A infraestrutura de TI inclui todos os componentes que mantêm o ambiente tecnológico de uma empresa funcionando, desde o hardware físico até os serviços em nuvem. No passado, tudo era gerido internamente, o que exigia altos investimentos.
No entanto, com a transformação digital, surgiram novas abordagens, como a computação em nuvem, que permitem acesso rápido e escalável a tecnologias de ponta, facilitando a adaptação às mudanças do mercado.
Neste artigo, vamos explorar os principais elementos e práticas para otimizar sua infraestrutura de TI. O objetivo é aumentar o desempenho e a resiliência, criando ambientes mais eficientes. Boa leitura!
Principais componentes da infraestrutura de TI
Antes de falarmos sobre a otimização da infraestrutura de TI, é preciso entender que, em geral, ela é composta por diversos elementos essenciais que, juntos, suportam e conectam todas as operações. Abaixo, destacamos os principais componentes:
→ Hardware
Inclui servidores, dispositivos de armazenamento, equipamentos de rede e endpoints (como computadores e tablets), que formam a estrutura física e permitem o processamento e armazenamento de dados. Hoje, uma parte dessa infraestrutura pode ser terceirizada a outras empresas, através dos serviços de nuvem.
🔗 Leia mais:
- Como Escolher a Consultoria de TI Certa: entenda os requisitos e 5 principais players do mercado
- Consultoria AWS: como o serviço potencializa o uso da nuvem?
- A importância do Cloud FinOps para as empresas brasileiras
- Descubra como otimizar a gestão da infraestrutura de TI do seu negócio
- Como migrar Azure para AWS: passo a passo com ferramentas
→ Software
Sistemas operacionais, ERPs, CRMs e plataformas de virtualização realizam funções críticas e facilitam a interação com o hardware, além de ajudar na gestão e organização das operações empresariais.
→ Redes
Redes como LAN e WAN, junto a firewalls, VPNs e balanceadores de carga, interligam os dispositivos da empresa de forma segura e confiável, o que garante uma comunicação ágil.
→ Banco de dados
Armazenam e organizam os dados cruciais da empresa em um sistema robusto que garante segurança, confiabilidade e atualização constante. Isso facilita o acesso rápido a informações estratégicas, essenciais para a tomada de decisões eficazes e para a competitividade.
→ Serviços
Abrangem diversas atividades, como configuração de redes, gerenciamento de servidores, segurança, monitoramento, backups e desenvolvimento de aplicações. Esses serviços mantêm a infraestrutura atualizada e eficiente, apoiando a produtividade e a integração com novas tecnologias.
Tipos de infraestrutura de TI
Existem diversos modelos de infraestrutura, cada um com benefícios específicos:
- Infraestrutura tradicional: totalmente on-premises, essa abordagem oferece maior controle, mas exige altos investimentos em manutenção;
- Infraestrutura em nuvem: com flexibilidade, escalabilidade e redução de custos, permite que as empresas “aluguem” recursos de provedores como AWS ou Azure;
- Infraestrutura híbrida: combina recursos on-premises e de nuvem, ideal para empresas que desejam manter parte das operações locais;
- Infraestrutura hiperconvergente: integra computação, armazenamento e rede em uma única solução, facilitando o gerenciamento e a escalabilidade.
Qual o atual desafio de gerir essa infraestrutura?
A transformação digital trouxe muitos benefícios, mas também impôs novos desafios para os gestores de TI. Com o mercado cada vez mais competitivo e o acesso rápido às informações, é crucial que as empresas otimizem custos sem comprometer a qualidade.
Isso significa que, além de investir em uma infraestrutura de TI robusta, os gestores precisam encontrar maneiras de realocar recursos e reduzir despesas, uma tarefa que exige tanto estratégia quanto especialização.
Além disso, ao avaliar uma nova solução de TI, é sempre importante verificar se ela realmente está alinhada aos objetivos de crescimento e eficiência da empresa, além de garantir que haja expertise interna para lidar com ela. Só assim a empresa pode crescer com segurança e se adaptar às constantes mudanças do mercado.
Como otimizar a gestão de infraestrutura de TI?
Para lidar com esses desafios, empresas devem estar preparadas para implementar uma série de boas práticas e inovações. Sempre para aumentar a eficiência e usar de forma vantajosa os recursos disponíveis.
➡️ Uso de nuvem
Migrar para a nuvem oferece flexibilidade e escalabilidade. Com a nuvem, as empresas podem ajustar rapidamente o armazenamento e o processamento conforme necessário. Isso ajuda a reduzir custos, pois os recursos são pagos apenas pelo uso (pay-as-you-go).
Além disso, elimina a necessidade de manter muitos servidores físicos, reduzindo despesas com manutenção. A nuvem também agiliza a implementação de novos aplicativos e serviços, liberando a equipe de TI para focar em inovação.
➡️ Virtualização
A virtualização permite que uma máquina física hospede vários sistemas operacionais e aplicativos. Com isso, o hardware é melhor aproveitado, diminuindo a necessidade de dispositivos físicos adicionais.
Essa abordagem economiza espaço, energia e custos de manutenção. A virtualização também facilita o gerenciamento e a recuperação de desastres, pois os sistemas virtuais podem ser replicados e transferidos facilmente para outros servidores.
➡️ Automação e orquestração
Automatizar tarefas rotineiras e orquestrar contêineres aumenta a eficiência. A automação reduz o trabalho manual, eliminando tarefas como backups e provisionamento de recursos.
Já a orquestração, por meio de ferramentas como Kubernetes, facilita o gerenciamento de aplicativos complexos e escaláveis. Com automação e orquestração, a equipe de TI economiza tempo e consegue ajustar a infraestrutura em tempo real às necessidades do negócio.
➡️ Gerenciamento de capacidade e escalabilidade
Gerenciar a capacidade de TI é essencial para suportar o crescimento sem sobrecarregar os recursos. Ferramentas de monitoramento, como Prometheus e New Relic, ajudam a prever picos de demanda.
Isso permite saber quando aumentar ou reduzir a capacidade, evitando tanto o desperdício quanto os gargalos. Um bom planejamento de capacidade garante que a infraestrutura de TI esteja pronta para a carga de trabalho atual e futura.
➡️ Infraestrutura hiperconvergente
A infraestrutura hiperconvergente (HCI) integra computação, armazenamento e rede em uma única plataforma. Isso simplifica o gerenciamento e melhora a eficiência do datacenter.
Em vez de gerenciar componentes separados, a HCI consolida tudo em um único sistema. Esse modelo é ideal para empresas que querem reduzir a complexidade e otimizar os recursos de TI.
➡️ Gestão estratégica e política de TI
Profissionais de TI, ao aplicarem essas práticas, trabalham com métodos e métricas que contribuem para uma gestão mais estratégica.
A definição de políticas claras ajuda a otimizar processos e a alinhar a infraestrutura às metas do negócio. Com essa gestão estratégica, a TI agrega valor aos produtos e serviços e maximiza o retorno dos investimentos.
➡️ Investir na expertise de uma empresa especializada
Para empresas que desejam extrair o melhor da nuvem e otimizar custos, mas não contam com expertise interna ou tempo para desenvolvimento, contar com uma consultoria em computação em nuvem pode ser essencial.
Empresas especializadas possuem experiência aprofundada em soluções de diferentes provedores e nas melhores práticas do mercado, além de ajudar a evitar os riscos comuns da migração e otimização de sistemas.
Consultorias de serviço em nuvem oferecem suporte para definir uma estratégia alinhada aos objetivos do negócio, identificar o modelo de nuvem mais adequado (pública, privada ou híbrida) e implementar soluções personalizadas.
FAQ – Perguntas frequentes
O que é infraestrutura de TI tradicional e qual a diferença em relação à nuvem?
A infraestrutura de TI tradicional é aquela onde todos os componentes — servidores, armazenamento, redes e sistemas — são mantidos fisicamente no local da empresa, ou seja, on-premises.
Nesse modelo, a empresa é responsável por adquirir, manter e atualizar o hardware e o software internamente, o que demanda altos investimentos e equipes especializadas para gestão e manutenção.
Em contraste, a infraestrutura em nuvem permite que esses mesmos recursos sejam acessados remotamente, por meio de provedores de nuvem. Em vez de manter e gerenciar todo o hardware, a empresa “aluga” a capacidade e paga apenas pelo uso, sem necessidade de investir em equipamentos físicos. Esse modelo oferece mais flexibilidade e escalabilidade, permitindo ajustes conforme a demanda.
Quais são os principais benefícios da infraestrutura em nuvem?
A infraestrutura em nuvem oferece várias vantagens significativas para as empresas. Entre os principais benefícios estão:
- Flexibilidade: recursos podem ser ajustados rapidamente de acordo com as necessidades, permitindo expansão ou redução conforme necessário;
- Escalabilidade: permite aumentar a capacidade de armazenamento e processamento sem limitações físicas;
- Economia de custos: reduz a necessidade de investimentos em hardware e despesas com manutenção, permitindo que as empresas paguem apenas pelo que utilizam;
- Redução da carga de manutenção: a responsabilidade por atualizações e manutenção dos servidores fica com o provedor da nuvem, liberando a equipe interna para focar em projetos estratégicos.
Como o monitoramento pode melhorar a performance da infraestrutura de TI?
O monitoramento constante da infraestrutura de TI permite detectar e corrigir problemas de forma antecipada, garantindo o uso eficiente dos recursos. Com ferramentas de monitoramento, a equipe de TI consegue identificar sobrecargas, falhas em servidores ou redes e picos de uso que podem afetar a performance dos sistemas.
Esse monitoramento proativo ajuda a evitar interrupções nos serviços, assegurando alta disponibilidade e uma experiência de qualidade para os usuários. Além disso, ao identificar padrões de uso e demanda, é possível planejar melhor a capacidade e otimizar o desempenho, resultando em uma infraestrutura mais eficiente e estável.
