Storage na nuvem tornou-se um dos principais pilares para a transformação digital em empresas no Brasil e no mundo, impulsionado pela demanda crescente por agilidade, escalabilidade e redução de custos.
No ambiente corporativo, adotar soluções de armazenamento fora do ambiente físico tradicional deixou de ser tendência para se firmar como ponto-chave na gestão de informações. Isso ficou ainda mais evidente diante de desafios como home office, crescimento exponencial dos bancos de dados, requisitos regulatórios mais rígidos e necessidade de colaboração remota.
Neste artigo, você vai encontrar um guia completo, realista e atualizado sobre como avaliar, escolher e implementar armazenamento em nuvem de forma segura, eficiente e preparada para crescer junto com sua empresa.
Por que storage em nuvem virou prioridade?
Empresas de todos os portes se depararam nos últimos anos com um novo contexto de negócios, muito mais volátil e digitalizado.
O volume de informações geradas nos ambientes corporativos cresce em média 25% ao ano, de acordo com o relatório “Cloud Data Storage Market Outlook”, publicado em dezembro de 2023. Arquivos, contratos, vídeos, logs de sistemas, bancos de dados completos, tudo isso concorre por um espaço seguro e de rápido acesso.
Nesse cenário, soluções baseadas em infraestruturas on-premises passaram a apresentar limitações claras. Limitar-se aos servidores locais resulta em:
- Altos custos de aquisição, manutenção e atualização periódica de hardware;
- Dificuldade para escalar conforme a demanda de crescimento dos dados;
- Riscos mais altos de indisponibilidade por falhas físicas, desastres ou ataques;
- Dificuldades em integrar recursos modernos de IA, analytics e automação.
Benefícios tangíveis do armazenamento na nuvem para empresas
A transformação digital exige que a TI dê respostas rápidas sem comprometer a organização. No universo do armazenamento em nuvem, listam-se ganhos como:
- Escalabilidade real: Amplie ou reduza recursos conforme as demandas do negócio, sem “gargalos” de infraestrutura;
- Flexibilidade e mobilidade: Acesse dados de qualquer lugar, a qualquer hora, de forma controlada e segura;
- Redução de custos: Pague apenas pelo que for contratado e utilizado; evite sobreprovisionamento;
- Backup e disaster recovery simplificados: Implemente cópias e planos de recuperação eficientes diante de falhas ou ataques, reduzindo o tempo de inatividade;
- Menor dependência de manutenção física: Menos preocupação com peças, espaço em rack, refrigeração ou energia elétrica.
Principais tipos de storage em nuvem: objetos, arquivos e blocos
A variedade de tecnologias disponíveis pode causar dúvidas para quem está começando. Por isso, torna-se fundamental compreender as diferenças entre os principais tipos de armazenamento oferecidos atualmente:
Armazenamento de objetos
Nesse modelo, dados são organizados como “objetos” únicos, com identificadores e metadados próprios. Ideal para armazenar grandes volumes de arquivos não estruturados, como imagens, documentos, backups, vídeos e dados para analytics.
- Vantagens: Facilitam buscas, versionamento, escalabilidade quase ilimitada;
- Uso típico: Portais corporativos, repositórios de documentos, integrações com apps de big data.
Armazenamento de arquivos
Segue o modelo tradicional de pastas e arquivos. O acesso é feito por protocolos conhecidos (como SMB, NFS ou FTP), simulando um disco virtual.
- Vantagens: Simulem o ambiente local, facilitando migrações e uso de aplicações legadas;
- Uso típico: Compartilhamento de arquivos entre equipes, home office, pastas colaborativas.
Armazenamento em blocos
Os dados são divididos em blocos de tamanho fixo, dispensando a noção de arquivos ou objetos. Indicado para aplicações que precisam de alta performance e baixa latência.
- Vantagens: Eleva o desempenho para bancos de dados, VMs e aplicações críticas;
- Uso típico: ERPs, bancos de dados transacionais, ambientes de virtualização.
A escolha do tipo de armazenamento afeta diretamente a performance e os custos.
O segredo está em personalizar a arquitetura conforme as necessidades: usar armazenamento de objeto em projetos com muito conteúdo não estruturado, arquivos para colaboração e blocos para aplicações que não podem sofrer lentidão ou perda de performance.
Estratégias para migração segura e inteligente de dados
Migrar de um ambiente tradicional para soluções baseadas em nuvem não precisa ser uma fonte de estresse. Contudo, é preciso planejamento detalhado, testes, capacitação das equipes e acompanhamento constante, principalmente nos primeiros meses.
Veja abaixo um roteiro prático e direto para a migração:
- Inventariar ativos digitais: Listar todos os sistemas, arquivos e bancos de dados a serem migrados;
- Classificar informações: Definir níveis de sensibilidade, prioridades e requisitos legais para cada tipo de dado;
- Escolher o modelo de storage adequado: Pode ser objeto, arquivo, bloco ou híbrido, conforme já explicado;
- Mapear interdependências: Avaliar o que depende de sistemas legados, integrações, APIs ou microserviços;
- Testar a transferência: Iniciar pela movimentação de arquivos menos críticos, avaliar performance e solucionar eventuais falhas;
- Treinar equipes: Garantir que todos, do operacional ao estratégico, conheçam o novo padrão de acesso e salvamento;
- Implementar segurança e backup: Configurar criptografia, firewalls, monitoramento e rotinas de backup automatizado;
- Avaliar e validar: Apenas após testes extensivos e dupla validação, agendar a troca definitiva do ambiente antigo para o novo.
Migrar em etapas, com checkpoints, reduz a chance de surpresas. A jornada pode demorar de algumas semanas a vários meses, dependendo do volume de dados e da complexidade das integrações.
Migrar para a nuvem é como mudar de casa: exige paciência, organização e bom planejamento.
Empresas que passam por esse processo e investem em automação na integração conseguem acelerar ganhos, reduzir riscos de downtime e extrair mais rapidamente o aproveitamento dos novos recursos.
Integração com sistemas legados: desafio (e oportunidade) para o storage na nuvem
Grande parte das empresas conta com sistemas desenvolvidos há anos, funcionando como verdadeiras engrenagens do negócio. Bancos de dados antigos, ERPs robustos, soluções financeiras ou operacionais criadas sob medida fazem parte da realidade, e é aí que a integração com o armazenamento em nuvem pode parecer um obstáculo.
Na prática, há formas de conectar o modelo de storage moderno ao legado sem rupturas bruscas, usando:
- Gateways de storage que traduzem protocolos e permitem acesso simultâneo via rede corporativa e cloud;
- APIs e microserviços, que destravam a troca de volumes de dados em tempo quase real;
- Sincronização e replicação automática, criando ambientes híbridos e coexistentes;
- Ferramentas de integração que cuidam de logs, permissões e rastreabilidade, respeitando as regras do sistema legado.
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Em algumas situações, pode ser estratégico manter parte dos dados no data center próprio e outra parte na nuvem, com sincronização constante e arquiteturas redundantes.
Para saber mais sobre técnicas e cases, o guia de escolha de armazenamento para empresas traz insights detalhados sobre combinações possíveis.
Soluções híbridas: quando manter parte dos dados localmente faz sentido
Embora o armazenamento em nuvem seja extremamente versátil, existem cenários em que manter parte dos dados “em casa” pode ser adequado, por questões regulatórias, latência, dependências específicas ou para atender aplicações que demandam tempo de resposta mínimo.
Modelos híbridos já não são exceção. São uma escolha consciente para muitas companhias:
- Dados sensíveis ou confidenciais permanecem localmente, enquanto dados operacionais vão para a nuvem;
- Backups de missão crítica são replicados em tempo real, garantindo múltiplas cópias distribuídas;
- Processamento intenso é feito localmente, liberando apenas resultados ou logs para ambientes cloud.
O segredo está em mapear processos, segregando e classificando as informações para obter o melhor de ambos os mundos. Não há receita única, cada empresa constrói sua arquitetura conforme suas necessidades e tolerância a riscos.
Critérios para escolher a melhor solução de storage corporativo
Tomar a decisão certa exige avaliar muito além do preço. O custo deve ser mensurado em relação ao benefício, ao alinhamento com metas de negócio e às necessidades reais de cada projeto.
Considere os seguintes critérios:
- Volume de dados: Projete o crescimento do uso e verifique se a solução pode escalar junto;
- Necessidade de backup: Priorize plataformas que automatizam cópias, políticas de retenção e recuperação;
- Integração com outras plataformas: Certifique-se que o storage se conecta com outros sistemas já usados pela empresa, como ERPs, CRMs, analytics e soluções legadas;
- Padrões e certificações de segurança: Opte por fornecedoras com histórico comprovado de compliance, atualizações frequentes e auditorias recorrentes;
- Políticas de governança e controle: Avalie as opções de relatórios, rastreamento de acessos e logs para facilitar auditorias e conformidade;
- Custos e previsibilidade: Analise tarifas de armazenamento, transferência de dados, uso de recursos extras e possibilidades de otimização dos gastos, com base em informações de otimização de custos na gestão de cloud;
- Assistência especializada: Parceiros de consultoria agregam valor guiando decisões técnicas, sugerindo integrações e mapeando riscos (há conteúdos detalhados sobre consultoria em cloud que ilustram melhor esse papel).
UDS Tecnologia: Consultoria em Cloud para Storage na Nuvem Eficiente
Nossos especialistas trabalham lado a lado com as empresas para implementar políticas robustas de segurança, otimizar processos e garantir a conformidade com normas regulatórias. Isso permite que as organizações concentrem seus esforços no core business enquanto cuidamos dos detalhes técnicos e da gestão do armazenamento na nuvem.
Como exemplo de case: a SKY, maior operadora de TV via satélite do Brasil, enfrentava altos custos e instabilidade na plataforma DirecTV GO. Como consequência, a escalabilidade se tornava limitada e a previsibilidade de gastos, quase inexistente.
Com apoio da Consultoria Cloud da UDS, a empresa adotou uma estratégia de FinOps baseada em automações e boas práticas. Um dos resultados mais expressivos foi a redução do custo por milhão de requisições de R$ 0,60 para apenas R$ 0,01.
Para alcançar esse desempenho, foram usadas ferramentas como o AWS CloudFront e implementadas rotinas de shutdown automático. Além disso, houve uma reestruturação completa da arquitetura cloud, com foco em performance e governança. Esse case mostra como o FinOps AWS pode ir além da redução de custos, também garante estabilidade, escalabilidade e visibilidade operacional.
Se a sua empresa busca acelerar a transformação digital, manter-se competitiva e proteger seus dados, investir na consultoria em cloud da UDS é o caminho comprovado para resultados sólidos e sustentáveis.
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Perguntas frequentes sobre storage na nuvem
O que é armazenamento na nuvem empresarial?
Armazenamento na nuvem empresarial é o serviço oferecido por provedores que permite a empresas guardar, acessar, compartilhar e proteger dados remotamente pela internet. Assim, em vez de manter servidores locais físicos, o ambiente online permite crescimento flexível, integração com novas tecnologias, backup automatizado e acesso seguro de qualquer lugar, atendendo demandas de equipes, sistemas e setores críticos. O conceito pode ser consultado em detalhes na Wikipédia sobre armazenamento em nuvem.
Como escolher a melhor nuvem para empresas?
Para escolher a melhor solução, avalie: volume e tipo de dados, requisitos de segurança e compliance, integrações necessárias, disponibilidade de suporte e flexibilidade de expansão. Também leve em conta a possibilidade de personalização, custos totais (armazenamento, transferência, integrações) e se existe assistência especializada. Consultorias em computação em nuvem são úteis nesse processo.
Quais as vantagens do cloud storage?
Os principais benefícios são: agilidade para aumentar ou reduzir capacidade, acessibilidade remota, redução de custos de infraestrutura, facilidade de colaboração, backup automatizado, alta disponibilidade, integração com aplicações modernas e mecanismos avançados de segurança. O uso torna-se possível para empresas de todos os portes, dado que se paga de acordo com o uso fortalecido pelo controle central do ambiente.
Como garantir a segurança dos dados na nuvem?
A segurança depende de práticas como criptografia dos arquivos (em repouso e em trânsito), controles de acesso granulares, sistemas de monitoramento e auditoria constante, planos de backup e disaster recovery, além de atender à legislação e normas vigentes. A governança de nuvem traz diretrizes sobre proteção e rastreabilidade de informações que devem ser consideradas no planejamento corporativo.
Quanto custa um serviço de armazenamento na nuvem?
O custo varia conforme volume de dados, performance desejada, necessidade de transferência, retenção de backups, integrações e recursos extras como segurança avançada. Geralmente, o modelo é pay-per-use: paga-se pelo que é efetivamente armazenado e acessado. Soluções mais sofisticadas podem incluir taxas de transferência e serviços adicionais, que precisam ser avaliados no planejamento orçamentário. Uma gestão eficiente dos custos na cloud faz toda diferença para evitar surpresas e encaixar as necessidades no orçamento da empresa.
