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Product Discovery UX: como criar produtos digitais robustos e rentáveis

Entenda o que é product discovery UX, por que evita desperdícios e como aplicá-lo com foco em experiência do usuário. Veja etapas, métricas, ferramentas e cases da UDS com Calvin Klein, Contabilizei e mais. Descubra como alinhar descoberta e UX com foco em inovação e resultado.

A adoção de práticas de product discovery UX é hoje um divisor de águas para líderes de tecnologia e produto que desejam criar soluções digitais com impacto real. Em um cenário onde 9 a cada 10 startups falham por não resolverem problemas relevantes, dominar essa etapa estratégica é o que separa produtos bem-sucedidos de projetos desperdiçados.

O foco na experiência do usuário desde o início é um diferencial competitivo crucial. Não à toa, empresas que priorizam UX têm até 2x mais chances de alcançar seus objetivos de negócio, segundo estudo da Forrester. Neste artigo, vamos explorar a fundo como o product discovery, aliado a práticas de UX bem executadas, pode evitar desperdícios, acelerar a entrega de valor e gerar inovação com consistência.

O que é Product Discovery UX?

Product discovery é o processo de investigar, validar e entender problemas reais antes de construir a solução. Já a UX (User Experience) foca em como os usuários interagem com essa solução, garantindo fluidez, usabilidade e valor percebido.

Quando combinados, esses dois mundos permitem que times evitem achismos e criem produtos centrados nas pessoas, com funcionalidade, empatia e escalabilidade.

Em vez de apenas validar funcionalidades, o foco se desloca para validar a relevância do problema, a adequação da solução e a experiência de uso. Como resultado, isso reduz retrabalho, melhora a aceitação do produto e economiza tempo de desenvolvimento.

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Por que o discovery evita desperdícios de tempo e dinheiro

Executar um discovery bem feito evita cenários em que empresas investem milhões para lançar produtos que ninguém usa. Por esse motivo, é um escudo contra o famoso “build trap”, em que times constroem sem parar, mas sem propósito claro.

Alguns benefícios:

  • Validação precoce de hipóteses, evitando investimentos em soluções erradas;
  • Alinhamento entre áreas (tech, design, negócios), reduzindo retrabalho;
  • Identificação de oportunidades reais de mercado, acelerando o time-to-market.

Etapas práticas de um processo de discovery eficaz

1. Identificar o problema real x hipótese de solução

O primeiro passo é investigar com profundidade se o problema percebido pela empresa é o mesmo vivido pelo usuário. Para isso, use técnicas como:

  • Entrevistas em profundidade;
  • Shadowing (observação comportamental);
  • Mapas de jornada do usuário.

Isso evita que o time corra para prototipar soluções irrelevantes. Consequentemente, os times conseguem alinhar o desenvolvimento com o que realmente importa para o cliente.

2. Prototipagem rápida e validação

Com os insights em mãos, é hora de transformar ideias em protótipos rápidos, que podem ir de wireframes simples no Figma até testes de papel. O objetivo não é polir, mas sim testar a lógica da solução.

Essa abordagem permite falhar rápido e barato. Além disso, ela incentiva ciclos de aprendizado constantes e evita longos períodos de incerteza.

3. Testes com usuários e iteração

Testes moderados com usuários reais revelam fricções que o time não imaginava. A cada rodada, os aprendizados devem orientar ajustes no produto, essa é a essência da iteração contínua.

Portanto, testar e ajustar deve ser visto como uma prática contínua, não como uma fase isolada.

Ferramentas e métricas para validar hipóteses

Não existe product discovery eficaz sem instrumentos de validação. Por isso, veja algumas ferramentas e métricas indispensáveis:

  • Mapa de empatia: ajuda a entender o que o usuário pensa, sente, vê e ouve. Alinha o time com o ponto de vista do cliente;
  • Heatmaps: mostram como usuários interagem com protótipos ou páginas já em produção;
  • NPS (Net Promoter Score): mede o nível de satisfação e lealdade, principalmente em versões beta;
  • Testes exploratórios: conduzidos por QA ou analistas para explorar comportamentos fora do script;
  • Métricas de sucesso do discovery: número de hipóteses validadas, tempo médio de aprendizado por sprint, volume de insights acionáveis.

Estudos de product discovery com UX em empresas

Amazon: dois caminhos, um discovery

A Amazon incentiva seus times a escreverem um press release fictício antes de qualquer desenvolvimento. Isso obriga o time a pensar com foco no usuário desde o início. Se não fizer sentido como anúncio de produto, a ideia é descartada.

Spotify: squads guiados por impacto

No Spotify, cada squad define seu North Star Metric e só parte para desenvolvimento após validar que o problema impacta essa métrica. Como resultado, isso mantém o discovery orientado por impacto real, não por entregas.

UDS + Animale: app com alta taxa de conversão

Ao cocriar com a Animale, a UDS utilizou UX research intensivo com consumidoras da marca. A partir de entrevistas e sessões de shadowing nas lojas, o time entendeu comportamentos reais e traduziu isso em funcionalidades validadas antes da codificação. O app gerou aumento de 25% nas conversões em campanhas de lançamento.

Como a UDS integra product discovery UX em projetos sob demanda

A UDS adota o product discovery UX como etapa fundamental em seus projetos sob demanda. Diferente de agências que iniciam pela execução, a UDS prioriza o entendimento profundo do contexto de negócio, comportamento de usuários e indicadores críticos.

Alguns cases que ilustram isso:

Finclass: plataforma de educação em streaming

Para a Finclass, o discovery permitiu definir as funcionalidades mais importantes para uma plataforma de streaming de educação financeira. O resultado foi um app escalável, com experiência personalizada, que alcançou 1 milhão de usuários em menos de um ano.

SKY: foco em performance e estabilidade

A UDS apoiou a SKY a redesenhar sua infraestrutura de streaming com base em insights de discovery técnico e de experiência. A nova arquitetura reduziu o custo por requisição em mais de 90%. 

Verocard: plataforma de benefícios com app próprio

No discovery realizado com a Verocard, a UDS identificou gargalos na operação com plataformas SaaS e definiu os requisitos para uma plataforma proprietária robusta. O resultado foi um sistema com 99,99% de disponibilidade e 25% de performance superior à concorrência.

Essa abordagem permitiu que os produtos desenvolvidos fossem não apenas eficientes, mas profundamente conectados com os objetivos estratégicos das marcas e os desejos dos usuários finais.

A UDS pode ser sua parceira para aplicar metodologias ágeis, UX research e tecnologia sob demanda para garantir que cada linha de código esteja alinhada ao que realmente importa: o usuário.

Geovana Moura

Analista de Inbound Marketing e Conteúdo SEO na UDS Tecnologia. Comunicóloga com MBA em Gestão de Marketing.

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