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Hyperledger Besu e Drex: tecnologia por trás do Real Digital

O Hyperledger Besu, tecnologia blockchain usada no Drex, foi escolhido por sua privacidade, escalabilidade e interoperabilidade. Com suporte da UDS Tecnologia, bancos e fintechs podem se conectar ao Drex para aproveitar benefícios como eficiência, segurança e sustentabilidade.

O avanço da tecnologia blockchain está moldando o futuro das transações financeiras no Brasil e no mundo. No contexto do Drex, o Real Digital brasileiro, a escolha da tecnologia Hyperledger Besu como base da infraestrutura representa um marco estratégico. 

Neste artigo, vamos explorar o que é o Hyperledger Besu, como ele suporta o Drex, e por que essa integração é fundamental para o ecossistema financeiro.

O que é Hyperledger Besu?

O Hyperledger Besu é um cliente de blockchain de código aberto projetado para redes públicas e privadas baseadas na tecnologia Ethereum. Desenvolvido para suportar contratos inteligentes e transações seguras, o Besu oferece funcionalidades avançadas para instituições que buscam implementar soluções blockchain de alta performance.

Principais Características:

  • Compatibilidade com Ethereum: suporte completo para Ethereum Virtual Machine (EVM), permitindo flexibilidade no desenvolvimento de contratos inteligentes;
  • Privacidade e governança: funcionalidades de privacidade robustas para transações e controle granular de permissões;
  • Interoperabilidade: facilita integrações com sistemas existentes, oferecendo suporte para API REST e JSON-RPC;
  • Escalabilidade: adequado tanto para redes permissionadas quanto públicas, suportando grande volume de transações.

O papel do Hyperledger Besu no Drex

O Drex, iniciativa do Banco Central do Brasil, será a versão digital do Real, trazendo mais segurança, eficiência e acessibilidade às transações financeiras no país. Para suportar uma operação de tal magnitude, o Banco Central escolheu o Hyperledger Besu como base tecnológica.

A implementação do Drex com base no Hyperledger Besu apresenta desafios como a necessidade de educar o mercado para que bancos e fintechs compreendam seu potencial e adaptem suas operações. Além disso, a integração com sistemas existentes exige investimentos técnicos significativos para migrar para uma infraestrutura baseada em blockchain.

Apesar disso, o Drex tem perspectivas promissoras ao transformar o sistema financeiro brasileiro, promovendo maior inclusão e inovação.

Por que o Hyperledger Besu foi escolhido?

  1. Privacidade de dados: exige privacidade robusta, o que garante que apenas as partes interessadas tenham acesso às informações de cada transação;
  2. Controle e governança: como o Drex será operado em uma rede permissionada, o Besu oferece ferramentas avançadas de controle para garantir o cumprimento de regulamentações;
  3. Escalabilidade: com milhões de transações esperadas diariamente, o Besu é capaz de gerenciar a demanda, mantendo alta performance;
  4. Interoperabilidade: permite que o Drex se integre facilmente a outras soluções blockchain e sistemas financeiros, facilitando a adoção por bancos e fintechs.

Benefícios do Hyperledger Besu para o Drex

  • Eficiência Operacional: a tecnologia reduz o tempo de liquidação de transações, minimizando custos operacionais para instituições financeiras e oferecendo uma experiência mais ágil para os usuários;
  • Segurança Avançada: utilizando algoritmos de consenso como Proof of Authority (PoA), o Drex garante que transações sejam verificadas em um ambiente seguro e controlado;
  • Flexibilidade de Implementação: permite personalizações, adaptando-se às necessidades específicas do Banco Central e do ecossistema financeiro brasileiro;
  • Sustentabilidade: é projetado para ser energeticamente eficiente, contribuindo para práticas mais sustentáveis.

Casos de Uso para Bancos e Fintechs

O uso do Hyperledger Besu no Drex traz oportunidades únicas para instituições financeiras e fintechs. Aqui estão algumas aplicações práticas:

  • Liquidação instantânea: Bancos podem usar o Drex para liquidações mais rápidas, eliminando a necessidade de intermediários;
  • Pagamentos transfronteiriços: Fintechs podem alavancar a infraestrutura do Drex para oferecer soluções de pagamento internacional com custos reduzidos;
  • Contratos inteligentes: Bancos podem automatizar processos financeiros, como empréstimos e seguros, utilizando contratos inteligentes na infraestrutura do Besu.

🔗Leia também: Drex e o poder da transformação do mercado financeiro no Brasil →

Comparação: Drex vs Pix

Embora ambos sejam inovações promovidas pelo Banco Central, Drex e Pix atendem a objetivos distintos. O Pix funciona como um sistema de pagamento instantâneo, enquanto o Drex atua como um ativo digital baseado em blockchain. A integração dessas soluções cria um ecossistema financeiro mais completo, que combina liquidez e agilidade com maior segurança.

Como a UDS pode ajudar?

A UDS Tecnologia, referência em soluções baseadas em blockchain e integração de sistemas financeiros, auxilia bancos e fintechs a se conectarem ao Drex de maneira eficiente. Desde o planejamento estratégico até a implementação técnica, a UDS oferece serviços personalizados para garantir que sua instituição aproveite todas as vantagens do Real Digital.

A escolha do Hyperledger Besu como base para o Drex marca um avanço significativo na aplicação da tecnologia blockchain no Brasil. Para bancos e fintechs, compreender e adotar essa inovação é essencial para se manterem competitivos no mercado financeiro do futuro. Com uma parceria estratégica como a UDS, sua empresa pode liderar essa transformação digital com segurança e eficiência.

👉 Quer saber mais sobre como integrar sua instituição ao Drex? Entre em contato com um especialista da UDS e prepare-se para o futuro do sistema financeiro.

Geovana Moura

Analista de Inbound Marketing e Conteúdo SEO na UDS Tecnologia. Comunicóloga com MBA em Gestão de Marketing.

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