Criar plataforma de curso online própria deixou de ser uma alternativa apenas para edtechs: tornou-se um diferencial competitivo para empresas de todos os setores. Em 2024, o mercado global de e-learning foi avaliado em 178,24 bilhões e a tendência é crescer ainda mais, segundo o Business Research Insights.
Mais do que vender cursos, uma plataforma própria oferece autonomia, escalabilidade e inteligência sobre o comportamento dos usuários. A seguir, entenda as vantagens e veja como estruturar uma solução realmente personalizada, sem depender das limitações das soluções SaaS do mercado.
Vantagens de criar plataforma de curso online própria
Ao criar sua própria plataforma, a empresa conquista:
- Redução de custos a longo prazo: ao evitar mensalidades recorrentes e limitações de funcionalidades, a empresa investe uma única vez em algo que é dela;
- Controle total da experiência: desde a jornada de compra até a entrega do conteúdo, é possível moldar cada etapa com base na identidade da marca e nas necessidades do usuário;
- Propriedade dos dados: acesso a informações estratégicas sobre comportamento, engajamento e retenção, fundamentais para melhorar a experiência e impulsionar vendas;
- Monetização sob medida: suporte a múltiplos modelos (assinatura, compra avulsa, freemium, licenciamento B2B etc.);
- Segurança e performance: ao escolher boas práticas de arquitetura, é possível garantir disponibilidade mesmo em picos de acesso.
Limitações de plataformas SaaS educacionais
Plataformas SaaS como Hotmart, Eduzz, Thinkific e similares se tornaram populares por sua facilidade de uso e velocidade de lançamento. No entanto, quando o objetivo da empresa é crescer com controle total sobre a operação, essas ferramentas apresentam diversos entraves. Veja os principais:
→ Baixa personalização de fluxos e interfaces
Soluções SaaS geralmente seguem um modelo engessado, com limitações nas customizações de layout, funcionalidades e jornada do usuário. Isso significa que, mesmo que sua estratégia de ensino, venda ou engajamento seja única, você acaba tendo que se adaptar ao que a ferramenta permite — e não o contrário.
→ Falta de controle sobre dados, usuários e pagamentos
As informações sobre o comportamento do aluno, taxas de retenção, histórico de consumo e até dados de pagamento ficam nas mãos da plataforma. Isso compromete a sua autonomia para extrair insights estratégicos, melhorar sua oferta e aumentar o LTV (valor do tempo de vida do cliente). Além disso, em muitos casos, não há como integrar seu gateway de pagamento próprio.
→ Custos recorrentes e taxas sobre vendas
Além das mensalidades, boa parte das plataformas cobra comissões por venda (que podem ultrapassar 10%), reduzindo a margem de lucro. Em operações com alto volume ou recorrência, isso se transforma em um gasto acumulado expressivo — e você ainda está financiando a evolução de um sistema que não é seu.
→ Integrações limitadas com outros sistemas
Para empresas que precisam conectar a plataforma com CRM, ERP, BI ou ferramentas de marketing, o modelo SaaS pode ser um gargalo. As integrações são limitadas a APIs já expostas pelo fornecedor, e novas demandas geralmente levam tempo ou são simplesmente inviáveis.
→ Risco de indisponibilidade e ausência de roadmap personalizado
Como a infraestrutura é compartilhada, qualquer instabilidade afeta todas as operações hospedadas. Além disso, o roadmap da plataforma é decidido pelo fornecedor, e não pelas necessidades do seu negócio. Isso significa que mesmo funcionalidades cruciais podem nunca ser implementadas.
Stack tecnológica recomendada
Para garantir performance, flexibilidade e segurança, recomenda-se a seguinte stack para plataformas de cursos online:
Backend
- Node.js: escalável, eficiente e ótimo para APIs;
- Firebase: ótimo para MVPs e projetos que demandam time-to-market acelerado;
- AWS (Lambda, RDS, S3, CloudFront): escalabilidade, segurança e performance.
Frontend
- React: ideal para Web, oferece interações ricas e performance;
- Flutter: ideal para apps Android e iOS com uma única base de código.
Player de vídeo
- DRM (Digital Rights Management): protege o conteúdo contra cópia ou download não autorizado;
- Alternativas viáveis: JW Player, Shaka Player, ou soluções personalizadas com AWS Media Services.
Além disso, é essencial pensar na infraestrutura escalável desde o início. Serviços como AWS CloudFront, Cognito, MediaConvert e DynamoDB podem ser usados em conjunto para garantir uma entrega segura e fluida do conteúdo.
Desenvolver do zero ou usar a Play Prime?
→ Desenvolvimento do zero
Vantajoso para empresas com necessidades extremamente específicas. Garante controle total, mas exige maior tempo e investimento.
→ Play Prime (UDS)
Solução da UDS que combina os dois mundos: oferece o código-fonte da plataforma, já pronta para uso, mas 100% customizável.
Sem mensalidades, com infraestrutura AWS e suporte para monetização, VOD e transmissões ao vivo.
Critério | Desenvolvimento do zero | Play Prime (UDS) |
Tempo de entrega | 4 a 6 meses | 30 a 45 dias |
Custo inicial | Alto | Moderado (sem recorrência) |
Escalabilidade | Alta | Alta |
Customização | Total | Total |
Propriedade do código | Sim | Sim |
Suporte à monetização | Sob demanda | Nativo |
Case: Finclass, com a Play Prime da UDS
A Finclass, plataforma do Grupo Primo liderada por Thiago Nigro, é um case de sucesso com a Play Prime. Em apenas um ano, atingiu 1 milhão de assinantes e faturou R$ 130 milhões.
A UDS entregou uma plataforma com:
- Suporte a vídeos de alta resolução;
- Inteligência artificial para recomendações;
- Player com DRM e suporte offline;
- BackOffice robusto para gestão de assinantes e relatórios.
Com a Play Prime, o Grupo Primo conquistou escalabilidade, segurança e performance, sem abrir mão da personalização. Fale com um especialista UDS e garanta a solução ideal para sua empresa.