A área da tecnologia ganhou espaço especial em empresas de todos os setores. Para aquelas que dependem ativamente de produtos digitais, seja para controle interno ou externo, ter um Planejamento Estratégico de Tecnologia que integre os objetivos e metas da empresa aos avanços do setor, é de suma importância.
Isso garante que haja uma visão de futuro ampla, que considere os investimentos necessários para o desenvolvimento de novas soluções e, claro, os ganhos advindos dessas estratégias.
Definir objetivos e projetar quais ações e resultados são esperados é um resumo prático do que faz um planejamento como esse.
Vamos agora entender como criar um roteiro para essa ação? Continue sua leitura.
Para que serve um Planejamento Estratégico?
Um Planejamento Estratégico é essencial para toda a empresa, mas deve também contemplar as especificidades de cada área. Pensando na área tecnologia, essa definição é importante porque é a partir dela que será possível alcançar resultados em inovação, crescimento e desenvolvimento de soluções importantes para o avanço do negócio.
Ao construir um Planejamento Estratégico, gestores de TI conseguem estabelecer metas e objetivos, pois precisam responder a quatro perguntas fundamentais: onde estamos, para onde queremos ir, como chegaremos lá e qual é o papel específico de cada colaborador.
Essa formalização permite a compreensão clara e objetiva em todos os níveis do negócio, além de promover a integração e o alinhamento de todas as áreas, do tático ao operacional.
Isso resulta em maior engajamento do time, confiança nas decisões diárias e na prevenção e gestão de riscos relacionados ao setor.
Mantendo um olhar atento às oportunidades, o Planejamento Estratégico também garante que a tecnologia esteja afinada e pronta para atender às demandas da empresa, permitindo:
- Comunicação assertiva e transparente sobre o papel da TI;
- Dar visibilidade sobre o impacto que a TI terá sobre as áreas de negócio;
- Otimizar a alocação de orçamento, reduzindo custos e desperdícios;
- Aumentar a produtividade e satisfação dos profissionais;
- Assegurar a segurança e gestão das informações da companhia;
- (Re)definir ou (re)pensar o posicionamento da empresa diante de temas relevantes como: IA, Cloud, LGPD, Inovação Contínua e Automação, que podem impactar o negócio.
Como elaborar um Planejamento Estratégico de tecnologia?
O Planejamento Estratégico na tecnologia deve seguir os mesmos princípios de um planejamento estratégico geral. No entanto, é importante levar em consideração as especificidades da área como o contexto da empresa, infraestrutura, sistemas e operações de TI.
Também deve-se planejar quanto à necessidade de atualização de recursos, considerando o lançamento rápido de novas tecnologias e a consequente obsolescência de outras.
A seguir, confira algumas etapas básicas para elaborar um planejamento estratégico na tecnologia.
Analise o contexto
O primeiro passo essencial para um Planejamento Estratégico eficaz na área de tecnologia é conduzir uma análise do contexto da empresa. Este processo é fundamental para identificar fatores que podem moldar direta ou indiretamente o desempenho da organização, considerando todos os aspectos, sejam eles positivos ou negativos.
Uma forma de fazer esse processo é realizando a famosa análise SWOT (Strengths, Weaknesses, Opportunities e Threats). Nela, buscam-se entender as forças e fraquezas internas, bem como as oportunidades e ameaças externas.
No ambiente externo, representado por um cenário incontrolável pela empresa, as oportunidades podem ser fatores como avanços tecnológicos ou mudanças de regulamentações, enquanto as ameaças podem envolver ciberataques e instabilidades econômicas.
Ao integrar esses insights na estratégia de tecnologia, a organização estabelece as bases para um Planejamento Estratégico sólido, orientado não apenas por metas, mas também por uma compreensão profunda do ecossistema tecnológico em que opera. Este enfoque oferece confiança e eficácia na tomada de decisões, elementos vitais para o sucesso em um ambiente tecnológico em constante evolução.
Defina objetivos
Após mapear oportunidades, ameaças e planejar ações para maximizar nossas forças e superar fraquezas na área de tecnologia, o próximo passo crucial no planejamento estratégico é a definição de metas e objetivos. Neste estágio, a metodologia SMART (Specific, Measurable, Achievable, Realistic, Time-bound) se destaca, oferecendo clareza e eficácia na formulação de metas estratégicas específicas para o ambiente de Tecnologia da Informação (TI).
A metodologia SMART guia a definição de metas, como o termo em inglês sugere, de forma específica, mensurável, alcançável, relevante e com base temporal. Por exemplo, a meta “Elevar o desempenho dos sistemas para atingir uma taxa de disponibilidade de 99,5% nos próximos 12 meses” pode ser descrita da seguinte forma:
- Específica: melhorar o desempenho dos sistemas;
- Mensurável: alcançar uma taxa de disponibilidade de 99,5%;
- Alcançável: implementar otimizações com base nas análises de desempenho;
- Relevante: reforçar a confiabilidade dos sistemas críticos;
- Baseada no tempo: alcançar a meta nos próximos 12 meses.
A partir disso, é possível criar Key Performance Indicators (KPIs), ou indicadores-chave de desempenho, que possam ser medidos e acompanhados no decorrer da estratégia, dando visibilidade dos resultados atingidos.
Liste ações, projetos e recursos
Na segunda etapa do Planejamento Estratégico voltada para a área de Tecnologia da Informação (TI), o foco se direciona para a transformação das análises e metas em ações práticas e mensuráveis. Essa fase crítica envolve a identificação de projetos estratégicos, a definição de ações específicas e a alocação de recursos-chave para impulsionar a realização dos objetivos estratégicos delineados.
1. Listando projetos estratégicos:
Para a área de TI, a listagem de projetos estratégicos pode incluir iniciativas voltadas para a inovação tecnológica, segurança cibernética e melhoria da infraestrutura. Projetos específicos podem abranger o desenvolvimento de plataformas personalizadas para uso das áreas de negócio, implementação de medidas para redução da quantidade de chamados (tickets) de atendimento ao usuário interno, ou a migração para uma infraestrutura em nuvem visando maior eficiência e escalabilidade.
Também pode incluir novos recursos comerciais, como produtos digitais e softwares de serviços ou mesmo funcionalidades cujos lançamentos são estratégicos para o faturamento da empresa.
2. Definindo ações concretas:
No cenário das ações concretas, a área de TI pode estabelecer tarefas específicas alinhadas aos projetos definidos. Por exemplo, se o projeto estratégico é aprimorar a segurança da informação, ações como a implementação de autenticação de dois fatores, a realização de auditorias regulares de segurança e a promoção de treinamentos de conscientização para a equipe são medidas práticas.
Já se o projeto visa a criação de novos produtos digitais, pode-se definir tarefas como a busca por um squad especializado para o desenvolvimento, a definição de investimentos, ideação de produtos, entre outras.
3. Alocando recursos-chave:
A alocação de recursos-chave na área de TI abrange tanto recursos humanos quanto tecnológicos. Recursos financeiros podem ser destinados à aquisição de novas tecnologias, enquanto especialistas podem ser alocados para projetos específicos.
É possível também planejar a contratação de uma empresa de tecnologia para alavancar os projetos mais estratégicos. Com frequência, essa é uma alternativa com melhores resultados, visto o custo para contratar novas pessoas, o tempo necessário para treiná-las e o risco.
Ao listar projetos, ações e recursos-chave nesta fase do planejamento estratégico em TI, a organização está traduzindo sua visão estratégica em planos acionáveis e adaptados ao cenário de TI. Essa abordagem prática não apenas proporciona clareza na execução, mas também fortalece a capacidade da área de TI de impulsionar o progresso em direção aos objetivos estratégicos definidos.
Crie um cronograma realista
Nesta etapa do Planejamento Estratégico de tecnologia, a atenção se volta para a elaboração de um cronograma meticuloso. Este cronograma não apenas delimita os prazos para a execução de projetos e ações, mas também é estrategicamente dividido em períodos curtos.
Essa abordagem permite uma avaliação contínua e ajustes dinâmicos, proporcionando flexibilidade, uma vez que a velocidade das mudanças tecnológicas demanda uma abordagem ágil.
Dividir o cronograma em períodos curtos, designados como sprints, possibilita uma avaliação mais frequente do progresso. Esse enfoque ágil não apenas permite respostas rápidas a desafios inesperados, mas também possibilita a incorporação de aprendizados contínuos no processo, mantendo a estratégia adaptativa.
A isso se integram a avaliação contínua e ajustes dinâmicos, responsáveis pela análise de indicadores, oferecendo insights valiosos para aprimoramentos, além de reavaliar e ajustar o curso sem comprometer o alcance dos objetivos estratégicos.
Implemente estratégias e monitore os resultados
Enquanto o Planejamento Estratégico de tecnologia é um guia dinâmico, a última etapa concentra-se em monitorar resultados para garantir a sustentabilidade contínua.
A gestão inovadora, impulsionada por softwares avançados, oferece transparência em tempo real, capacitando gestores a tomar decisões assertivas com base em dados atualizados. A sinergia entre KPIs, softwares de gestão e pesquisas digitais cria uma base sólida para uma mensuração tangível de métricas anteriormente consideradas inatingíveis.
Como investir em um dos setores mais estratégicos das empresas?
O Planejamento Estratégico de tecnologia é um fator importante para a contínua transformação digital das empresas. Dessa forma, a alocação inteligente de recursos se destaca como um diferencial decisivo para o crescimento do negócio.
A formação de squads qualificadas, o investimento em tecnologias de alta performance e o desenvolvimento de produtos digitais eficientes são pilares que sustentam a inovação e a competitividade. É crucial reconhecer que o futuro das empresas está intrinsecamente ligado à capacidade de adotar abordagens ágeis e soluções tecnológicas de ponta.
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