram taxas.

Exemplo prático de cálculo de custos

Simular o total pode parecer complicado. Mas, colocando em números aproximados (não reais, apenas para ilustrar):

  • Uma instância db.r6g.large rodando sozinha por 720 horas/mês custa X reais.
  • Armazenamento de 150 GiB, mais 50 GiB de backups excedentes, soma Y reais/mês.
  • Operações I/O mensalmente — digamos, 5 milhões — agregam Z reais.

Totalizando tudo, junta-se as linhas, vê quanto está gastando especificamente em cada recurso e pode adaptar o plano: reduzir réplicas, otimizar queries, passar para instâncias menores ou parar algumas em horários de menos uso. É um modelo modular — você “monta” sua fatura.

Entender onde está seu gasto é o primeiro passo para gastar menos.

Clustering elástico e operações de grande escala

Quando as aplicações crescem rapidamente, nem sempre é fácil prever quando vai precisar escalar. O DocumentDB oferece clusters elásticos, capazes de lidar com workloads de leitura e gravação que ultrapassam milhões de operações por segundo, armazenamento que pode atingir petabytes e adição ou redução instantânea de nós (detalhes nos clusters elásticos).

Um fluxograma rápido de escalabilidade envolve:

  1. Monitorar os picos de uso e crescimento.
  2. Adicionar réplicas de leitura conforme a demanda aumenta, sem impactar o ambiente.
  3. Expandir o storage sem precisar fazer migração manual de disco.
  4. Reduzir componentes automaticamente fora de horários de pico.

Quem opera aplicações de médio e grande porte sente a diferença: não há mais necessidade de agendar manutenções noturnas para migrar dados, comprar espaço extra só por precaução ou segmentar clusters manualmente.

Gráfico mostrando aumento automático de escala no DocumentDB Instâncias pausáveis e economia inteligente

Outro destaque: é possível pausar instâncias de desenvolvimento ou teste, reduzindo drasticamente o custo nos períodos “ociosos”. Assim, você só paga pelo armazenamento enquanto os recursos computacionais não estão ativos. Em ambientes de produção, pode-se automatizar redimensionamento ou desligamento programado para equilibrar a relação custo-benefício.

Esse tipo de controle pode parecer supérfluo à primeira vista. Mas quem já se deparou com linhas e mais linhas de cobrança por ambientes esquecidos entende o valor de desligar aquilo que não está sendo usado.

Dicas e estratégias para otimizar custos

Reduzir custos é uma preocupação constante. Algumas atitudes simples ajudam nessa missão:

  • Dimensione as instâncias de acordo com o uso real, começando pequeno e ampliando conforme necessário.
  • Use o I/O-Optimized apenas para workloads realmente intensivos em operações por segundo.
  • Pause instâncias de ambientes de desenvolvimento ou homologação sempre que possível.
  • Acompanhe os painéis de monitoramento para identificar spikes e ajustar o ambiente preventivamente.
  • Automatize tarefas de backup, limpeza e remoção de dados antigos para não exceder a cota de armazenamento e backup incluída.

Interface ilustrada mostrando pausa das instâncias do DocumentDB Erros mais comuns? Manter clusters rodando com excesso de réplicas. Não deletar bancos de teste ao final do projeto. Nunca olhar as métricas de uso de storage e I/O.

Gastar menos é, em grande parte, uma questão de disciplina.

Migração: como fazer sem dor de cabeça

Migrar dados pode ser um dos maiores medos — aquele receio de perder dados, ficar fora do ar ou descobrir incompatibilidades de última hora. A boa notícia é que, ao suportar APIs do MongoDB, ferramentas nativas de backup e restore funcionam para trazer dados históricos.

O processo costuma ocorrer assim:

  1. Executar um dump dos dados via comando mongodump, exportando coleções no formato BSON ou JSON.
  2. Transferir os arquivos para o ambiente do DocumentDB na nuvem.
  3. Executar o mongorestore, apontando para o cluster provisionado.
  4. Testar queries de leitura/escrita para checar se tudo reponde como esperado.

Não raro surgem pequenas diferenças em comandos específicos ou índices. Por isso, testar cada uso do sistema antes de liberar para produção é indispensável.

Esquema passo a passo de migração de dados para Amazon DocumentDB E se desconforto persistir, vale usar uma instância de teste para simular tudo antes de executar a migração “pra valer”.

Monitoramento e manutenção simplificada

Acionar alertas automáticos para consumo fora do padrão, visualizar tendências de crescimento de storage ou receber notificações de falhas: tudo isso vem integrado.

Usando os painéis de monitoramento nativos da AWS, é possível identificar rapidamente:

  • Anomalias de performance.
  • Consumo acima da expectativa.
  • Possíveis gargalos de instância ou storage.
  • Status de backups recentes e execução de restores automáticos.

A manutenção é reduzida a mínimos ajustes de configuração ou atualização de drivers, sem precisar gerenciar patches, upgrades de hardware ou orquestração manual de backups.

Painel de monitoramento DocumentDB exibindo anomalias e alertas É como ter um time de suporte disponível 24/7, mas sem a parte cansativa de intervenções toda semana.

Conclusão

Ao longo deste artigo, ficou claro que o Amazon DocumentDB é muito além de uma solução MongoDB gerenciada. Sua proposta cobre desde o conforto da compatibilidade até recursos focados em escalabilidade quase ilimitada, backup automático e mecanismos de recuperação confiáveis.

O diferencial está em três pontos: simplicidade operacional, robustez na proteção dos dados e liberdade para crescer sem interrupções. Quem enfrenta desafios para migrar um ambiente, manter aplicações em produção contínua e prever gastos, encontra neste serviço uma base segura para inovar.

Por outro lado, é fundamental compreender a estrutura de preços, monitorar operações e ajustar a configuração às reais necessidades. Isso faz toda a diferença ao final do mês.

Automatizar, escalar e proteger dados: tarefas que nunca deviam tirar seu sono.

Se você busca soluções flexíveis, escaláveis e seguras para aplicações que exigem agilidade no tratamento de dados em formato de documentos, o DocumentDB entrega exatamente isso — e torna menos assustadora a missão de crescer sob demanda, sem dores desnecessárias.

Perguntas frequentes sobre o amazon documentdb

O que é o Amazon DocumentDB?

O Amazon DocumentDB é um serviço de banco de dados gerenciado, orientado a documentos, projetado para ser compatível com o MongoDB, processando dados em formato JSON. Ele permite criar, operar e escalar bancos de dados de documentos na nuvem com alto desempenho, segurança integrada e automação de tarefas administrativas. Por ser compatível com a maior parte das APIs e drivers do MongoDB, facilita a migração de aplicações já existentes. A infraestrutura garante alta disponibilidade, réplicas automáticas e ferramentas de backup e recuperação. Mais detalhes na documentação oficial.

Como funciona a cobrança no DocumentDB?

A cobrança é dividida em quatro componentes: instâncias (CPU, memória e rede), armazenamento (storage usado e provisionado), operações de I/O (leituras/gravações), e transferência de dados entre regiões. Instâncias são cobradas em valor/hora conforme seu tipo e tempo de uso. O armazenamento é ajustado automaticamente conforme o crescimento dos dados, sem precisar alocar espaço extra. Operações I/O podem optar pelo modelo tradicional (por operação) ou pelo I/O-Optimized (tarifa fixa, recomendada para workloads muito intensos). Transferências de dados entre regiões têm custo extra por gigabyte. Sempre recomenda-se usar o simulador oficial antes de provisionar ambientes de produção. Veja exemplos práticos de preços.

Quais recursos o DocumentDB oferece?

Entre os principais recursos estão: compatibilidade com APIs MongoDB; clusters distribuídos com instância primária e até 15 réplicas de leitura; arquitetura de alta disponibilidade com seis cópias dos dados distribuídas por três zonas de disponibilidade; failover automático; escalabilidade de storage em blocos de 10 GiB até 128 TiB; criptografia de dados em repouso e em trânsito via AWS KMS; backup contínuo com recuperação point-in-time; monitoramento integrado; capacidade de escalar clusters elasticamente (milhões de operações/s e petabytes de storage); e possibilidade de pausar instâncias para economia. Confira a lista completa de recursos.

DocumentDB é escalável automaticamente?

Sim. O DocumentDB oferece armazenamento que cresce automaticamente conforme os dados aumentam, sem intervenção manual. É possível adicionar ou remover instâncias de leitura, subir ou descer a capacidade de computação das instâncias e crescer armazenamento até 128 TiB por cluster tradicional — e praticamente ilimitado em clusters elásticos. Configurações de escalabilidade automática ajudam a adaptar o ambiente a diferentes demandas, além de permitir pausar instâncias em horários de baixo uso para otimizar gastos. Leia sobre escalabilidade.

Vale a pena migrar para o DocumentDB?

A decisão depende do contexto de cada negócio. Para empresas que já usam MongoDB e buscam diminuir tarefas operacionais, aumentar a segurança dos dados, crescer sem barreiras técnicas e controlar custos, o serviço oferece vantagens consideráveis. A migração é facilitada pela compatibilidade e há benefícios claros em termos de backup, automação e escalabilidade. Por outro lado, analisar detalhadamente os requisitos, comparar custos simulados e ajustar o ambiente conforme a necessidade faz toda a diferença para obter vantagens reais. Para cargas intensivas em consultas e crescimento, o DocumentDB pode ser exatamente o caminho certo.

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Geovana Moura

Analista de Inbound Marketing e Conteúdo SEO na UDS Tecnologia. Comunicóloga com MBA em Gestão de Marketing.

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