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Conheça os 9 erros mais comuns ao migrar servidor para nuvem e como evitá-los

Este artigo revela os 9 erros mais comuns ao migrar servidor para cloud, mostrando por que muitas empresas enfrentam gastos inesperados, falhas de segurança e atrasos. Você aprenderá a escolher a melhor estratégia de migração, capacitar suas equipes e manter governança constante. Veja também como a UDS pode apoiar essa jornada de forma rápida e eficaz.

Migrar servidor para cloud se tornou um movimento quase inevitável para empresas que buscam modernizar suas infraestruturas de TI, evoluindo de ambientes legados para soluções mais escaláveis, seguras e flexíveis. 

Com a popularização de provedores como AWS, Azure e Google Cloud, muitas organizações enxergam na computação em nuvem uma forma de reduzir custos operacionais, ampliar disponibilidade e melhorar a experiência de clientes e usuários internos.

No entanto, essa transição nem sempre é simples. Ainda que haja muitos ganhos, migrar servidor para cloud implica desafios que vão desde a necessidade de um planejamento cuidadoso até o preparo das equipes para lidar com a nova realidade. 

Este artigo foi elaborado para apresentar os maiores erros cometidos ao migrar servidor para cloud, as melhores práticas para conduzir esse processo com sucesso e a importância de contar com uma consultoria especializada. Continue sua leitura.

Os 9 erros mais comuns

1. Falta de uma estratégia de migração

Um dos enganos mais recorrentes está em partir para a nuvem sem um plano bem definido. Sem saber exatamente o que migrar, como priorizar sistemas e quais objetivos de negócio deseja alcançar, as organizações ficam sujeitas a improvisos e retrabalhos.

Um exemplo típico ocorre quando a empresa faz apenas um “lift and shift”, copiando tudo do servidor local para máquinas virtuais na nuvem. Embora seja prático em um primeiro momento, esse método pode gerar custos elevados e dificuldades para escalar aplicações que não foram otimizadas para o ambiente de cloud.

2. Subestimar os custos de longo prazo

Outro erro frequente é acreditar que a migração reduzirá gastos automaticamente. Não é incomum que companhias se surpreendem com a fatura mensal do provedor, pois não consideraram todas as variáveis envolvidas.

Custos de transferência de dados, licenças de software e recursos adicionais de armazenamento podem se acumular ao longo do tempo. Além disso, tempo de inatividade, treinamentos específicos e até a curva de aprendizado da equipe fazem parte das despesas indiretas que devem ser mapeadas antes de migrar servidor para cloud.

🔗 Leia também: Cloud Computing: entenda conceitos, tecnologias, custos e serviços → 

3. Não revisar a integridade dos dados

Ignorar a qualidade dos dados antes de transferi-los para a nuvem é outra armadilha perigosa. Se existirem duplicidades, registros corrompidos ou tabelas sem padronização, tudo isso será apenas “empurrado” para o novo ambiente.

Quando essa situação ocorre, a tarefa de limpar e padronizar depois da migração tende a ficar mais complexa. Além disso, dados comprometidos podem gerar falhas no sistema, atrasos em integrações e confusões relacionadas à segurança da informação.

4. Deixar de otimizar sistemas e processos prévios

Muitas empresas ainda cometem o erro de levar para a nuvem aplicações legadas sem qualquer análise de melhoria ou modernização. Se um sistema já estava sobrecarregado no ambiente local, ele dificilmente passará a rodar de forma eficiente em cloud.

Esse descuido pode gerar resultados indesejados, como gastos altos e menor performance. A migração representa uma oportunidade de rever estruturas de banco de dados, processos redundantes e módulos obsoletos. Caso seja ignorada, perde-se a chance de tirar proveito de ferramentas nativas da nuvem, como serviços gerenciados e ambientes serverless.

5. Escolher a abordagem de migração incorreta

Existem diferentes modos de migrar servidor para cloud. Três estratégias se destacam:

Mapa mental das principais formas de migrar servidor para cloud.
  1. Rehost (lift and shift): migração direta da aplicação e infraestrutura para a nuvem sem alterações significativas, apenas “movendo” os servidores para um ambiente virtualizado. É rápido, mas pode não aproveitar todos os benefícios da nuvem.
  2. Replatform (ajustes para uso de serviços gerenciados): envolve pequenas modificações na aplicação para utilizar serviços nativos da nuvem, como bancos de dados gerenciados, reduzindo a complexidade operacional e melhorando a eficiência.
  3. Refactor (re-arquitetar a aplicação para o modelo de nuvem): exige mudanças estruturais significativas para otimizar a aplicação à nuvem, adotando microsserviços, containers e arquitetura serverless, maximizando escalabilidade, performance e custo-benefício.

O erro acontece quando se escolhe a abordagem mais simples sem avaliar as exigências do projeto. Em muitos casos, o rehost resolve uma urgência, mas não traz as economias e performances almejadas. Em outros, um refactor completo pode ser excessivo se a empresa não tiver pessoal qualificado ou tempo suficiente.

6. Falta de treinamento das equipes

Mesmo a melhor arquitetura em cloud pode fracassar se os profissionais não estiverem prontos para operá-la. Equipes de desenvolvimento e infraestrutura precisam dominar aspectos como escalabilidade, alta disponibilidade, monitoramento e práticas de segurança específicas do ambiente de nuvem.

Ao negligenciar esse ponto, a empresa se depara com problemas sérios de configuração, erros constantes e, principalmente, custos acima do esperado. Uma equipe despreparada tende a subutilizar serviços gerenciados e criar máquinas virtuais superdimensionadas, que acabam onerando o orçamento mensal.

7. Negligência na segurança e compliance

Acreditar que o provedor de nuvem fará todo o trabalho de segurança é um equívoco grave. Embora existam recursos avançados, cabe à organização configurar corretamente permissões, criptografia e políticas de acesso.

Guia definitivo da Migração para Nuvem.

Não cumprir legislações e normas de compliance, como LGPD ou PCI-DSS, pode acarretar multas e danos reputacionais. Esse erro ocorre quando a equipe não planeja a governança de dados, nem implementa camadas de proteção em diferentes níveis, como usuários, rede e aplicativos.

8. Confiar cegamente na alta disponibilidade

A maioria dos provedores oferece disponibilidade elevada por padrão, mas isso não significa ausência total de falhas. Se a arquitetura não estiver distribuída corretamente em múltiplas zonas ou regiões, um incidente isolado pode derrubar toda a aplicação.

Esse cenário fica ainda mais crítico quando não existe plano de recuperação de desastres. A alta disponibilidade deve ser pensada de forma ativa, adotando balanceamento de carga, estratégias de redundância e testes regulares de failover.

9. Falta de governança contínua

Muitas vezes, a migração para a nuvem é feita com sucesso, mas a empresa não estabelece processos de governança para acompanhar custos, políticas de acesso, compliance e recursos ociosos. Passado algum tempo, o ambiente começa a acumular instâncias desnecessárias ou configurações sem controle claro, gerando despesas imprevisíveis.

Governança envolve monitorar a nuvem de forma constante, revisando orçamentos, desativando serviços não utilizados e definindo papéis de acesso. Sem esse cuidado, o risco de gastos superdimensionados e falhas de segurança aumenta consideravelmente.

Melhores práticas

Para fugir desses erros, algumas ações podem ser adotadas em diferentes etapas de migração. Confira:

  • Planejamento detalhado;
  • Avaliação realista de custos;
  • Escolha do modelo de migração mais adequado;
  • Validação prévia dos dados e configurações;
  • Capacitação contínua das equipes.

Cada item merece atenção. No planejamento, por exemplo, é fundamental mapear todas as integrações e dependências dos sistemas atuais. Na escolha do modelo de migração, deve-se considerar fatores como urgência, recursos de desenvolvimento e nível de maturidade em cloud.

Para garantir que a transição não afete a continuidade do negócio, uma boa prática é conduzir migrações parciais ou pilotos de teste, validando performance e segurança antes de mover aplicações críticas. Dessa forma, é possível aprimorar o processo de migração à medida que as lições vão surgindo.

Também vale ressaltar que o treinamento das equipes deve ser contínuo. As tecnologias de nuvem evoluem rapidamente, incluindo novos serviços e otimizações de custo. Ao manter profissionais atualizados, a empresa aproveita ao máximo as inovações disponíveis, evitando práticas que gerem despesas desnecessárias ou lacunas de segurança.

Por que contar com uma consultoria especializada em cloud?

Mesmo com as melhores práticas, migrar servidor para cloud requer conhecimento aprofundado das plataformas, experiência em projetos anteriores e uma visão estratégica sobre o papel da TI nos objetivos do negócio. Por isso, muitas organizações optam por uma consultoria especializada em cloud.

Uma consultoria experiente ajuda a:

  • Mapear riscos e oportunidades;
  • Desenhar um plano de migração personalizado;
  • Selecionar soluções e serviços de nuvem com melhor custo-benefício;
  • Realizar testes de performance e segurança;
  • Promover a cultura de nuvem entre todos os colaboradores.

Enquanto a primeira tarefa envolve identificar pontos críticos, como sistemas legados ou dados sensíveis, as fases seguintes garantem que cada aplicação será migrada de forma segura, com o nível correto de escalabilidade e governança. Além disso, consultorias podem oferecer treinamentos direcionados, agilizando a curva de aprendizado interna.

Outro benefício é a segurança de contar com suporte especializado durante eventuais imprevistos. Em caso de incidentes, ter um parceiro com experiência facilita a resolução, minimizando impactos no negócio. Isso é especialmente importante se a empresa não possui equipe interna com pleno domínio das práticas de nuvem, ou se quer acelerar o processo de adoção para manter competitividade.

Como a UDS pode ajudar?

A UDS é parceira avançada da AWS e domina também outras plataformas, como Azure e Google Cloud. Oferecemos consultoria completa para criação, migração, gestão e otimização de ambientes em nuvem.

Reconhecimentos UDS

Confira o que fazemos de forma direta e objetiva:

  • Reduzir custos: avaliamos seus gastos na nuvem e sugerimos ajustes para aproveitar melhor cada recurso;
  • Aumentar a segurança: implementamos camadas avançadas de proteção e monitoramento 24×7;
  • Criar novas soluções: desenvolvemos produtos, integramos sistemas e potencializamos inovações;
  • Maximizar a performance: otimizamos recursos para suportar picos de demanda, eliminando lentidão e instabilidade.

Também oferecemos um Fast Assessment inicial, identificando necessidades e riscos para migrar servidor para cloud com eficiência. E se você quiser validar ideias ou arquiteturas, realizamos PoCs (Proof of Concept) com testes práticos para garantir viabilidade.

Quer saber mais? Fale com um especialista agora:

Tainá Aquino

Especialista em Conteúdos de Tecnologia e Analista de SEO da UDS. Formada em Jornalismo com MBA em Marketing e Branding.

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