Criar app de streaming tornou-se uma estratégia essencial para clubes esportivos que desejam transformar torcedores em audiência engajada e receita recorrente.
O mercado global de streaming esportivo deve ultrapassar US$ 87 bilhões até 2027, impulsionado pela busca por conteúdos sob demanda e experiências personalizadas, segundo o relatório Sports Media Outlook 2024, da PwC. No Brasil, dados da Kantar IBOPE Media apontam que 80% dos brasileiros consomem esportes pela internet, e 42% já utilizaram plataformas de streaming para transmissões ao vivo.
Neste artigo, você vai entender por que clubes esportivos estão investindo em criar app de streaming sob demanda, além de descobrir como escolher o modelo ideal de monetização e reduzir custos de desenvolvimento.
Por que criar um app de streaming para clubes esportivos?
Desenvolver uma plataforma própria de streaming não é apenas uma forma de distribuir jogos e bastidores. Na prática, é uma maneira de transformar o clube em uma media company, com controle completo sobre conteúdo, público e receita. Veja os principais motivos:
- Independência de plataformas externas: criar app de streaming próprio permite que o clube se liberte das regras e algoritmos de terceiros;
- Engajamento direto com os torcedores: ao centralizar a experiência em um canal exclusivo, o clube estreita laços com sua comunidade;
- Modelos exclusivos de monetização: o app oferece liberdade para testar formatos como assinatura mensal, anúncios, pay-per-view e planos combinados;
- Fortalecimento da marca: um aplicativo com identidade visual alinhada ao clube reforça a imagem institucional e aumenta o valor percebido;
- Acesso a dados e comportamento do usuário: ter um canal próprio significa conhecer melhor os torcedores e segmentar ofertas;
- Monetização de conteúdos antigos e de arquivo: clássicos do clube, bastidores, treinos e jogos históricos podem ser transformados em produtos digitais lucrativos.
Definição do modelo de monetização
Criar app de streaming abre a possibilidade de aplicar múltiplos modelos de receita. A escolha ideal depende do público, do tipo de conteúdo e dos objetivos do clube. Os principais são:
- SVOD (Subscription Video on Demand): o usuário paga mensalmente para ter acesso ilimitado ao conteúdo. Indicado para clubes com produção regular de vídeos;
- AVOD (Advertising Video on Demand): o conteúdo é gratuito, e a monetização vem de publicidade inserida nos vídeos. Acessível e escalável;
- TVOD (Transactional Video on Demand): o torcedor paga por evento ou jogo específico. Perfeito para jogos históricos, finais e partidas de alto interesse;
- Modelo híbrido: combinação de SVOD, AVOD e TVOD — ideal para ampliar a base de usuários e oferecer múltiplas formas de consumo;
- Patrocinadores e parcerias: o app se torna uma vitrine para marcas parceiras, com inserções personalizadas e campanhas direcionadas.
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Escolhendo a tecnologia e infraestrutura ideal
A parte técnica é decisiva para o sucesso. Escolher a infraestrutura certa garante que a plataforma tenha boa performance, seja segura e escale conforme o crescimento da audiência.
Além disso, é fundamental decidir entre as abordagens:
Desenvolvimento do aplicativo
✅Aplicativo nativo
É desenvolvido especificamente para cada sistema operacional, Swift para iOS e Kotlin para Android. Isso garante:
- Melhor performance e fluidez;
- Acesso total aos recursos do dispositivo (GPS, câmera, notificações);
- Maior estabilidade para transmissões em tempo real.
Quando usar? Quando a experiência do usuário é prioridade absoluta e há orçamento para desenvolvimento separado para cada plataforma.
✅Aplicativo híbrido (cross-platform)
Utiliza frameworks como Flutter ou React Native, permitindo desenvolver para iOS e Android com um único código-base.
- Reduz o tempo de desenvolvimento em até 40%;
- Menores custos de manutenção;
- Excelente opção para MVPs e lançamentos rápidos.
Quando usar? Quando o time ou orçamento é mais enxuto e a necessidade de lançamento rápido é alta.
Infraestrutura escalável
- Cloud Computing: essencial para escalar conforme a demanda. A AWS, por exemplo, oferece mais de 200 serviços com segurança, elasticidade e pagamento sob demanda;
- CDN (Content Delivery Network): reduz latência e melhora a performance da entrega de vídeos ao vivo ou on demand;
- Segurança e DRM: protege conteúdos com criptografia, autenticação e bloqueio de cópias não autorizadas.
Portanto, criar app de streaming sem esses pilares técnicos pode comprometer a experiência e a monetização da plataforma.
Desafios e soluções na monetização de streaming
Mesmo com planejamento, criar app de streaming envolve obstáculos. Veja os mais comuns e como superá-los:
- Custo com cloud: conte com parceiros especialistas em FinOps para reduzir gastos com servidores e tráfego;
- Engajamento contínuo: use IA para recomendações personalizadas, notificações push e organização de conteúdo em playlists;
- Qualidade da transmissão: evite travamentos com boa arquitetura cloud, uso de CDNs e testes de carga;
- Segurança do conteúdo: proteja vídeos com DRM, controle de acesso e autenticação forte.
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Play Prime: plataforma de streaming customizada da UDS
Criar app de streaming do zero pode ser complexo. A Play Prime, solução da UDS, resolve esse desafio com uma plataforma personalizável, robusta e com controle total sobre o código-fonte.
- Sem mensalidade: você adquire o código e é dono da plataforma;
- Infraestrutura AWS: performance, segurança e escalabilidade comprovadas;
- Total personalização: design, funcionalidades, monetização, IA, notificações e organização de conteúdo;
- App white label: pronto para iOS e Android, com suporte para vídeos sob demanda e transmissões ao vivo.
Casos reais de clientes UDS
- Finclass (Grupo Primo): app de educação financeira com R$ 130 milhões de receita no primeiro ano;
- SKY (DirecTV GO): redução de custo por requisição de $0,60 para $0,01 com arquitetura otimizada na AWS;
- Utreino: plataforma fitness lançada em 3 meses com suporte a vídeos em alta performance e crescimento de base.
Criar app de streaming é mais do que uma inovação digital, é um movimento estratégico. Com ele, clubes esportivos ganham autonomia sobre seu conteúdo, novas fontes de receita e uma conexão direta com a torcida.
Se o seu clube quer sair na frente no mercado digital, o próximo passo está claro: criar seu próprio app de streaming e transformar fãs em ativos digitais.