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Dois jovens (um homem e uma mulher) realizando Testes Unitários para desenvolvimento de Software
Dois jovens (um homem e uma mulher) realizando Testes Unitários para desenvolvimento de Software

Testes Unitários: o que são e como aplicar técnicas e ferramentas

Testes Unitários garantem a qualidade do código, verificando pequenas partes para prevenir problemas futuros. Eles podem ser manuais ou automatizados, e ferramentas como JUnit, NUnit e PHPUnit são comumente usadas. A escolha da ferramenta depende das necessidades do projeto e das linguagens de programação. Entenda as melhores aplicações nesse artigo.

O que você vai encontrar neste artigo:

Lembra daquela história da corrida entre um coelho e uma tartaruga? O que você talvez ainda não saiba é que essa fábula tem muito a nos ensinar sobre Teste de Unidade.

Criado por Mike Cohn, o conceito da pirâmide de testes compara um coelho barato com uma tartaruga cara. O estudo diz que investir em Testes Unitários é mais recompensador que gastar mundos e fundos em teste de GUI. Isso porque é bem mais vantajoso custear testes menores, mais rápidos e baratos, do que testes enormes que são difíceis de se manter.

Nesse artigo você entenderá o método por trás dessa teoria e saberá o que é, como e quando aplicar Testes Unitários.

O que são Testes Unitários?

Durante o Desenvolvimento de Software, é preciso verificar a qualidade de cada item do código. Imagine que cada projeto é como uma construção predial, onde cada andar precisa ser verificado antes de avançar para a próxima etapa.

Quando falamos de Testes Unitários, é como se fosse um conjunto de inspeções detalhadas de cada componente desse prédio. Da mesma forma que o engenheiro verifica a base do edifício, um desenvolvedor deve garantir que cada unidade do código funcione perfeitamente. Dessa forma, é possível evitar problemas futuros e criar um projeto robusto e confiável. 

Sendo assim, o Teste Unitário é uma metodologia de verificação das menores unidades em sua aplicação, tendo em vista as funções e procedimentos em línguas dos sistemas.

🔗Leia também: Como contratar um desenvolvedor de aplicativo? →

Objetivos e benefícios dos Testes Unitários

Ao contrário do que muitos pensam, os Testes Unitários não servem especificamente para verificar se uma funcionalidade está em pleno funcionamento. O principal objetivo de um Teste Unitário é garantir que uma determinada aplicação se mantenha funcionando mesmo depois de alguma alteração na base do código.

A partir dessa prática de melhoria contínua, é possível acelerar o processo de desenvolvimento e potencializar a colaboração entre as equipes, visto que, com a cobertura de testes frequentes, fica mais fácil de entenderem o que acontece e como o código se comporta.

Principais benefícios do teste de unidade

  • Redução de erros: melhoria na qualidade do código e aumento da confiabilidade e estabilidade do sistema, o que resulta em menos falhas ocultas;
  • Aumento da satisfação dos usuários: problemas que são frequentemente tidos como difíceis de detectar são minimizados e até previstos, o que ocasiona em menos bugs e, consequentemente, na maior fidelização de clientes;
  • Documentação prática: facilidade na manutenção por terceiros, o que ajuda a identificar o fluxo funcional e a lógica da programação;
  • Redução de custos: aplicabilidade em menor escala, o que significa que é possível automatizar testes e economizar com mão de obra;
  • Otimização de tempo: uma vez que os Testes Unitários são codificados, é possível reaproveitar o mesmo código para rastrear novos bugs;
  • Aumento da eficiência: identificação e correção de problemas antes mesmo de afetarem o sistema, o que otimiza a responsividade do Software.

Como fazer Testes de Unidade: principais metodologias

Antes de iniciar o processo de testagem, é preciso avaliar qual tipo de teste faz mais sentido dentro de cada operação. De todo modo, o teste de unidade deve ser escrito já no começo do projeto e executado toda vez que houver alguma alteração no código. Isso evita que pequenas falhas se transformem em grandes erros.

Seja em Java, Python ou Mockito, existem dois tipos de Testes Unitários:

  • Testes Unitários manuais: o foco é simular a experiência do usuário, sendo ideal para conferência de funções e características complexas. Vale ressaltar que, por dependerem diretamente de pessoas, esse processo pode demorar mais que o costume e ter um custo mais alto.
  • Testes Unitários automatizados: apesar de levarem mais tempo na criação e manutenção, são considerados muito ágeis por serem realizados através de códigos e programas e reutilizáveis. No entanto, por não dependerem de humanos, podem não detectar algumas falhas.

Dito isso, a melhor solução é buscar um equilíbrio entre os dois tipos de teste e equilibrar as etapas automatizadas e as com profissionais trabalhando.

Passo a passo para realizar Testes Unitários:

  1. Defina o objetivo: entenda o que se deseja testar e deixe óbvia a teoria do que espera que aconteça;
  2. Escreva o código: garanta clareza, concisão e praticidade em caso de modificações necessárias;
  3. Escreva o teste: redija a verificação do código considerando os resultados possíveis e, entre eles, qual é o cenário ideal;
  4. Execute o teste: verifique se o resultado corresponde ao cenário que escreveu anteriormente;
  5. Analise os resultados: em suma, no caso de um cenário ruim, corrija o código e faça um novo teste. Já se logo de primeira o cenário ideal foi alcançado, considere o teste concluído.

🔗Leia também: Teste de Carga: avaliação da capacidade e performance de sistemas →

Principais ferramentas para Testes Unitários

Há quase que uma infinidade de ferramentas para testes de unidade, por isso que o ponto de partida deve ser conhecer as linguagens de cada uma delas. De forma geral, há três que se destacam no mercado:

  •  JUnit

Conhecida por possuir suporte para aplicações gráficas, a JUnit permite a implementação de Testes Unitários através da linguagem Java. Além disso, podemos destacar vantagens como: framework orientado a objeto, layout intuitivo e simples e download na web grátis.

  • NUnit 

Sendo uma das ferramentas mais utilizadas do mercado, a NUnit permite a implementação de testes através da linguagem .NET. Assim, vale ressaltar o alto número de classes e métodos que facilitam e auxiliam no processo de criação.

  • PHPUnit 

O sucesso da PHPUnit pode ser explicado pelo seu fundamento : encontrar os erros da forma mais rápida possível, até mesmo antes do reporte do usuário. Trata-se de um framework desenvolvido para linguagem PHP. Além disso, se utiliza de testes automatizados executados de forma contínua desde o primeiro passo do desenvolvimento do sistema.

Como decidir a melhor ferramenta para seus testes?

É essencial ter em mente quais são as necessidades fundamentais da aplicação dos testes e então determinar minuciosamente os recursos específicos da sua solução ideal. Para isso, algumas técnicas podem proporcionar o direcionamento correto.

  • Unidade funcional ou caixa preta: aborda as funcionalidades dos componentes para verificar a validade da interface e determinar limites e similaridades;
  • Unidades estruturais ou caixa branca: valida os componentes capazes de satisfazer alguns requisitos funcionais e cartografa quais os seus percursos;
  • Baseada em erros ou caixa cinza: realiza avaliações de risco e verifica se existem defeitos no sistema. Além disso, geralmente é utilizada por quem já conhece o código.

E aí, você já realizou Testes Unitários? Espero que esse artigo tenha sido valioso para você. Acompanhe o Blog UDS para acessar mais conteúdos relevantes.

Geovana Moura

Analista de Inbound Marketing e Conteúdo SEO na UDS Tecnologia. Comunicóloga com MBA em Gestão de Marketing.

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