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Segurança em cloud: como proteger seus dados e evitar prejuízos

A segurança em cloud vai muito além da proteção do provedor. Neste guia, você verá os principais riscos, camadas de proteção essenciais e um checklist completo para fortalecer sua infraestrutura. Descubra também como a UDS, parceira da AWS, ajuda empresas a escalar com segurança e conformidade.

A segurança em cloud é uma preocupação crescente entre líderes de TI e executivos de alto escalão. Com a expansão dos ambientes multicloud e a adoção de tecnologias emergentes, a proteção dos dados na nuvem tornou-se essencial. 

De acordo com a IBM Cloud, até 2025, 99% das falhas de segurança em cloud serão atribuídas a erros do cliente, principalmente devido a configurações inadequadas. Isso reforça que o perigo está menos na nuvem e mais em como ela é usada.

Neste artigo exploraremos os principais riscos da falta de segurança em cloud, quais as camadas essenciais para garantir proteção de dados e como criar soluções práticas para evitar prejuízos.

Vantagens da segurança em cloud para as empresas

Ao migrar dados e sistemas para a nuvem, a segurança deixa de ser exclusivamente física e passa a incluir uma nova camada de governança digital. Aqui estão alguns ganhos práticos:

  • Redução de falhas manuais: automações eliminam boa parte dos erros humanos que antes eram comuns em servidores locais;
  • Backups automáticos: dados críticos são salvos periodicamente, com versões replicadas em diferentes regiões;
  • Redundância eficiente: alta disponibilidade e tolerância a falhas garantidas por arquiteturas distribuídas;
  • Acesso remoto controlado: permissões detalhadas e autenticação multifator impedem acessos indevidos;
  • Monitoramento em tempo real: ferramentas como AWS CloudWatch e GuardDuty detectam anomalias e comportamentos suspeitos;
  • Resposta rápida a incidentes: com alertas e automações, falhas e invasões são tratadas com agilidade, evitando prejuízos maiores.

Principais riscos da falta de segurança em cloud

Mesmo com todas essas vantagens, a nuvem não é imune a riscos, especialmente quando mal configurada. Os erros mais comuns incluem:

  • Má configuração de buckets: deixando dados sensíveis expostos publicamente;
  • Falta de criptografia: sem proteção, dados podem ser interceptados em trânsito ou comprometidos em repouso;
  • Credenciais expostas: chaves de API, tokens e senhas em repositórios públicos são portas abertas para ataques;
  • Engenharia social: ataques que exploram fragilidades humanas, como e-mails falsos ou engenharia reversa.

Camadas essenciais de proteção

Para garantir a segurança em cloud, não basta confiar apenas no provedor. É preciso construir uma arquitetura de proteção em camadas, que aborde acessos, dados, infraestrutura e respostas a incidentes. 

A seguir, entenda como cada camada atua para fortalecer sua operação:

→ IAM (Identity and Access Management)

O IAM é a base do controle de acesso em ambientes de nuvem. Com ele, é possível definir, com precisão, quem pode acessar o quê, quando e como. Dessa forma, o uso do princípio do menor privilégio garante que usuários e aplicações tenham acesso apenas ao que for estritamente necessário. 

Como resultado, reduzem-se os riscos de escalonamento de privilégios e movimentações laterais em caso de vazamento de credenciais.

✅Ferramentas: AWS IAM, Azure AD, Google IAM

→ Criptografia ponta a ponta

A criptografia protege os dados tanto em repouso quanto em trânsito. Além disso, o uso de KMS (Key Management Service) e HSMs ajuda a garantir a integridade e a confidencialidade das informações mesmo diante de acessos indevidos. 

Por isso, a criptografia deve ser tratada como uma camada crítica e nunca como opcional.

✅Padrões recomendados: AES-256, TLS 1.2+

→ VPCs, sub-redes e firewalls

Segmentar sua rede por meio de VPCs e sub-redes privadas é fundamental para isolar workloads e reduzir a superfície de ataque. Além disso, o uso de grupos de segurança e firewalls de camada 7, como WAFs, ajuda a bloquear tráfego malicioso em APIs e front-ends. 

Com isso, você ganha mais controle e visibilidade sobre o que está exposto e o que permanece isolado.

Guia definitivo da Migração para Nuvem.

✅Exemplo de uso: segmentar o ambiente de produção em uma VPC diferente do ambiente de testes.

→ Logs centralizados e imutáveis

Para garantir rastreabilidade, os logs precisam ser centralizados e protegidos contra alterações. Eles são essenciais para auditorias e investigações de incidentes. Ainda mais importante, devem ser mantidos em conformidade com normas como LGPD e ISO 27001. Portanto, invista em ferramentas que automatizem a coleta e a imutabilidade desses registros.

✅Ferramentas: AWS CloudTrail, Amazon S3 com versionamento, SIEMs

→ 5. Monitoramento e alertas inteligentes

Ter logs não basta. É necessário aplicar inteligência sobre eles. Ferramentas como AWS GuardDuty e Datadog conseguem identificar comportamentos anômalos em tempo real. 

Por exemplo: um pico súbito de requisições em um bucket ou login de um IP desconhecido fora do horário comercial. Nesses casos, alertas automáticos e ações corretivas ajudam a conter o incidente rapidamente.

✅Ferramentas: AWS GuardDuty, CloudWatch, Datadog, Splunk

→ 6. Proteção de endpoint e workloads

Mesmo workloads na nuvem precisam de proteção local. Por isso, plataformas como CWPP (Cloud Workload Protection Platform) e EPP (Endpoint Protection Platform) se tornaram indispensáveis. 

Elas monitoram a integridade de arquivos, bloqueiam execuções maliciosas e reduzem a superfície de ataque dentro de VMs, containers e funções serverless.

✅Exemplo: workloads que executam jobs sensíveis em ambientes multitenant.

→ 7. Conformidade e frameworks de segurança

Por fim, aderir a padrões de mercado como PCI-DSS, SOC 2, ISO 27001 e LGPD garante uma base sólida para auditorias e confiança dos stakeholders. Plataformas de segurança em cloud, como AWS Security Hub, permitem validar continuamente essas exigências. Assim, é possível automatizar correções e manter a conformidade de forma proativa.

✅Benefício adicional: credibilidade com clientes e parceiros.

Checklist para garantir segurança cloud

Aqui vai um guia prático para gestores de tecnologia reforçarem a segurança da nuvem:

  1. Configurar políticas de IAM com o princípio do menor privilégio;
  2. Ativar autenticação multifator (MFA) para todos os acessos críticos;
  3. Criptografar dados em trânsito e em repouso;
  4. Definir regras de firewall e segmentar redes em VPCs;
  5. Automatizar auditorias e centralizar logs com sistemas de alerta em tempo real;
  6. Automatizar backups e executar testes de recuperação periodicamente;
  7. Isolar ambientes de produção, homologação e desenvolvimento;
  8. Usar ferramentas como AWS GuardDuty, CloudWatch e Datadog para monitoramento contínuo;
  9. Aplicar patches e atualizações de segurança com frequência;
  10. Realizar testes de vulnerabilidade regulares;
  11. Garantir conformidade com normas como LGPD, ISO 27001, SOC 2 e PCI-DSS.

UDS + AWS: foco em segurança gerenciada

A UDS Tecnologia, AWS Advanced Partner, atua como consultoria especializada para empresas que querem segurança real, escalabilidade e eficiência. 

Em projetos como o da SKY, a UDS implementou uma estrutura baseada em AWS CloudFront que reduziu os custos operacionais de R$ 0,60 para R$ 0,01 por milhão de requisições, com 99,99% de disponibilidade e redução de 75% nos chamados de suporte​.

Além disso, clientes como a Verocard substituíram sistemas engessados por soluções personalizadas com total controle de segurança e performance. 

A UDS combina práticas DevSecOps, monitoramento contínuo, SIEMs, Zero Trust e criptografia robusta para proteger todo o ciclo de vida da aplicação na nuvem.

Quer saber como aplicar isso na prática? Fale com os especialistas da UDS e descubra como otimizar sua infraestrutura com alta performance.

Geovana Moura

Analista de Inbound Marketing e Conteúdo SEO na UDS Tecnologia. Comunicóloga com MBA em Gestão de Marketing.

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