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ilustração com um médico ao centro com vários elementos que remetem a medicina e tecnologia em volta, o que faz referência a healthtech

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Healthtech: o que é e como impulsiona o mercado de saúde?

A healthtech transforma o setor de saúde com soluções inovadoras, usando IA, análise de dados e tecnologias avançadas, para promover eficiência, acessibilidade e qualidade no atendimento. Cresce exponencialmente no Brasil e no mundo, impulsionada pela demanda por soluções rápidas e econômicas. Conheça as principais vantagens e desafios desse mercado em expansão.

A Transformação Digital ocorre em todos os setores da economia, e a saúde não fica para trás. Isso porque a necessidade por soluções rápidas, eficientes e econômicas está cada vez mais latente no Brasil e no mundo.

O termo ‘healthtech’, derivado da combinação das palavras ‘health’ (saúde) e ‘tech’ (tecnologia), representa um campo em destaque que está revolucionando o panorama global do setor. De acordo com a Global Healthcare Outlook 2024, apesar do salto do mercado durante a Covid-19, os serviços digitais de saúde ainda enfrentam uma luta para atender às expectativas elevadas dos consumidores. 

Com isso, as empresas passaram a investir em novas tecnologias, ocasionando um crescimento exponencial no setor de saúde. Entenda melhor neste artigo. 

O que é Healthtech?

As chamadas startups de saúde buscam desenvolver soluções inovadoras para o setor, utilizando avanços tecnológicos recentes, especialmente em dados e Business Intelligence (BI)

Essas empresas oferecem equipamentos modernos para diagnóstico e plataformas integradas que melhoram o cuidado ao paciente e a satisfação. Além disso, o modelo de negócio escalável inclui modernização de clínicas, hospitais e gestão eficiente de consultórios, com o objetivo de desenvolver soluções práticas, acessíveis e automatizadas.

Entre as tecnologias mais utilizadas por healthtechs estão Inteligência Artificial, Computação em Nuvem, análise de dados e soluções mobile. Nesse aspecto, as ferramentas ajudam a transformar a maneira como os serviços de saúde são entregues e gerenciados, buscando melhorar continuamente a eficiência e a qualidade do atendimento médico.

Explorando as principais tecnologias em healthtechs

Um levantamento do Conta-Satélite de Saúde Brasil, conduzido pelo IBGE, revelou que as startups de saúde estão na vanguarda dos avanços tecnológicos, explorando inovações como IA e Big Data para otimizar processos de gestão preditiva e melhorar a eficiência operacional.

Além disso, tecnologias como reconhecimento de imagens, faces e voz, monitoramento por sensores, realidade virtual, nanotecnologia e robótica estão transformando a maneira como diagnósticos e tratamentos são feitos.

Já a Organização Mundial da Saúde (OMS) destacou em seu mais recente estudo que os gastos com saúde ultrapassam 10% do PIB global, evidenciando a importância crescente do setor e servindo de alerta para a busca pelo desenvolvimento sustentável da saúde até 2030. 

Dito isso, as inovações não apenas promovem a eficiência, mas também têm o potencial de democratizar o acesso aos cuidados de saúde e melhorar os resultados para pacientes em todo o mundo:

  • Telemedicina e consultas virtuais: possibilidade de realizar consultas médicas online, especialmente em áreas remotas ou com poucos recursos;
  • Inteligência Artificial no diagnóstico e tratamento: algoritmos avançados de IA estão sendo utilizados para análise de grandes volumes de dados, permitindo diagnósticos mais precisos e personalizados, além de sugestões de tratamento mais eficazes;
  • Wearables e dispositivos de monitoramento: relógios e pulseiras inteligentes não só monitoram constantemente os sinais vitais dos usuários, como também fornecem dados valiosos para prevenção e gestão de condições de saúde.

Como a tecnologia está transformando o setor de saúde?

As startups são cruciais no setor de saúde, desenvolvendo dispositivos, medicamentos, vacinas, procedimentos e sistemas especializados. Suas tecnologias aumentam o engajamento, melhoram a experiência dos usuários e reduzem custos, aliviando a carga e a superlotação nas unidades de saúde.

Conforme dados da Frost & Sullivan, o uso de IA tem gerado um faturamento mundial que já ultrapassa a casa dos R$35,75 bilhões. Já no Brasil, em apenas três anos, foi observada uma movimentação de mais de R$1,79 bilhão no país, segundo estudo feito pela Liga Ventures com a PwC Brasil.

Isso inclui acesso à informação, conteúdos educativos, incentivos fitness e bem-estar, além de sistemas complexos de dispositivos médicos. A Conexa Saúde, pioneira em telemedicina no Brasil, é um ótimo exemplo que evidencia esse mercado promissor. Ela realiza mais de 400 mil consultas por mês e já fatura mais de R$420 milhões por ano.

Quais as vantagens e desvantagens da tecnologia na área da saúde?

O uso estratégico de tecnologia na saúde pode trazer uma série de benefícios, como a redução do tempo de atendimento aos pacientes e agilidade no diagnóstico de doenças. O que torna processos e tratamentos menos invasivos, aprimorando a precisão das cirurgias e otimizando a gestão de consultórios, clínicas e hospitais.

Uma das principais vantagens da healthtech é a capacidade de oferecer soluções que beneficiam todos os envolvidos no processo de saúde. Pacientes, médicos e instituições de saúde podem melhorar suas experiências e alcançar resultados superiores por meio dessas inovações.

Por outro lado, esse modelo de negócio, em comparação com startups de outros setores. Geralmente requer um período de amadurecimento mais longo e também estão sujeitas a debates éticos contínuos sobre o uso e a aplicação da medicina avançada.

Considerações éticas sobre uso de IA

Diante de tantas frentes de automação, o contato humano é um alerta que preocupa os Conselho Federal de Medicina (CFM) do Brasil. Isso porque é importante assegurar que a interpretação dos resultados da IA sejam validados e precisam estabelecer padrões de responsabilidade para profissionais que a utilizem.

Por essas circunstâncias, no começo de Julho deste ano, o CFM iniciou uma pesquisa para compreender como a IA está sendo incorporada no dia a dia dos profissionais e como afeta a relação com os pacientes.

De modo geral, a popularização da healthtech perpassa considerações e desafios éticos a respeito da proteção da privacidade e segurança de dados, da adesão às regulamentações e do cuidado com o paciente.

Aplicações práticas e novas perspectivas

O futuro do setor de healthtech está centrado em avanços da Inteligência Artificial e Machine Learning para diagnósticos mais precisos e rápidos. Isso pôde ser comprovado em uma pesquisa realizada pela Connext Health, que destacou healthtechs que apresentam o maior potencial de crescimento para os próximos anos:

  • Tech2Heal: solução francesa que monitora remotamente o paciente, baseando em IA e nuvem para provedores, com foco na melhoria da experiência;
  • Sofya: ferramenta brasileira baseada de automação de processos para facilitar a tomada de decisão médica;
  • Braincheck: plataforma digital estadunidense que ajuda na avaliação e monitoramento cognitivo, contribuindo para o diagnóstico precoce e tratamento do Alzheimer;
  • Mamotest: empresa argentina que utiliza inteligência artificial para analisar imagens de mamografias e auxiliar os médicos na detecção precoce de lesões ou anomalias;
  • Bloom Care: voltada para a saúde da mulher, a plataforma brasileira acompanha a jornada completa da paciente e agiliza processos do atendimento médico.

Sem dúvida, o ponto em comum entre todas as soluções listadas, é a necessidade de respeitar os princípios bioéticos na era digital sem infringir a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

Desafios das healthtechs brasileiras

Apesar do crescimento notável, as healthtechs brasileiras ainda enfrentam dificuldades para obter financiamento, principalmente devido à natureza inovadora de suas soluções, que desafiam o tradicional.

Além disso, a resistência de profissionais da saúde, instituições e pacientes a novos modelos tecnológicos é um obstáculo significativo. Portanto, a educação sobre a eficácia e os benefícios dessas tecnologias é essencial para superar essas barreiras.

Vale lembrar que, assim como o receio de comprar online diminuiu ao longo dos anos, a resistência à inovação na saúde também tende a diminuir. Com o tempo, essas tecnologias poderão se consolidar e transformar completamente o setor, o que irá proporcionar melhorias reais na assistência à saúde. Portanto, o caminho para a aceitação pela disponibilidade de mais informações e experiências positivas que mostrem o impacto revolucionário dessas soluções.

Portanto, é ótimo se conectar com especialistas que já possuem a expertise para impulsionar cada fase do crescimento do seu negócio. Foi assim que surgiu a UDS para Startups, um serviço personalizado para objetivos escaláveis e com redução de custos.

E aí, gostou do nosso conteúdo? Espero que este artigo tenha sido útil para você. Continue acompanhando o Blog UDS para novidades tecnológicas do Brasil e do Mundo.

Geovana Moura

Analista de Inbound Marketing e Conteúdo SEO na UDS Tecnologia. Comunicóloga com MBA em Gestão de Marketing.

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