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Cibersegurança: por que é prioridade nas empresas em 2025

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A palavra-chave cibersegurança nunca esteve tão em alta. Em 2025, a explosão de ataques cibernéticos, a sofisticação dos ransomwares e a exigência por compliance transformaram a segurança digital em um dos principais pilares de sustentação tecnológica das empresas. 

Segundo a Cybersecurity Ventures, os custos com crimes cibernéticos devem ultrapassar 10 trilhões de dólares neste ano. Diante disso, torna-se urgente não só adotar ferramentas, mas estruturar estratégias completas de proteção cibernética.

O que é cibersegurança e por que ela é essencial

Cibersegurança é o conjunto de práticas, políticas, ferramentas e tecnologias criadas para proteger sistemas, redes e dados de acessos não autorizados, danos ou ataques. Em um mundo onde praticamente todas as operações são digitalizadas, essa proteção vai além de firewalls e antivírus — ela envolve governança, monitoramento constante, resposta a incidentes e cultura organizacional voltada à segurança.

Além disso, empresas de todos os setores estão expostas: desde instituições financeiras até plataformas de e-commerce, ERPs e startups com apps B2C. A ausência de uma estratégia robusta pode gerar desde vazamento de dados até o comprometimento total da infraestrutura, paralisando as operações. Portanto, negligenciar esse aspecto é colocar o negócio em risco iminente.

Principais ameaças cibernéticas enfrentadas por empresas

A cibersegurança enfrenta ameaças cada vez mais sofisticadas. Conheça as mais recorrentes:

  • Ransomware: sequestro de dados com pedido de resgate em criptomoedas;
  • Phishing: e-mails falsos que induzem o usuário a entregar dados ou instalar malwares;
  • Ataques DDoS: sobrecarregam servidores, tornando sites e sistemas indisponíveis;
  • Vulnerabilidades em APIs e IoT: brechas técnicas permitem invasões silenciosas;
  • Ameaças internas: usuários mal-intencionados ou negligentes dentro da organização;
  • Zero-day exploits: ataques que exploram falhas ainda desconhecidas pelos desenvolvedores;
  • Engenharia social: manipulação psicológica para acessar sistemas ou informações.

Como se vê, essas ameaças não escolhem tamanho ou setor. Consequentemente, toda empresa deve estar preparada para se defender.

Os 6 pilares de uma estratégia de cibersegurança empresarial

Adotar uma estratégia eficaz de cibersegurança exige mais do que instalar ferramentas pontuais. É preciso estruturar um plano com múltiplas camadas de proteção, cobrindo desde a governança até a recuperação de desastres. A seguir, explicamos os seis pilares essenciais que sustentam a segurança digital nas empresas:

1. Governança de segurança

A governança é a base estratégica da segurança cibernética. Ela envolve a definição de políticas, diretrizes, papéis e responsabilidades sobre como a organização deve lidar com riscos digitais. Isso inclui:

  • Estrutura de compliance (LGPD, ISO 27001, NIST);
  • Classificação da informação e controle de acesso;
  • Avaliação e tratamento contínuo de riscos cibernéticos;
  • Atribuição de ownership sobre dados, sistemas e processos críticos.

Por que importa: sem governança, as ações de segurança são reativas e desorganizadas, o que aumenta a vulnerabilidade da empresa.

2. Proteção de infraestrutura

Esse pilar envolve a blindagem do ambiente tecnológico da empresa — físico e virtual — contra acessos indevidos e ações maliciosas. Inclui:

  • Firewalls e antivírus corporativos;
  • Web Application Firewall (WAF) para APIs e aplicações;
  • Proteção contra malware, spyware e ransomware;
  • Políticas de atualizações e correções (patch management);
  • Segurança de endpoints, redes e dispositivos móveis.

Por que importa: é o escudo direto que impede que ataques tenham sucesso logo na entrada da infraestrutura.

3. Detecção e resposta a incidentes

Mesmo com todas as defesas, incidentes podem ocorrer. Por isso, é crucial ter mecanismos para detectar rapidamente qualquer atividade suspeita e reagir de forma coordenada. Isso envolve:

  • Estruturação de um SOC (Security Operations Center);
  • Monitoramento ativo 24/7 com soluções como SIEM (Security Information and Event Management);
  • Planos de resposta a incidentes (IRP);
  • Simulações de ataque (red teaming) e auditorias periódicas.

Por que importa: quanto mais rápido o incidente for identificado, menor o impacto financeiro e reputacional para o negócio.

4. Gestão de identidade e acesso

Esse pilar garante que apenas as pessoas certas tenham acesso aos recursos certos, no momento certo. Para isso, são utilizadas práticas como:

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  • Autenticação multifator (MFA);
  • Princípio de menor privilégio;
  • Single Sign-On (SSO);
  • Gestão de ciclo de vida de usuários (entrada, movimentação e desligamento);
  • Monitoramento e revisão periódica de acessos.

Por que importa: acessos mal configurados são uma das principais portas de entrada para invasores e insiders maliciosos.

5. Backup e recuperação de desastres

Falhas, ataques ou desastres naturais podem comprometer sistemas inteiros. Por isso, é fundamental garantir a continuidade dos negócios com:

  • Backups automatizados e criptografados;
  • Testes regulares de recuperação (DRP);
  • Replicação geográfica em diferentes regiões/clouds;
  • Políticas de RTO (tempo de recuperação) e RPO (perda de dados tolerável).

Por que importa: mesmo diante de ataques como ransomware, a empresa deve ser capaz de restaurar suas operações rapidamente.

6. Conscientização e treinamento de usuários

A tecnologia é vulnerável, mas o fator humano é o elo mais frágil. Criar uma cultura de cibersegurança é essencial. Algumas práticas eficazes:

  • Treinamentos regulares e gamificados para todos os colaboradores;
  • Campanhas internas de phishing controlado;
  • Material educativo sobre engenharia social, segurança de senhas e uso de e-mails;
  • Integração de segurança nos processos de onboarding.

Por que importa: mais de 80% das brechas de segurança envolvem erro humano. A educação é a melhor defesa preventiva.

A importância da infraestrutura cloud segura

A migração para a nuvem traz eficiência, mas também aumenta a superfície de ataque. Por isso, a segurança cloud deve seguir práticas avançadas:

  • Modelo de responsabilidade compartilhada: o provedor (como AWS) protege a infraestrutura, enquanto a empresa cuida do que roda nela;
  • Criptografia de dados em trânsito e em repouso: com chaves gerenciadas ou próprias;
  • Monitoramento contínuo e auditorias automatizadas: com serviços como AWS CloudTrail, GuardDuty e Config;
  • Zero Trust Architecture: nenhum dispositivo ou usuário é confiável por padrão, mesmo dentro da rede;
  • Autenticação forte e segregação de ambientes: dev, staging e produção isolados.

Em síntese, a nuvem segura exige atenção constante, estratégias bem definidas e suporte técnico especializado.

Como a UDS garante segurança digital para empresas

A UDS Tecnologia, AWS Advanced Partner, oferece serviços especializados em segurança digital com foco em alta performance, disponibilidade e conformidade. Veja seus principais diferenciais:

  • NOC 24/7 com especialistas: monitoramento ativo de toda a infraestrutura cloud;
  • Consultoria cloud com AWS: implementação de estratégias Zero Trust, criptografia avançada e controle de custos com FinOps;
  • Desenvolvimento de plataformas seguras: práticas DevSecOps, revisão de código seguro, APIs protegidas e autenticação robusta.

Além disso, a UDS já aplicou soluções de segurança digital em grandes empresas, com resultados expressivos:

  • SKY: redução de R$ 0,60 para R$ 0,01 por milhão de requisições com segurança reforçada na AWS;
  • Verocard: migração de SaaS vulnerável para plataforma própria com zero downtime e redução de 75% nos chamados;
  • PayBrokers: infraestrutura em AWS com abordagem DevSecOps para compliance com normas nacionais e internacionais;
  • Monjuá: resposta a ataque cibernético em 3 dias com MFA e arquitetura Zero Trust implementadas.

Com isso, a UDS demonstra sua capacidade de proteger operações complexas com agilidade e excelência.

Futuro da cibersegurança: tendências de 2025

O cenário de segurança digital não para de evoluir. Veja as principais tendências para 2025:

  • Inteligência Artificial na detecção de ameaças: análise de comportamento em tempo real para antecipar ataques.;
  • Zero Trust como padrão de mercado: modelo será exigência em auditorias e compliance;
  • Segurança by design: aplicações já nascem com foco em proteção, desde o código até a arquitetura cloud;
  • Compliance ESG: segurança da informação passa a integrar o pilar de governança nas estratégias ESG.

Portanto, empresas que desejam manter-se competitivas precisarão investir continuamente em segurança digital, inovação e boas práticas.

Geovana Moura

Analista de Inbound Marketing e Conteúdo SEO na UDS Tecnologia. Comunicóloga com MBA em Gestão de Marketing.

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