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7 boas práticas para gerenciar desenvolvimento de software

O sucesso no gerenciamento de desenvolvimento de software depende de práticas como definição clara de funções, comunicação eficiente, planejamento detalhado e foco na equipe. A UDS aplica essas boas práticas adaptadas ao contexto do cliente, promovendo colaboração, alinhamento e execução estratégica para evitar falhas comuns em projetos e alcançar melhores resultados.

Quem não quer melhorar as suas chances de desenvolver um produto consistente, dentro do orçamento e do prazo, com o mínimo de estresse e surpresas? Confira a seguir as boas práticas para gerenciar desenvolvimento de software para uma gestão mais simples, eficaz e menos onerosa.

Independente do modelo de desenvolvimento (Waterfall, Scrum, etc.), existem algumas regras principais que devem ser consideradas sobre a gestão de projetos de software. 

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Quais as melhores práticas para gerenciar desenvolvimento de software?

No gerenciamento de projetos de software há concordância sobre a adoção de práticas de gestão provenientes da área de administração, mas devidamente adaptadas ao contexto e aos processos específicos do desenvolvimento de sistemas. 

As seguintes ações ajudam nos principais problemas de equipes e projetos ao gerenciar desenvolvimento de software:

1. Defina claramente as funções e tarefas da equipe

A divisão de rotinas e o papel de cada um no time devem ser claros, pois isso tem impacto direto na produtividade e evita esforços redundantes e desperdício de tempo.

Quando os membros da equipe sabem quem é responsável pelo quê e entendem a estrutura das tarefas, é mais provável que eles executem o melhor de suas habilidades.

Tenha em mente que saber gerenciar desenvolvimento de software de forma bem-sucedida exige colaboração de equipe em todo o ciclo de vida de desenvolvimento.

2. Invista pesado na comunicação

Nada pior que identificar problemas que poderiam ter sido evitados se houvesse mais entendimento entre a equipe e a gerência. O tempo de seus desenvolvedores é precioso, e seu papel como gerente é garantir que ele seja utilizado da melhor maneira possível. Para isso, tome medidas que facilitem a comunicação, como as seguintes:

Institua a daily como rotina. Se a equipe for remota, utilize ferramentas de vídeo e de mensagens.

Estabeleça um único ponto de contato entre a equipe de desenvolvimento e as partes interessadas no projeto.

Faça demonstrações semanais (sprints) dos avanços do projeto de software e avalie o seu progresso. Esse feedback ajuda a evitar mal-entendidos e a detectar problemas a tempo.

Também é recomendável adotar ferramentas de gestão e documentação para que todos tenham acesso fácil a atualizações e ao andamento do projeto.

Ferramentas colaborativas para comunicação e gerenciamento de projetos de software.

3. Tenha uma estratégia de documentação

Quando a equipe se compromete em documentar tudo, desde fluxos de trabalho e ferramentas até processos de atualização de versões, ela cultiva um ambiente que incentiva o comprometimento com os procedimentos de toda a empresa.

A documentação também ajuda os desenvolvedores a recuperar informações e entender o raciocínio por trás do sucesso de uma solução.

As seguintes técnicas ajudam as equipes a ter práticas sólidas de documentação:

• Fonte única de verdade: Essa documentação deve ser universalmente disponível para todos os colaboradores, para que não haja várias cópias incompletas de informações circulando. Com uma única fonte de verdade, os desenvolvedores podem consultar um texto vivo e colaborar para garantir que o documento seja atualizado e reflita com precisão o estado atual de um projeto ou procedimento.

• Wikis: Os membros da equipe podem hospedar a documentação do seu repositório (GitHub, por exemplo) em um wiki para consultar e entender os antecedentes e as práticas recomendadas, economizando tempo de reuniões para se atualizarem. Wikis são uma ferramenta útil para transmitir informações e ajudar todos os membros da equipe a obter as informações necessárias para contribuir com um projeto.

Contudo, cada processo de software tem uma estratégia de documentação, mesmo métodos ágeis ou XP (backlogs, informações de lições aprendidas, itens de bugs etc.).

No livro Software Engineering at Google, os autores Titus Winters, Tom Manshreck e Hyrum Wright listam diversos tipos de documentações técnicas, por exemplo:

• Documentação de referência
• Documentos de design
• Tutoriais
• Documentação conceitual
• Landing pages

Disponível na Amazon

4. Defina KPIs de qualidade de software

As métricas são capazes de indicar problemas, gargalos operacionais e pontos que necessitam de melhorias. Crie indicadores de desempenho para avaliar como o time está trabalhando com parâmetros de performance.

Por exemplo, você pode avaliar o número de erros no código-fonte, a frequência com que erros de execução ocorrem e a aderência de profissionais aos prazos criados. Todos esses fatores estão diretamente ligados à qualidade do produto final.

5. Especifique os requisitos

Para gerenciar desenvolvimento de software, o gerente deve coletar todos os requisitos desde o início, mesmo que saiba que eles tendem a mudar durante a fase de desenvolvimento. O bom gerenciamento de requisitos reduz os custos e o tempo de desenvolvimento do projeto e também melhora a qualidade de todo o processo, como o escopo do software e os testes funcionais.

Essa fase de especificação trata das características e propriedades do sistema ou uma descrição do que o sistema deve fazer, de como ele deve se comportar, bem como das suas restrições de operação.

Boas práticas de engenharia de requisitos envolvem a redação de uma declaração de visão e escopo do sistema; os procedimentos para desenvolvimento dos requisitos, a identificação de usuários e diferentes grupos de interesse no sistema, a definição dos atributos de qualidade do sistema e o desenvolvimento de mecanismos que possibilitem o reuso de requisitos.

Quando os requisitos não refletem as reais necessidades dos usuários, são incompletos e/ou inconsistentes, é inevitável que haja retrabalho, atrasos no cronograma e aumento dos custos.

Assim, defina os objetivos do projeto, o tamanho do orçamento, o prazo, as restrições de desempenho e os que é esperado como resultado final do projeto. É importante ainda estabelecer quais são os potenciais riscos e obstáculos que podem surgir.

6. Execute o controle de versão

O controle de versão deve incluir o código e outros documentos. Ele dará suporte ao trabalho conjunto no código, retornando a versões mais antigas do código e facilitará o gerenciamento de versões e dependências. A estratégia de versionamento (numeração de versão, períodos de versionamento, etc.) também deve ser determinada.

Para facilitar o trabalho, adote um software de controle de versão. Embora seja possível desenvolver software sem usar nenhum controle de versão, fazer isso submete o projeto a um alto risco que nenhuma equipe profissional seria aconselhada a aceitar. Então, a pergunta não é se você deve usar um controle de versão, mas qual sistema de controle de versão utilizar.

7. Realize testes

O teste é uma das principais fases do desenvolvimento de software para verificar a funcionalidade, usabilidade e estabilidade do produto. Para garantir a qualidade, a equipe deve testar cada pedaço de código, tanto manualmente quanto por ferramentas automatizadas, para descobrir se há erros ou falhas.

Confira mais detalhes neste artigo específico sobre testes de software.

8. Revise o código com frequência

As revisões de código regulares garantem a melhoria contínua e evitam que códigos instáveis sejam enviados aos clientes. Cada membro da equipe (independentemente da experiência e formação) deve ter seu código revisado. 

Ao concluir uma revisão de código, os desenvolvedores devem listar claramente quais alterações são necessárias, não obrigatórias ou soluções alternativas. Ao comunicar claramente o raciocínio por trás de cada sugestão, a equipe fornece feedback e insights sobre como simplificar o código enquanto ainda resolve um problema.

Leia também:
- Boas práticas para o sucesso no desenvolvimento de software
- Escopo de projeto de software: o que é e como definir?
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Por que os projetos de desenvolvimento falham?

A resposta é simples: porque softwares são feitos por seres humanos. Além disso, as falhas de projeto são mais comuns do que você imagina.

Segundo a KPMG, 70% de todos os projetos de desenvolvimento de software falham, mas a implementação de um processo de gestão pode reduzir esta taxa em pelo menos 20%.

O grupo Chaos Report descobriu que apenas 29% das implementações de projetos de TI são bem-sucedidas, enquanto 19% foram consideradas falhas completas

Isso significa enormes prejuízos financeiros, juntamente com perdas de potenciais oportunidades de negócios e clientes.

De fato, há diversas razões para um projeto de desenvolvimento de software ser arruinado, entre elas a falta de gerenciamento de mudanças, de treinamento e a comunicação deficiente.

De maneira geral, imprecisões no levantamento de requisitos são apontadas como uma das principais causas do fracasso de um projeto de software.

Portanto, para evitar problemas que podem inviabilizar um projeto, é importante adotar boas práticas para gerenciar desenvolvimento de software.

Leia também:
- Como fazer a boa gestão de riscos em projetos de desenvolvimento de software
- Dicas para acelerar o tempo de desenvolvimento de software
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Como a UDS aplica boas práticas de para gerenciar desenvolvimento de software

Acompanhe as etapas da nossa jornada de desenvolvimento de software:

Engenharia de Requisitos: Independente do tipo de projeto, a definição profissional dos requisitos proporciona o desenvolvimento coeso de uma solução que atende ou até mesmo supera todas as expectativas do cliente.

Na fase de Engenharia de Requisitos, descrevemos de maneira exata o comportamento de cada função do software/aplicativo.

Boas Práticas e Qualidade de Código: O processo de revisão de código aplicado na fábrica de software é rigoroso com dois níveis de revisão de código-fonte que garantem a qualidade e manutenção dos projetos. Assim que aprovado, o código é integrado ao repositório de destino junto aos demais que já foram validados.

Transparência e controle: Os times de análise da UDS monitoram o escopo a ser desenvolvido, assim como qualquer mudança necessária, e o Product Owner aprova toda e qualquer ação. Com isso, o cliente tem a garantia de flexibilidade e agilidade, sem surpresas ou atrasos nas entregas do projeto de desenvolvimento.

Testes de qualidade: Nosso time possui um alto nível de qualidade das entregas e projetos ao desenvolver e aplicar um aperfeiçoado crivo de testes, tanto automatizados quanto manuais.

Leia também:
- A importância dos Design Patterns no desenvolvimento de software
- Saiba como é o processo de desenvolvimento de software web na UDS
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O processo para de desenvolvimento é mais sobre pessoas do que tecnologias

Se há uma regra a seguir, é esta: tudo o que melhora as interações das pessoas vai melhorar sua produtividade.

Afinal, o processo de desenvolvimento envolve uma enorme quantidade de condições para falhas, o que inclui o fator humano.

Por outro lado, ao adotar as práticas aqui recomendadas, você pode aumentar as chances de que os projetos sejam entregues no prazo, dentro do orçamento e minimizar as surpresas. Elas também garantem um produto final livre de bugs e com qualidade no longo prazo.

Porém, é sempre importante lembrar: se um software se mostra 99% livre de bugs, mas não atende os requisitos do usuário, então ele é inútil. Não é apenas necessário que o software esteja 99% livre de bugs, é obrigatório que ele atenda a todos os requisitos do cliente.

Por fim, tenha em vista que esta é uma lista com apenas alguns tópicos sobre boas práticas para gerenciar desenvolvimento de software. No entanto, temos certeza de que esse conteúdo pode melhorar a qualidade dos projetos e a produtividade das equipes – e isso já é meio caminho andado para o sucesso de um software.

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Simone Marques

Jornalista, especialista em mídias digitais e estrategista de conteúdos de tecnologia na UDS.

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