7 gigantes da tecnologia que apostam na IA em saúde

7 gigantes da tecnologia que apostam na IA em saúde

Saúde, Tecnologia, Tendência e Inovação, Transformação Digital

Nos últimos anos, pelo menos 7 gigantes da tecnologia passaram a apostar em Inteligência Artificial (IA) em saúde, mostrando que a tecnologia médica está conquistando o mundo e transformando a indústria das ciências da vida como a conhecemos.

Para corresponder às capacidades humanas de diagnosticar e tratar as doenças, e então superá-las, essas gigantes da tecnologia estão investindo no desenvolvimento de inteligência artificial, aprendizado de máquina e computação cognitiva.

Além disso, a saúde não é apenas uma indústria lucrativa, mas também um meio de melhorar a imagem destas empresas e manter a confiança de seus usuários. A Apple, o Google e o Facebook, através da Cambridge Analytica, já manejaram indevidamente os dados dos usuários e/ou apresentaram vulnerabilidades em seus serviços. Uma forma destas empresas melhorarem a sua imagem pública e permanecerem relevantes na indústria de tecnologia é investir em tecnologias da saúde.

A seguir, confira como as 7 gigantes da tecnologia estão apostando na indústria da saúde.

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Google

Com o surgimento da Inteligência Artificial, o Google fez avanços impressionantes no cenário das ciências biológicas nos últimos anos. Em 2014, o Google adquiriu a DeepMind, uma empresa de tecnologia voltada a fazer os computadores pensarem como humanos, o que poderia permitir o diagnóstico de doenças com mais precisão.

A DeepMind tem mostrado progresso: o software de monitoramento Streams é um aplicativo de alerta instantâneo que busca e verifica rapidamente condições de risco de vida, como septicemia e lesão renal aguda.

O Streams envia um alerta instantâneo ao médico para que ele possa atender o paciente imediatamente. Essa tecnologia economiza até horas de atendimento e exames, ajudando pessoas com doenças graves com muito mais rapidez.

O Google também espera usar a visão computacional para identificar e diagnosticar doenças com precisão a partir do diagnóstico por imagem, alcançando uma precisão semelhante à humana. A empresa teve sucesso com as determinações de sintomas auxiliadas por computador em algumas áreas, como oftalmologia (tratamento da retinopatia diabética) e patologia digital (usando algoritmos para auxiliar no diagnóstico de câncer de mama em biópsias).

A gigante das buscas também está avançando na radioterapia para explorar como o aprendizado de máquina pode acelerar o tempo que leva para os equipamentos formarem um plano segmentado a fim de evitar nervos e órgãos vitais no tratamento do câncer. Se esta experiência for bem-sucedida, os algoritmos podem ser desenvolvidos para serem usados em outras partes do corpo.

Outra iniciativa é uma parceria com a Novartis para desenvolver lentes de contato equipadas para a detecção de glicose. Isso forneceria aos pacientes com diabetes uma forma não invasiva de medir seus níveis de glicose, além de outros recursos, como sensores de qualidade do ar e temperatura.

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Apple

O aplicativo Apple Health pode ser acessado facilmente no iPhone, iPad e Apple Watch. A ferramenta usa sensores para fornecer aos usuários informações sobre passos percorridos, calorias queimadas e frequência cardíaca, além de monitorar o sono, nutrição e atenção plena.

7 gigantes da tecnologia que apostam na IA em saúde

Mas a Apple se aventurou ainda mais na tecnologia de saúde com o desenvolvimento do HealthKit e do CareKit, interfaces de programação de aplicativo (API) que permitem compartilhar dados com outros aplicativos de saúde.

A Apple também criou um aplicativo de pesquisa médica chamado EpiWatch, que permite a pacientes com epilepsia o rastreamento de potenciais gatilhos de convulsões e verificar horários de tomada de medicamentos. Ele se integra ao aplicativo Apple Health para registrar dados de frequência cardíaca com acelerômetro e giroscópio, que fornecem informações valiosas a pesquisadores da John Hopkins Medicine sobre o impacto que as convulsões têm nos pacientes durante um ataque.

Com essas informações, a área de pesquisa médica pode obter uma melhor compreensão da epilepsia e desenvolver tratamentos melhores e mais eficazes.

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Amazon

Os investimentos em saúde da Amazon já tiveram altos e baixos. A principal desvantagem foi o fim da Haven, uma parceria que começou há alguns anos com a Berkshire Hathaway, de Warren Buffett, e a J.P. Morgan Chase.

Este empreendimento teve como objetivo fornecer serviços de saúde e seguros a um custo menor para os funcionários dessas empresas, com potencial de expansão para outras empresas também.

Mas esse revés não significa que a Amazon esteja se afastando da área de saúde. Pelo contrário: o Amazon Care é o ramo especializado de telemedicina da empresa e já tem um alcance de mais 21 estados nos Estados Unidos. Anteriormente, o serviço estava disponível apenas para os próprios clientes da Amazon, mas em abril de 2021 a empresa anunciou que a Amazon Care também se expandirá para outras empresas em todos os EUA.

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Walmart

Alguém pode se surpreender ao ver uma multinacional de varejo como o Walmart se aventurar na área de saúde. No entanto, a empresa americana vem construindo uma base sólida neste setor nos últimos anos, sem quaisquer sinais de desaceleração.

Nos EUA, o Walmart estabeleceu 600 locais de teste Covid-19 e está planejando lançar vacinas contra a doença em 11 estados; além disso, abriu 20 centros de saúde independentes completos com atendimento primário e de emergência, laboratórios e muito mais. Até 2029, a rede de saúde da Walmart deverá se expandir para 4.000 clínicas.

O objetivo da varejista é tornar os cuidados de saúde de qualidade mais baratos e acessíveis aos consumidores e aproveitar uma vantagem estratégica: 90% dos americanos moram a menos de 16 quilômetros de uma loja do Walmart.

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IBM

A gigante da tecnologia de computadores levou a computação cognitiva a outro nível, utilizando vários tipos diferentes de inteligência artificial em suas criações, incluindo aprendizado de máquina, processamento de linguagem natural (PNL) e geração de narrativas e interação linguística entre humanos e computadores.

O IBM Watson Health está usando uma combinação dessas tecnologias para fornecer soluções de saúde cognitiva para o setor de ciências da vida, incluindo:

  • Um chip que pode diagnosticar condições de risco de vida mais rápido do que qualquer teste de laboratório.
  • Um sistema que pode dizer se um paciente tem uma doença mental com base nas palavras que ele usa.
  • Uma câmera que pode examinar a estrutura molecular de uma pílula e dizer se ela é real ou falsificada.

A IBM também criou vários sistemas para melhorar os resultados de exames, ajudando no diagnóstico e facilitando a tomada de decisões. Por exemplo, a IBM fez parceria com o centro de câncer Memorial Sloan-Kettering, em Nova York, para desenvolver o Watson for Oncology, um sistema que utiliza processamento de linguagem natural para auxiliar oncologistas no tratamento de pacientes.

O Watson pode compreender palavras e contextos e digitalizar informações do arquivo médico do paciente rapidamente, assim como extrair textos de periódicos médicos e livros didáticos. Esses dados são então usados para formular um plano de tratamento personalizado, melhorando a experiência do paciente.

O Watson for Oncology já foi testado na Índia, em parceria com o Manipal Hospitals, e também é usado em mais de 16 instalações e centros acadêmicos, tratando mais de 200.000 pacientes com câncer.

O IBM Watson Health também está trabalhando com a Pfizer, líder global farmacêutica, para reunir imunoncologia, um tratamento de câncer inovador, e tecnologia de computação cognitiva para ajudar a acelerar a descoberta de medicamentos para o tratamento de câncer.

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Microsoft

A gigante do software tem uma história complicada na área de saúde. Em 2019, ela terminou com o HealthVault, seu sistema de registro de saúde pessoal online, lançado em 2007. Sua linha de rastreadores fitness, a Microsoft Band, também seguiu um destino semelhante. Mas, em vez de desistir, a Microsoft redirecionou seus esforços para a computação em nuvem e em Inteligência Artificial na área da saúde.

Recentemente, a empresa lançou seu Sistema de Registro e Aplicação de Vacinas nos Estados Unidos, a fim de auxiliar a campanha de vacinação contra a Covid-19. No Reino Unido, a Microsoft se uniu a 13 startups que trabalham em ferramentas de IA para ajudar o setor de saúde do país.

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NVIDIA

A fabricante de placas de vídeo e processadores gráficos (GPU) tem feito avanços no setor de saúde e ainda tem um ramo dedicado a oferecer soluções em sua plataforma de computação.

Sua mais recente incursão na área da saúde envolve uma parceria com a Universidade de Harvard para desenvolver um kit de ferramentas de pesquisa do genoma baseado em Inteligência Artificial, capaz de sequenciar um genoma inteiro em apenas 30 minutos.

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Os desenvolvimentos aqui mencionados mostram que as gigantes de tecnologia buscam desempenhar um papel importante nas áreas da medicina, cuidados médicos e saúde digital, trazendo inovações interessantes. Pode ser apenas uma questão de tempo até que a indústria das ciências da vida adote essas soluções de tecnologia no setor de saúde, impactando a forma como organizações, médicos e outros funcionários trabalharão no futuro para salvar vidas.

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Autor

Simone Marques

Jornalista, especialista em mídias digitais e estrategista de conteúdos de tecnologia na UDS.

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Jornalista, especialista em mídias digitais e estrategista de conteúdos de tecnologia na UDS.