Está procurando uma forma diferente de trazer inovação e encontrar soluções criativas para a sua empresa? Conheça o Design Thinking: uma maneira de pensar com origem no Design, mas que pode ser aplicada em diferentes áreas.
Da mesma forma que um Designer pensa em uma solução esteticamente interessante, mas que também seja inventiva e eficiente, o Design Thinking visa solucionar problemas criativamente, buscando a melhor experiência possível ao usuário.
A união de diferentes perspectivas para resolver problemas de um jeito criativo. A frase pode resumir o Design Thinking, baseado em três pilares: empatia, colaboração e experimentação.
Ainda que tenha a palavra Design no nome, esta metodologia pode trazer benefícios para qualquer tipo de negócio. Por meio dela, é possível trazer soluções criativas e ganhos significativos para os funcionários e os clientes.
Quer saber mais sobre o Design Thinking? Do que se trata e como pode ser aplicado em seu empreendimento? Continue lendo para descobrir!
O que é Design Thinking exatamente?
O Design Thinking pode ser definido como uma filosofia (ou metodologia) que oferece uma série de ferramentas para um determinado grupo resolver problemas criativamente.
Mais do que uma fórmula a ser aplicada, o Design Thinking é uma maneira de ver e solucionar problemas, através da criação de condições para a geração de insights baseados nos três pilares já citados: empatia, colaboração e experimentação.
Além disso, o trabalho é conduzido em equipe, colaborativamente, de forma que o princípio da empatia seja garantido e praticado de fato.
Como surgiu?
A ideia de que o design poderia ser uma “forma de pensar” apareceu pela primeira vez no mundo acadêmico, mais exatamente no ano de 1969, com a publicação do livro The Science of the Artificial, de Herbert A. Simon.
Porém, o termo Design Thinking propriamente dito só foi aparecer no livro de engenharia Experiences in Visual Thinking, de Robert McKim em 1972.
A partir daí, começou a se popularizar gradativamente e, hoje, o Design Thinking é discutido em ambiente acadêmico e também se espalhou pelo mundo empresarial.
O primeiro simpósio de pesquisa em Design Thinking foi realizado na Universidade Delft (Holanda) em 1991. Em 2005, a Stanford University começou a ensinar Design Thinking como uma forma de atingir maior inovação tecnológica e social.
Como o Design Thinking se aplica na prática?
Existem várias formas de se nomear as etapas do Design Thinking. Cada empresa terá o seu approach específico e a sua forma de realizar a organização. Todavia, estas fases gravitam em torno de 5 ideias principais, são elas:
Empatia
Esta primeira etapa do Design Thinking serve para identificar as reais necessidades dos clientes, por meio do uso extensivo da empatia.
Uma das formas mais eficientes de atingir esse resultado é o reconhecimento do público-alvo e pela criação de personas. O termo se refere aos tipos ideais de cliente criados com base em dados reais.
A definição da persona interessada no produto ou serviço é uma poderosa forma de entender hábitos, comportamentos e interesses do seu consumidor. Com essa visibilidade, a possibilidade de criar algo que faça sentido e seja amplamente adotado pelo seu público é muito maior.
Imersão
Na Imersão, ocorre um encontro entre as partes interessadas e estas fazem uma coleta de todas as informações relevantes. Os possíveis problemas também são elencados e classificados.
A coleta de informações nesta fase da imersão é realizada através de pesquisas com o público e conferências com outras empresas.
Análise e síntese
Nesta etapa, as informações dos momentos anteriores já foram reunidos, portanto, é a hora de analisá-las e organizá-las. Para isso, pode-se utilizar abordagens visuais, gráficas, mapas mentais ou o que a equipe escolher como a melhor forma de se organizar.
Esta fase também é chamada de “definição” justamente por essas características.
Ideação
Como sugere o nome, as ideias inovadoras são procuradas nesta etapa de Ideação. A busca é feita através de atividades diversificadas e por vezes lúdicas. Falaremos de 3 deles: o brainstorming, o mural de possibilidades e a matriz de alinhamento).
Brainstorming
A “tempestade de ideias” é uma velha conhecida em profissões que envolvam criação. Trata-se de insights da equipe colhidos sem um filtro julgador num primeiro momento.
Mural de possibilidades
A equipe deixa post-its preenchidos com ideias possíveis neste mural de possibilidades. Posteriormente, são escolhidos dois post-its com as melhores ideias, que serão descritas com maior detalhamento.
Matriz de alinhamento
Em um painel qualquer, são realizadas 3 divisões: certezas, suposições e dúvidas. A partir disso, as ideias do time são inseridas nestas 3 categorias. Após o preenchimento, a lista é discutida em conjunto.
Basicamente, é neste ponto que as soluções para o problema serão propostas, levando em consideração as necessidades do público-alvo.
Prototipação
São criados os primeiros protótipos ou MVP (Minimum Viable Product, ou “Produto Minimamente Viável”, em tradução livre) baseado nas ideias de valor selecionadas na fase da ideação para testar a relevância com clientes reais.
Em geral, os protótipos não são comercializados, já os MVP, sendo versões simplificadas dos produtos, são colocados no mercado para testar a viabilidade comercial.
Nesse momento, o time de User Experience pode atuar com grande destaque. Também chamado de UX, a equipe trabalha para que a experiência do usuário seja a melhor possível, cuidando do design de interação e dos elementos de navegabilidade.
Sobre protótipos, Tim Brown, um dos nomes mais conhecidos do Design Thinking, disse a seguinte frase em sua palestra no TED Talks:
“Protótipos aceleram o processo de inovação. Porque apenas quando liberamos nossas ideias para o mundo é que começamos a compreender as suas forças e fraquezas”
Além da prototipagem promover, com bastante eficácia, uma experiência real da solução que foi criada perante aos futuros usuários, ela permite uma eficaz análise de riscos.
Validação/Implementação
Neste último estágio, os ajustes finais são feitos com base nos dados e testes de performance adquiridos no protótipo ou no MVP da etapa anterior. Esta é a hora de lidar com a realidade do mercado.
É possível que nem todas as ideias geradas na Ideação e testadas na Prototipagem cheguem a esta fase. Além disso, pode ser que soluções mais complexas necessitem de fases de implementação adicionais.
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