No mercado de streaming atual, onde o consumo de conteúdo é cada vez mais digital e sob demanda, é crucial entender as diferentes formas de monetização disponíveis para criadores, empresas e plataformas. Modelos como SVOD, TVOD e AVOD moldam esse setor e definem como o conteúdo é acessado e pago pelos consumidores.
Para se ter uma ideia, segundo a Forbes, em dezembro de 2022, os brasileiros passaram 356 bilhões de minutos em redes sociais, o que equivale a 46 horas por usuário no mês, representando um aumento de 31% em relação a janeiro de 2020.
Vamos explorar esses modelos, seus benefícios, desafios e as tendências que estão moldando o futuro do vídeo sob demanda (VOD).
OTT e VOD: contexto tecnológico
Antes de entrarmos nos modelos de monetização, é essencial compreender os conceitos de OTT e VOD, que servem como base para essa discussão.
→ OTT (Over-The-Top)
Trata-se da tecnologia que permite a entrega de conteúdo audiovisual pela internet, eliminando a necessidade de provedores de TV tradicionais. Plataformas como Netflix e YouTube são exemplos claros desse modelo.
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→ VOD (Video On Demand)
Refere-se ao consumo de vídeos conforme a conveniência do usuário, sem restrição de horários ou dependência de uma grade de programação fixa. Dessa forma, o VOD representa uma verdadeira revolução no entretenimento, possibilitando acesso personalizado a filmes, séries, documentários e outros conteúdos.
Modelos de Monetização no VOD
À medida que o mercado de streaming cresce, surgem diferentes formas de monetização que atendem a públicos variados e estratégias diversas. Entre as principais estão SVOD, AVOD e TVOD, cada uma com suas características e vantagens específicas.
→ SVOD (Subscription Video On Demand)
No modelo SVOD, os usuários pagam uma assinatura recorrente, geralmente mensal ou anual, para ter acesso ilimitado a um catálogo de conteúdos. Exemplos populares incluem Netflix e Disney+.
Por que as plataformas escolhem o SVOD?
- Receita previsível: assinaturas garantem um fluxo constante de caixa, proporcionando estabilidade financeira;
- Fidelização do público: atualizações frequentes no catálogo mantêm os usuários engajados e reduzem a rotatividade (churn).
Entretanto, há desafios significativos nesse mercado. A alta concorrência, com tantas opções disponíveis, exige que as plataformas invistam continuamente em conteúdo original para se destacarem.
Além disso, a necessidade de renovação constante é crucial, já que a falta de novidades pode levar assinantes a cancelarem suas assinaturas.
→ AVOD (Advertising Video On Demand)
O modelo AVOD oferece conteúdo gratuito para os usuários, sendo monetizado por meio de anúncios. Plataformas como YouTube e Pluto TV são exemplos notáveis.
Por que optar pelo AVOD?
- Acessibilidade ampla: a gratuidade atrai um público maior, o que elimina barreiras de entrada;
- Modelo escalável: quanto mais visualizações, maior a receita gerada por anúncios.
No entanto, o AVOD também apresenta desvantagens importantes. As interrupções por anúncios podem ser consideradas inconvenientes por muitos usuários, que acabam preferindo alternativas sem publicidade.
Além disso, há uma forte dependência de anunciantes, tornando a saúde financeira da plataforma vulnerável à volatilidade do mercado publicitário.
→ TVOD (Transactional Video On Demand)
Por sua vez, o TVOD permite que os usuários paguem por conteúdo individual, seja para compra ou aluguel. Essa modalidade é amplamente utilizada por plataformas como iTunes e Google Play.
As vantagens do TVOD incluem:
- Flexibilidade para o consumidor: ideal para aqueles que preferem pagar apenas pelo que realmente desejam assistir;
- Monetização premium: é possível cobrar preços mais altos por conteúdos exclusivos ou lançamentos recentes.
Contudo, os desafios também são relevantes e não podem ser ignorados. A receita é imprevisível, pois, ao contrário do SVOD, depende diretamente do desempenho de cada título.
Além disso, o alto custo de marketing é um obstáculo, já que cada conteúdo precisa de promoção individual para atrair espectadores.
Prós e Contras: comparativo SVOD vs TVOD vs AVOD
Em resumo, cada modelo de monetização possui características únicas que podem atender a diferentes objetivos e públicos.
- SVOD: garante receita recorrente e fidelização, mas requer investimentos contínuos em novidades;
- AVOD: acessível e pode alcançar grandes públicos, mas depende fortemente da aceitação dos anúncios;
- TVOD: oferece vendas diretas por título, ideal para lançamentos exclusivos, mas apresenta menos estabilidade financeira.
Tendências no mercado: a era dos modelos híbridos
Combinações de SVOD, AVOD e TVOD oferecem flexibilidade às plataformas e maior alcance ao público. Exemplos bem-sucedidos incluem:
- Hulu: oferece tanto planos com anúncios (AVOD) quanto opções sem interrupções (SVOD), além de conteúdos premium no formato TVOD;
- Peacock: integra diferentes modelos de monetização, atraindo públicos variados.
Essa abordagem combina o melhor de cada modelo, o que permite que as plataformas diversifiquem suas receitas e ofereçam experiências personalizadas, e, consequentemente, garante relevância em um mercado cada vez mais competitivo.
Ou seja, à medida que o mercado de vídeo sob demanda cresce, compreender os modelos de monetização SVOD, AVOD e TVOD torna-se essencial para empresas e criadores que desejam se destacar.
Com o aumento dos modelos híbridos e o apoio de tecnologias avançadas, é possível atender às expectativas do público e garantir uma posição sólida no setor de streaming. Afinal, inovação e adaptabilidade são as chaves para o sucesso nesse mercado tão competitivo.
Estratégia mais rentável para streaming: software personalizado ou solução pronta
Para empresas que desejam ingressar no mercado de streaming, soluções como Desenvolvimento de Software e Play Prime oferecem plataformas personalizadas que permitem:
- Escolher o modelo de monetização mais adequado ao público-alvo;
- Garantir experiências tecnológicas robustas, seguras e escaláveis;
- Adotar ferramentas modernas que tornam o gerenciamento do conteúdo mais eficiente.
No entanto, os custos para criar uma plataforma de streaming variam conforme as necessidades do projeto. Isso porque soluções prontas, como o Play Prime, oferecem um investimento inicial mais acessível, enquanto desenvolvimentos personalizados demandam uma equipe especializada, infraestrutura robusta e segurança avançada, além de suporte contínuo.
Dessa forma, a decisão entre optar por uma solução pronta ou personalizada dependerá das prioridades e do orçamento da empresa: rapidez e economia ou exclusividade e controle completo.
- Play Prime (solução pronta): plataforma SaaS com pagamento único, ideal para quem busca rapidez, economia e escalabilidade. Com mais de 500 funcionalidades, como DRM, CDN e login social, inclui o código-fonte para personalizações futuras, eliminando despesas contínuas de manutenção;
- Desenvolvimento de Software personalizado: oferece total flexibilidade para atender às necessidades exclusivas da marca, e garante controle absoluto e uma experiência de usuário única. Apesar de demandar maior investimento e tempo, é ideal para empresas que buscam customização completa e autonomia tecnológica.
Como a UDS ajuda empresas de streaming?
Streaming vai além de filmes e músicas, atendendo diversos setores graças à sua praticidade. A UDS Tecnologia impulsiona empresas a explorarem esse potencial, oferecendo soluções personalizadas para diferentes segmentos. Confira exemplos de sucesso a seguir:
→ Finclass
Liderado por Thiago Nigro, o Grupo Primo lançou a Finclass, a 1ª plataforma de streaming de educação financeira no Brasil. Para alcançar 1 milhão de assinantes em um ano, a UDS criou uma solução escalável que integra aulas, eBooks e documentários em alta resolução. O sucesso foi imediato, gerando R$ 130 milhões no primeiro ano.
→ SKY
Já a SKY enfrentava desafios como alta demanda e custos elevados no DirecTV GO. Com a Consultoria Cloud da UDS, implementou uma infraestrutura personalizada na AWS CloudFront, ocasionando uma redução de custos de $0,60 para $0,01 por milhão de requisições e garantindo total segurança.
→ Utreino
Fundada por Flávia Alessandra e Otaviano Costa, a Utreino abandonou o modelo White Label para lançar sua própria plataforma de streaming fitness. Em apenas três meses, a UDS entregou uma solução robusta e escalável na AWS CloudFront, o que garantiu qualidade e suporte ao crescimento da base de usuários.
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