O live commerce está se consolidando no Brasil como um canal essencial de vendas, experiência interativa e conversão. Para o Grupo Soma, investir em transmissões ao vivo foi mais do que uma tendência, foi uma resposta estratégica a dores tecnológicas, demandas por escalabilidade e exigências de consumidor por experiências cada vez mais imersivas.
Contexto de mercado
Em 2024, segundo o Metrópoles, o e-commerce brasileiro registrou crescimento de 19,1%, atingindo faturamento de R$ 351,4 bilhões, com aumento do número de consumidores ativos em cerca de 15,9%.
O setor de live commerce também avança rapidamente: segundo projeções da Grand View Research, esse mercado no Brasil deve movimentar US$ 488,2 milhões até 2030, com taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 21,9% a partir de 2025.
Além disso, pesquisa da Opinion Box aponta que 28% dos brasileiros já aderiram ao live commerce, destacando que mais de 50% dos participantes afirmam obter informações mais detalhadas dos produtos nesse formato.
Com esse panorama, o Grupo Soma viu no live commerce não apenas uma forma de se destacar, mas uma necessidade tecnológica para aprimorar a conversão, fidelização e relacionamento direto com o cliente.
Sobre o Grupo Soma e seus desafios
O Grupo Soma é uma das maiores redes de moda do Brasil, com diversas marcas em seu portfólio. Suas operações demandam alta disponibilidade, performance, segurança digital e flexibilidade para lidar com campanhas sazonais, lançamentos rápidos de coleção e grandes fluxos de tráfego online.
As principais dores tecnológicas antes da implementação do live commerce foram:
- Falta de estabilidade em picos de audiência;
- Limitações de engajamento digital (chat ao vivo, reações, interação);
- Integrações frágeis entre plataforma de transmissão, e-commerce, meios de pagamento e estoque;
- Baixa taxa de conversão em eventos de marketing digital tradicionais; comparados ao que poderia ser alcançado com experiências ao vivo.
A solução da UDS para o Grupo Soma
A UDS foi contratada para desenvolver uma infraestrutura de live commerce escalável, segura e integrada, com foco em performance mesmo em momentos críticos de tráfego.
As peças-chave do projeto incluíram:
Infraestrutura em nuvem com escalabilidade elástica
A plataforma foi preparada para suportar mais de 100 mil usuários simultâneos sem perdas de conexão ou quedas, garantindo que transmissões ao vivo mantivessem qualidade mesmo em picos. (Esse dado consta do case UDS: estrutura que acomodou +100k acessos simultâneos).
Integração total com e-commerce e sistemas existentes
O sistema de live commerce foi conectado com os estoques, meios de pagamento, cadastro de clientes e sistemas de back-office, para que toda a jornada do cliente, desde ver o produto na live até concluir a compra, ocorresse de forma fluida, sem silos tecnológicos.
Experiência de usuário interativa
Chat ao vivo, perguntas e respostas, ofertas especiais durante a transmissão, enquetes, tudo isso para aumentar engajamento e incentivar a decisão de compra imediata. A humanização da transmissão foi ponto central.
Alta performance de streaming e estabilidade
Uso de serviços de streaming confiáveis, otimização de latência, buffer adaptável, codificação eficiente, rede de entrega de conteúdo (CDN) bem dimensionada para diferentes regiões do Brasil.
Monitoramento e analítica em tempo real
Dashboards que permitiram à equipe do Grupo Soma acompanhar visualizações, engajamento, taxa de conversão durante a live, desistências, performance de ofertas em tempo real, para ajustes ao vivo.
Resultados alcançados
Com essas medidas, o Grupo Soma viu ganhos importantes:
- Capacidade de lidar com picos sem interrupções ou lentidão;
- Aumento expressivo de conversão nas transmissões ao vivo, comparado ao e-commerce tradicional;
- Melhor engajamento: consumidores interagem, esclarecem dúvidas, isso reduz incertezas e devoluções;
- Fortalecimento da marca, percepção de inovação no varejo de moda.
Embora não haja sempre divulgação pública dos indicadores exatos de receita ou aumento percentual para esse case específico, o fato de hospedar +100 mil usuários simultâneos com qualidade já evidencia retorno em confiabilidade, imagem e capacidade operacional.
Porque o live commerce é especialmente relevante para o varejo de moda
Varejistas de moda lidam com algumas particularidades:
- Necessidade de mostrar o caimento, cores, texturas, estilo: vídeos ao vivo permitem demonstrações reais que fotos ou descrições muitas vezes não capturam;
- Coleções novas frequentemente geram muito buzz, demanda rápida, campanhas sazonais: live commerce permite capitalizar esse momento em tempo real;
- Marca + estilo = experiência emocional, e lives permitem humanizar a interação, trazer influenciadores, estilistas ou apresentadores que comuniquem o lifestyle da marca.
Com o Grupo Soma, esses elementos se combinaram: o live commerce não foi só sobre vender mais, mas sobre mostrar identidade de marca, atrair consumidores que buscam mais do que produto, buscam imagem, pertencimento, contexto de moda.
Dores tecnológicas resolvidas vs. desafios superados
| Dor / Desafio | Como a UDS solucionou |
| Instabilidade em picos de audiência | Infraestrutura escalável, cloud elástica, CDN, teste de carga |
| Baixa interação real-time | Ferramentas de chat, enquetes, Q&A integradas à live commerce |
| Integrações fragmentadas (estoque, pagamento, cadastro) | Conexões diretas com sistemas de back-office e e-commerce existentes |
| Experiência prejudicada por latência ou qualidade | Streaming otimizado, codificação adaptativa, múltiplas rotas de entrega |
| Falta de dados em tempo real para tomada de decisão | Dashboards em tempo real, análise de comportamento durante as lives |
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Comparativos: live commerce vs. e-commerce tradicional
- Taxa de conversão: lives costumam ter taxas de conversão de 6 a 10 vezes maiores do que lojas virtuais estáticas;
- Engajamento e retenção: consumidores ficam mais tempo assistindo a transmissões, interagem, o que pode gerar aumento de tempo na plataforma, lealdade à marca;
- Economias em marketing: bem aplicadas, lives com influenciadores ou especialistas podem diminuir custo de aquisição de cliente, pois aproveitam momentos já de audiência.
Lições aprendidas e boas práticas para quem quer adotar live commerce
- Planejamento de infraestrutura: testar para carga, prever picos, prever falhas;
- Escolha do formato e apresentador certo: alguém que traduza o estilo da marca e fale bem com o público-alvo;
- Roteiro da live + oferta clara: oferta especial limitada, chamadas para ação (CTAs) durante a live ajudam a guiar o consumidor;
- Interação-rich: chat, Q&A, enquetes, oferta relâmpago, tudo isso aumenta urgência e envolvimento;
- Integração de tecnologia e logística: não adianta vender muito se o estoque, entrega ou atendimento não suportam;
- Métricas em tempo real: acompanhar abandonos, quedas de qualidade, picos de abandono para ajustar imediatamente.
Grupo Soma em parceria com a UDS Tecnologia
O case do Grupo Soma com a UDS mostra que live commerce não é apenas uma moda passageira, mas uma potente alavanca estratégica para varejistas que enfrentavam dores tecnológicas de escala, experiência de usuário e conversão.
Para marcas de moda, especialmente, essa modalidade converte melhor, comunica melhor estilo e identidade, e fideliza clientes que buscam mais do que um produto, buscam uma experiência.
Marcas que ainda hesitam em investir em live commerce devem entender que não se trata apenas de transmissão ao vivo, mas de ecossistema tecnológico: infraestrutura, integração de sistemas, estabilidade, métricas, e acima de tudo foco no que o cliente deseja consumir.
Futuro do Grupo Soma e do live commerce no Brasil
O Grupo Soma está bem posicionado para aproveitar tendências futuras:
- Expansão de plataformas de redes sociais que incubam live commerce (TikTok, Instagram, YouTube);
- Adoção de features avançadas, como replay das lives, realidade aumentada, provas virtuais de roupa ou mix & match digital;
- Uso de inteligência artificial para recomendação personalizada durante a live, análise de sentimento, segmentação de ofertas.
No contexto nacional, espera-se que o live commerce torne-se cada vez mais parte do mix de canais de venda em grandes varejistas, principalmente aqueles do segmento de moda que dependem da estética e experiência visual.
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