A fatura na nuvem AWS pode parecer um enigma para líderes de TI, mas não deveria. Afinal, ela concentra boa parte da saúde financeira da sua operação digital. O problema é que, sem visibilidade e boas práticas de gestão, os custos disparam, muitas vezes sem aviso.
Neste artigo, você vai conhecer 5 boas práticas para evitar sustos com a fatura da AWS, aplicando estratégias FinOps que trazem previsibilidade, economia e controle real sobre seus gastos em nuvem.
1. Faça rightsizing e use o auto scaling com inteligência
Um dos erros mais comuns é superestimar a necessidade de infraestrutura. Instâncias EC2 acima do necessário custam caro e não trazem benefícios reais. Por isso, dimensionar corretamente suas máquinas (rightsizing) é essencial.
Além disso, implemente grupos de Auto Scaling para adaptar o consumo à demanda. Ambientes com variações sazonais (como e-commerce em datas promocionais) se beneficiam muito disso.
Dica prática: use o AWS Compute Optimizer e o Cost Explorer para identificar instâncias mal utilizadas e ajustar automaticamente.
2. Estabeleça políticas de shutdown fora do expediente
Ambientes de desenvolvimento e testes, quando não utilizados, viram ralos de dinheiro. É comum esquecer instâncias EC2, RDS ou clusters Kubernetes ativos durante madrugadas e fins de semana, mesmo sem uso real.
Configure rotinas automáticas de desligamento com ferramentas como AWS Instance Scheduler ou scripts com Lambda + CloudWatch Events.
3. Otimize o armazenamento com S3 Intelligent-Tiering e limpeza de recursos órfãos
Muitos esquecem que armazenamento também custa caro na AWS, especialmente quando mantido de forma desorganizada. Snapshots antigos, volumes EBS desconectados e objetos S3 acessados raramente permanecem faturando indefinidamente.
Use o S3 Intelligent-Tiering para mover objetos pouco acessados para camadas de custo reduzido. E automatize a limpeza de recursos órfãos com políticas de lifecycle bem definidas.
Dica: buckets sem versionamento e sem políticas de expiração são campeões de desperdício.
4. Gerencie o tráfego de dados (Data Transfer)
Transferências de dados entre zonas de disponibilidade, regiões ou para fora da AWS (egress) têm um custo que nem sempre aparece nos dashboards mais básicos.
Evite picos de cobrança com:
- Uso de CloudFront para distribuição de conteúdo (que reduz egress para internet);
- Consolidar workloads na mesma região;
- Monitorar com Amazon VPC Flow Logs e Cost Explorer.
Exemplo real: com apoio da UDS, a SKY reduziu o custo por milhão de requisições de R$ 0,60 para R$ 0,01 ao reestruturar sua arquitetura com CloudFront.
5. Acompanhe, alerte e revise seus gastos com frequência
De nada adianta reduzir custos uma vez e perder o controle no mês seguinte. O acompanhamento ativo da fatura é o que sustenta a previsibilidade no longo prazo.
Implemente:
- AWS Budgets para criar alertas por serviço, conta ou projeto;
- Cost Anomaly Detection para receber notificações em caso de desvios;
- Análises mensais com dashboards personalizados e reuniões FinOps internas.
E se quiser ir além, envolva especialistas: a UDS é AWS Advanced Partner e aplica boas práticas FinOps com seus clientes, com resultados comprovados.
Armadilhas que aumentam a fatura sem você perceber
Nem sempre o problema está no uso excessivo, muitas vezes, é o uso mal planejado que encarece a operação. Veja os pontos mais críticos:
→ Sobredimensionamento de instâncias
Executar workloads leves em EC2s potentes demais é como pagar aluguel de um galpão para guardar uma bicicleta. A falta de rightsizing gera custos desnecessários.
→ Armazenamento esquecido
Volumes EBS não utilizados, snapshots antigos ou buckets S3 sem política de lifecycle ativa continuam gerando custo.
→ Tráfego entre zonas e regiões
O data transfer out é um dos itens mais negligenciados, e mais caros. Muitas empresas não percebem que estão pagando para dados irem de um lugar a outro dentro da própria AWS.
→ Serviços com cobrança oculta
Serviços como S3, Lambda, DynamoDB e RDS têm tarifas por requisição, leitura e gravação, que se acumulam silenciosamente.
Como reduzir custos com a fatura na nuvem AWS
Reduzir gastos sem sacrificar performance ou segurança é totalmente possível. Basta aplicar boas práticas FinOps e usar as ferramentas certas.
1. Rightsizing e autoscaling
Analise o uso real de CPU e memória e ajuste o tamanho das instâncias. Use grupos de Auto Scaling para adaptar os recursos à demanda.
2. Shutdown automático
Implemente scripts ou soluções como AWS Instance Scheduler para desligar ambientes de dev e test fora do expediente.
3. Otimize armazenamento
- Use S3 Intelligent-Tiering para mover automaticamente objetos pouco acessados para camadas mais baratas;
- Apague snapshots antigos e volumes EBS não anexados.
4. Use serviços sob medida
- Troque instâncias EC2 por Lambda ou Fargate em cenários de baixa carga;
- Use CloudFront para reduzir custos de distribuição de conteúdo.
5. Estabeleça alertas e limites
Configure budgets com notificações por e-mail ou via Amazon SNS para nunca ser pego de surpresa.
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A fatura na nuvem AWS não precisa ser um susto no fim do mês. Com visibilidade, ferramentas adequadas e orientação especializada, é possível otimizar seus custos e garantir uma operação mais eficiente e estratégica.
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