Esperamos que apps bonitos sejam fáceis de usar e desempenhem o que propõem da melhor maneira possível. Em resumo, é isso que seus usuários desejam e esse conjunto é chamado de UX.
As dicas de UX aqui descritas não são inovadoras. Esperamos que, inclusive, sinta-se familiar com a maioria ou quem sabe, todas. Por falta de um processo definido, atenção ou até mesmo prazos irreais, essas considerações de User Experience são negligenciadas. Bad trip mesmo:
Reconheça o status e tipo de conexão
Quando seu smartphone está sem conexão (talvez em Modo Avião), quais de seus aplicativos se mantém utilizáveis? Diversos aplicativos realmente não fazem nada sem internet.
Além de nos ajudar a saber o status da conexão, apps também devem identificar o contexto da mesma, isto é: estou em uma rede Wi-fi? 3G ou 4G? Tais informações permitem que uma melhor experiência seja criada, afinal, sabemos que a satisfação do usuário é inversamente proporcional ao tempo que este passa olhando para mensagens de “loading”. No fim das contas, é muito desagradável perceber que algum aplicativo usou seus dados automaticamente para baixar coisas que você não queria ver. Uma ótima alternativa é permitir que o usuário selecione se deseja ou não baixar dados automaticamente ou apenas em redes Wi-fi. É evidente que tais questões variam de acordo com o contexto de sua aplicação. De toda forma, diagramar informações relevantes, independente da conectividade é uma ótima prática para manter usuários retidos.
Não assuste os usuários com infinitas notificações
Um mar de notificações não autorizadas dificilmente torna um app útil, o torna carente ou desprezível. Talvez soe como aquele conhecido que sempre tem uma “oportunidade fantástica para você” e precisa do seu tempo, sempre. Incluir notificações em seu aplicativo é uma ótima forma de exercitar bons conceitos de UX: aproveite para randomizar textos de acordo com o trigger que dispara tal notificação, afinal, ninguém deseja ver a mesma notificação sempre. O mais importante aqui é permitir que o usuário guie como as coisas funcionam. Em resumo, insira uma área para gestão de frequência de notificações em seu software e, caso isso prejudique os serviços que oferece, informe ao usuário.
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Você precisa de uma interface de busca?
Uma tela sem dados pode ser tão ruim quanto uma tela com muitos dados. Encontrar resultados sem relação com o que foi buscado apenas baixa a confiabilidade do aplicativo. Por outro lado, oferecer diversos tipos de filtros para poucas informações a serem manipuladas é um mal investimento. Como medir tais características? Pensar em uma matriz de possibilidades pode ser uma boa saída. Veja bem: caso você tenha desenvolvido uma aplicação para a área de vendas, por quais dados cada perfil de usuário se interessa? A matriz de possibilidades de uso, para cada perfil de usuário, te ajudara a decidir quais informações devem estar na tela como default e quais devem ser resultantes de um mecanismo de busca. Lembre-se: o incremento de buscas padrões (filtros) também deve ser embasado nos perfis de usuários, afinal, todos queremos agilidade para fazer uma consulta que realizamos com frequência.
Crie um fantástico processo de user onboarding
Comentamos sobre user onboarding em algum lugar neste blog. Pense em uma lista de amigos com zero amigos, ou até mesmo uma tela sem conteúdo. Aqui nos referimos ao design para nenhum conteúdo e a dica se resume na leitura destes dois outros artigos.