Pensando em 2022? Pois a gente já antecipa aqui o seu 2025 e tudo o que você precisa saber para exercer uma boa liderança na Transformação Digital. É importante estar adequado ao perfil híbrido e preparado para enfrentar o tsunami de novas tecnologias, negócios e comportamentos pós-Covid-19.
Nesse artigo você vai conferir os seguintes conteúdos: - Quais são os 4 tipos de lideranças na era da transformação digital. - A oportunidade única que ninguém te contou sobre falhar para vencer. - Por que a aceleração digital deve levar em conta o bem-estar das pessoas. - Quais são as habilidades de gestão mais importantes para os líderes híbridos. - O que empresas inovadoras estão fazendo para impulsionar o crescimento e estimular a inovação disruptiva. - Como romper com o “Complexo da Torre de Marfim”.
Mudanças rápidas exigem rápida adaptação. E daí todo mundo diz para ser ágil, flexível e se adaptar ou você vai ficar para trás. Mas ninguém te disse que o mais importante é adotar a mentalidade de “falhar rápido”.
Exatamente, é mais que assumir o risco de errar: é errar mesmo e o quanto antes – esse é o novo framework que deve ser usado como base para a cultura disruptiva e tecnológica que vai vigorar de agora em diante.
Veja, não é como você vai reagir a partir das novas perspectivas operacionais e de comunicação, é muito mais que isso. É como satisfazer AGORA as expectativas das pessoas que também estão em mudança permanente, porque os seus negócios dependem delas.
Uma rara oportunidade para lideranças de tecnologia
Você sabe que não existe nenhuma fórmula para orientar como as lideranças devem agir, isso é uma falácia. O que temos são boas práticas e uma raríssima oportunidade histórica de testar iniciativas e errar rapidamente. É isso que vai ajudar a encontrar possibilidades de acertos com investimentos controlados.
Como a liderança deve incluir nos seus planos os novos comportamentos e exigências dos consumidores? O primeiro passo é não tratar usuários como números. O segundo passo é colher (mais) informações sobre o comportamento atual dos consumidores. As melhores empresas usam essas informações para criar experiências personalizadas e planejar novas ações estratégicas, aderindo ao conceito de Business Agility.
A aceleração digital deve levar em conta as pessoas e seus sentimentos. Nessas situações, o líder adequado sabe engajar, colaborar e unir, em vez de focar apenas em resultados – eles vão vir de forma natural, desde que você saiba lidar com os anseios humanos e conectar os seus negócios com eles – por isso é importante incluir o bem-estar no cenário da aceleração tecnológica. Sem bem-estar não há conexão; sem conexão, nada feito.
Vamos te mostrar agora mais insights para liderar neste cenário.
De acordo com esse relatório da Gartner existem 4 tipos de lideranças híbridas, conforme seu grau de plasticidade, resiliência e maturidade:
Campeões: Líderes com a mentalidade e o conjunto de habilidades corretos para liderar uma força de trabalho híbrida.
Lutadores: Líderes que têm a mentalidade certa, mas não possuem o conjunto certo de habilidades para liderar uma força de trabalho híbrida.
Resistentes: Líderes que têm o conjunto de habilidades certo, mas uma mentalidade fechada em relação a uma força de trabalho híbrida.
Retardatários: Líderes que não possuem a mentalidade certa e o conjunto de habilidades necessárias para liderar uma força de trabalho híbrida.
(Fonte: Gartner)
Os líderes que impulsionam o sucesso a partir de modelos não tradicionais de força de trabalho veem a mudança para o modelo híbrido como uma oportunidade, têm um mindset emocionalmente maduro e que lida bem com a ausência de controle.
Essa mentalidade aberta é fundamental, mas conjuntos de habilidades de gestão também são importantes.
A liderança híbrida deve ser capaz de:
– Promover o desempenho, mesmo quando as equipes estão remotas, sem monitoramento ou supervisão de perto.
– Defender o desenvolvimento para garantir que os funcionários estejam equipados com as habilidades necessárias para impulsionar o desempenho atual e futuro.
– Comunicar-se de forma eficaz por meio de uma variedade de canais para liderar equipes virtuais e internas.
– Conectar funcionários remotos com seus colegas, apoiando todos eles para impulsionar o seu alto desempenho e fazer a diferença para a empresa.
– Promover climas de equipe inclusivos, independentemente da escolha do local de trabalho pelos funcionários.
– Criar confiança e segurança psicológica para que os trabalhadores dispersos se sintam seguros para compartilhar seus desafios para a solução coletiva de problemas.
– Estabelecer a cultura e as normas da equipe em todas as equipes internas e remotas.
Inovação, tecnologia, inclusão e diversidade
Você não acorda todas as manhãs e pensa: “Sou cliente desta incrível xícara de café que estou bebendo agora” ou “Sou executivo desta grande organização para a qual trabalho”. Começamos e terminamos nosso dia como humanos.
Com a pandemia, o significado da ação de trabalhar mudou: as pessoas querem viver melhor suas próprias vidas. E, por isso, o movimento para migrar das metrópoles para morar no interior é reflexo disso.
Assim, deixou de fazer sentido ficar horas no trânsito, dentro de aquários refrigerados sem sol, sentados por horas, como uma peça mecânica de uma engrenagem impessoal e sem vida. As pessoas querem sentir pertencimento e ter um propósito claro de vida. Por isso, o líder precisa mostrar aos colaboradores que a empresa é um ecossistema vivo, incorporando essas ressignificações ou vai perder talentos especializados.
O papel da liderança (principalmente CIOs, CEOs e CTOs) é ajudar a criar uma força de trabalho saudável, diferente do modelo resistente e controlador, com uma população de funcionários esgotada, voltada à produtividade sem estar conectada de verdade à empresa.
Muitas empresas inovadoras estão criando equipes e funções que refletem sua base de clientes diversificada para estimular a inovação disruptiva, levando a melhores produtos e soluções para os clientes.
No entanto, adotar a diversidade em equipes traz vantagem competitiva ao fomentar inovações e evitar preconceitos, inclusive tecnológicos, como os algoritmos racistas. Quando a diversidade da sua equipe reflete a diversidade dos clientes, sua empresa é capaz de criar produtos e soluções que os consumidores vão desejar ter em suas vidas.
Uma liderança eficaz
Os líderes eficazes incentivam os colaboradores a expressarem suas perspectivas, com a certeza de que seus insights estão contribuindo para um resultado melhor, sem medo de represálias. Por isso, a era da cultura organizacional baseada no comportamento passivo e receoso do chefe chegou ao fim.
Mas cuidado, a diversidade não é uma bala de prata. É importante encorajar opiniões divergentes: o pensamento diversificado abrange origens socioeconômicas, gerações, educação, geografias, diferenças culturais e muito mais.
Como romper com o “Complexo da Torre de Marfim”?
- Certifique-se de que todas as vozes sejam ouvidas. Busque aumentar a consciência dos preconceitos. Os indivíduos precisam se conscientizar de seus próprios preconceitos inconscientes em muitas categorias, como etnia, religião, sexualidade e peso.
- Aposte em ferramentas de comunicação seguras, efetivas e de excelência em performance. As pessoas tiveram tempo para analisar e rever suas vidas durante a pandemia e descobriram que é bom trabalhar em casa. Essa é uma tendência sem volta.
- Funcionários e investidores querem saber mais sobre as posições das empresas em uma ampla variedade de questões. Essas pessoas estão exigindo transparência e que as empresas tomem uma posição: o que você acha sobre igualdade? O que sua marca faz a respeito das mudanças climáticas?
A flexibilidade radical vai se tornar o modelo híbrido de força de trabalho mais prevalente no mundo pós-COVID-19, e as lideranças certas são essenciais para operacionalizar esse modelo emergente de força de trabalho de maneira eficaz.
Nada mais será como antes. E você, quais as suas intenções que estão fazendo a diferença em sua organização, em sua comunidade e com seus parceiros de negócios? Você está preparado para agir dentro desse mundo novo?
A UDS criou esse material com base em artigos, estudos e pesquisas da Gartner e Accenture para ajudar os líderes a compreenderem melhor o novo cenário de negócios. Nosso conteúdo fez diferença para você? Comente com a gente, queremos saber o que você achou.