Ataques DDoS

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Como inibir ataques DDoS? Descubra as medidas de prevenção!

Distributed Denial of Service é uma forma de ataque cibernético que visa tornar um servidor, serviço ou rede indisponível para usuários legítimos. Os ataques DDoS são realizados por meio do envio de um grande volume de tráfego de rede para o alvo, o que pode sobrecarregar seus recursos e torná-lo incapaz de lidar com acessos de usuários reais.

Os ataques DDoS são uma ameaça crescente para as organizações de todos os tamanhos, principalmente para aquelas que contam com produtos digitais cruciais para o negócio, comum nas áreas financeira, de streaming e entretenimento. A interrupção no serviço pode levar à perda de receita e causar danos à reputação da marca.

Neste artigo, vamos discutir o que são ataques DDoS e explicar como é possível identificá-los para proteger o negócio.

Quais os objetivos de um ataque DDoS?

Ataques DDoS são frequentemente conduzidos por botnets, redes de dispositivos comprometidas por malware. Com centenas de milhares ou até milhões desses dispositivos sob controle, os perpetradores podem gerar um tsunami de tráfego direcionado. Entre seus os objetivos estão:

  • Interrupções nos negócios: causar disrupções no funcionamento normal, levando a perdas de receita e danos à reputação;
  • Exigir resgate: buscar extorsão financeira em troca do término do ataque;
  • Agenda política ou ideológica: ativistas podem usar DDoS para promover agendas políticas ou ideológicas, interrompendo alvos que consideram prejudiciais;
  • Testar a segurança da rede: como uma maneira de avaliar a robustez da segurança da rede, observando o tempo de recuperação e identificando assim vulnerabilidades.
Como funcionam os Ataques DDoS

Quais os tipos de ataques DDoS?

Como seus objetivos são variados, não existe somente um tipo de ataque DDoS. Confira quais suas variações e descubra e como eles atuam na prática.

→ NTP Flood

No ataque NTP Flood, o que acontece é que um grande número de pacotes falsificados do Protocolo de Tempo de Rede (NTP) é enviado em alta velocidade. Imagine que esses pacotes são como mensagens fictícias que bombardeiam o servidor NTP. Esse constante fluxo de respostas do servidor NTP acaba forçando reinicializações constantes, transformando o sistema atacado em um labirinto inacessível, como se fosse um labirinto que muda suas passagens o tempo todo.

→ UDP Flood

O ataque UDP Flood é como uma inundação aleatória de pacotes de dados através das portas do sistema alvo usando o protocolo de comunicação ágil chamado UDP. Esses pacotes são como uma chuva repentina de informações. Conforme o servidor tenta lidar com esse dilúvio de dados, sua resposta constante à verificação de integridade leva a uma completa sobrecarga, tornando-o inacessível, como se fosse uma porta que está sendo bombardeada por uma quantidade enorme de correspondências que não podem ser todas entregues.

→ VoIP Flood

O VoIP Flood é uma variação do UDP Flood, mas direcionado aos protocolos de Voz sobre IP. Neste caso, o ataque consiste em enviar uma avalanche de solicitações falsas de IPs diversos aos servidores VoIP. Isso leva a uma rápida exaustão dos recursos dos servidores, comprometendo a integridade da infraestrutura de acesso, como se fosse um ataque de chamadas fictícias que sobrecarregam os servidores de comunicação.

→ SYN Flood

O ataque SYN Flood interfere no processo de comunicação TCP de três vias. Ao enviar pacotes SYN para um servidor de destino com IPs falsos, o atacante colapsa a memória de conexão do servidor, obscurecendo sua acessibilidade. Isso é semelhante a alguém que envia uma quantidade enorme de pedidos de aperto de mão, mas nunca completa o aperto, sobrecarregando a capacidade do servidor de gerenciar essas conexões.

→ POD (Ping of Death)

O ataque POD, ou Ping of Death, atua diretamente nos protocolos de IP, enviando pacotes significativamente grandes e em alta frequência. O alvo é sobrecarregado, resultando na falha do sistema, incapaz de processar essa torrente de pacotes. É como enviar pacotes tão grandes e rápidos que o sistema simplesmente não consegue lidar com eles, semelhante a inundar um encanamento com mais água do que ele pode suportar.

Como identificar ataques DDoS?

Alguns sinais sutis, mas cruciais, podem apontar para um ataque DDoS, como:

  • Lentidão ou indisponibilidade: um site ou serviço que apresenta lentidão ou indisponibilidade;
  • Aumento súbito no tráfego: a elevação repentina no tráfego é um sinal claro de atividade suspeita;
  • Origem incomum do tráfego: tráfego proveniente de fontes suspeitas;
  • Uso anormal de recursos: a alocação atípica de recursos sugere uma carga incomum, característica de ataques DDoS.

Como se proteger das vulnerabilidades?

Segurança virtual deve ser, acima de tudo, uma cultura para as empresas contemporâneas. Para além de contornar problemas quando eles surgem, é preciso promover um trabalho de longo prazo para criar barreiras contra ataques diversos e evitar riscos de exposição, perda de reputação ou receita.

Guia definitivo da Migração para Nuvem.

Em resposta a essa demanda, a abordagem DevSecOps tem o papel de integrar segurança em todas as etapas do ciclo de vida de um software ou produto digital. Com isso, ela desempenha um papel crucial na prevenção de ataques DDoS, fortalecendo a segurança em ambientes de desenvolvimento e operações. 

Por meio de práticas integradas, como automação de testes de resistência a ataques, integração contínua e colaboração entre equipes, a abordagem visa identificar e mitigar ameaças virtuais.

Ao adotar uma cultura de segurança desde o início do ciclo de vida do software, o DevSecOps contribui para a resistência da infraestrutura contra ataques DDoS. Essa abordagem garante uma resposta ágil e eficaz diante dessas ameaças, que se estende também para uma manutenção mais rápida contra as possíveis vulnerabilidades do produto no decorrer do tempo.

DevSecOps

Quais as estratégias para inibir esse tipo de ataque?

#1 Redundância

A implementação de redundância na infraestrutura se configura como uma das estratégias mais eficazes para neutralizar ataques DDoS. Este conceito envolve a distribuição de dados e recursos em múltiplos servidores ou data centers. Por exemplo, ao hospedar um site em diversos servidores, o tráfego malicioso é distribuído, dificultando a sobrecarga por parte do atacante. A utilização de balanceadores de carga também é uma prática recomendada, distribuindo o tráfego entre servidores para proteger contra ataques DDoS.

#2 Limitação de taxa

Este método consiste em restringir a quantidade de tráfego direcionado a um determinado endereço IP ou porta. Por exemplo, configurar o firewall para limitar as solicitações HTTP por minuto ajuda a bloquear tráfego malicioso proveniente de botnets, comumente utilizados em ataques DDoS.

🔗 Leia também: Ciclo de Vida do Software: o que é e quais as etapas? → 

#3 Soluções baseadas em Cloud

Soluções baseadas em nuvem oferecem uma resposta ágil na mitigação de ataques DDoS, fornecendo recursos como filtragem de tráfego, limitação de taxa e redundância. A utilização de serviços de mitigação DDoS baseados em nuvem pode absorver grandes volumes de tráfego malicioso, protegendo de forma eficaz contra esse tipo de ataque. 

Outro benefício de uma infraestrutura robusta é a elasticidade, que proporciona a possibilidade de aumento ou redução de recursos conforme a demanda. Isso garante economia para a empresa e maior segurança para as soluções. 

Um exemplo prático

A PayBrokers, eleita a melhor solução de pagamentos para mercado emergentes pelo SIGMA Awards, enfrentava o desafio de inovar em sua infraestrutura para atender à crescente demanda do mercado financeiro e garantir a proteção de sua solução contra ataques virtuais, incluindo ataques DDoS.

A empresa buscou a expertise da UDS em Consultoria Cloud. Ao adotar uma abordagem DevSecOps e Arquitetura ZTA, a UDS implementou uma solução robusta, feita para inibir ataques e ameaças recorrentes que poderiam prejudicar operações críticas. 

Além disso, a consultoria resultou em uma infraestrutura em nuvem consolidada, possibilitando escalabilidade autônoma de recursos, monitoramento eficiente e tomada de decisões ágil. O impacto foi notável, com uma redução significativa de 60% nos chamados de suporte, inibição de ataques DDoS. A PayBrokers, agora equipada com uma infraestrutura resiliente e alinhada às melhores práticas, destaca-se como uma das principais operadoras de PIX no Brasil.

Quer saber mais sobre esse case? 

Tainá Aquino

Especialista em Conteúdos de Tecnologia e Analista de SEO da UDS. Formada em Jornalismo com MBA em Marketing e Branding.

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