Eu e você sabemos que um dos maiores desafios do Agronegócio é garantir vantagem competitiva com uma produção econômica eficiente em tempo, espaço e custo. É aqui que surgem as Agrotechs, modelo de negócio moderno capaz de acelerar e facilitar as cadeias de suprimento.
Com a população mundial projetada para 10 bilhões até 2050 e apenas 40% da terra disponível para a agricultura, é vital fazer mais com menos. Dessa forma, investir em novas tecnologias tem sido a principal resposta para a crescente demanda por inovação, o que atrai investimentos significativos.
Nesse artigo, vamos entender os principais aspectos de uma Agrotech, as vantagens mercadológicas dela e como desenvolver seu próprio software para o setor.
Agrotech 2024: tendências do mercado brasileiro
Atualmente, o mercado interno brasileiro tem aproximadamente 2000 startups na área, e esse número continua crescendo. Conforme a Radar Agtech Brasil 2023, há um crescimento anual de 14,7% de Agrotechs no país.
Conforme essa mesma pesquisa, foi observado um destaque para soluções em gestão e tomada de decisão (25,32%), agricultura de precisão (16,74%), e-commerce e plataformas de comercialização (12,12%). Assim, podemos pontuar algumas tendências, como:
1. Inteligência Artificial nas lavouras
Essa inovação tem transformado o setor do Agronegócio com inúmeras aplicações. Isso porque gera otimização na análise de dados e a identificação de padrões para aprimorar tomadas de decisões, além de aumentar a eficiência e reduzir custos na gestão da produção. No setor, a IA se destacaem:
- Monitoramento de lavouras;
- Identificação em larga escala;
- Controle de pragas e doenças;
- Previsão de safras;
- Gestão da produção.
2. Crescimento do ESG na Agroindústria
Devido à necessidade de alta escala de produção, inegavelmente, a sustentabilidade se tornou um diferencial competitivo essencial na Agroindústria. O Plano Safra 2023/2024, programa do Governo Federal que oferece incentivos para apoiar produtores rurais, reflete essa tendência ao oferecer crédito para produtores que adotam práticas sustentáveis, como a agricultura de baixo carbono.
Assim, as práticas de ESG, ‘Environmental, Social and Governance’ (Ambiental, Social e Governança), têm sido cada vez mais exploradas, o que gera benefícios:
- Redução de custos: sistemas de irrigação eficientes reduzem desperdícios e previnem danos ambientais;
- Aumento da produtividade: práticas de manejo sustentável melhoram a fertilidade do solo;
- Melhoria da imagem e reputação: consumidores valorizam produtos de empresas que adotam ESG, o que pode aumentar as vendas.
3. Mecanização das Lavouras
Essa tendência tem ligação direta com a necessidade de maior produtividade e escassez de mão de obra. Entre as principais práticas estão a pulverização por drones e a irrigação inteligente, com robôs e sensores. Assim, é possível reduzir a necessidade de mão de obra e o impacto ambiental, consequentemente otimiza a qualidade da produção.
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Principais vantagens em práticas Agrotech
Agora que vimos as principais tendências do mercado interno brasileiro, é importante ir além e conhecer tecnologias que têm revolucionado a produtividade agrícola ao redor do mundo.
- Internet das Coisas (IoT): junto com o Big Data, permite coletar dados em tempo real de diversos sensores instalados no campo, o que pode ser utilizado para monitorar o clima, a saúde das plantas e o controle de pragas e doenças;
- Robótica: otimização no rendimento operacional, especialmente em tarefas repetitivas. Além de reduzir custos com mão de obra e acelerando a produção;
- Controle biológico: utiliza organismos vivos para combater pragas de forma natural;
- Softwares de Gestão Agrícola: ajudam a gerenciar frotas e equipamentos, o que aumenta a produtividade e segurança. Por exemplo, quando sensores coletam e armazenam dados na nuvem, facilitando o acesso e a análise;
- Agricultura de precisão: usada para controlar o uso de agroquímicos, o que otimiza recursos e protege o meio ambiente de desperdícios;
- Análise Laboratorial: as Agrotechs aprimoram as análises laboratoriais de solos, vegetais e adubos, oferecendo resultados mais precisos e aplicáveis diretamente na prática agrícola;
- Consultoria: mapear processos, identificar gargalos e propor soluções personalizadas, o que garante maior eficiência e sustentabilidade no campo.
Como desenvolver seu próprio Software para Agronegócio?
Desenvolver um software para o agronegócio exige um planejamento cuidadoso, mas pode ser altamente recompensador. Para isso, é preciso entender o mercado e quais são as tecnologias que melhor se adequam aos seus desafios.
Depois de definir suas prioridades é que começa a etapa mais complicada, que envolve planejar a arquitetura, desenvolver o MVP, realizar testes, aprimorar e escalar uma solução robusta e eficiente.
Além disso, a fase inicial da programação de uma solução é crucial para evitar retrabalhos e novos custos com codificação e programação geral.
Dessa maneira, é importante ter a expertise de profissionais que já conhecem a área e podem criar um sistema inteiramente personalizado para cada cenário. Quer saber mais sobre como a UDS pode te ajudar? Preencha o formulário abaixo e fale com um especialista.