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Desenvolvimento de Software: guia completo com etapas, custos e tecnologias

Desenvolvimento de Software é o processo de criar, projetar, programar, testar e ajustar aplicações, frameworks ou outros componentes de aplicativos e sistemas. Este guia completo aborda desde os tipos de software, métodos, linguagens e frameworks, até alternativas de desenvolvimento e custos envolvidos.

O Desenvolvimento de Software usa princípios de engenharia para criar sistemas e aplicativos. Esse processo envolve etapas como a definição de requisitos, design arquitetural, codificação, testes e manutenção. Cada fase é orientada por práticas e ferramentas específicas, que tem como objetivo garantir que o software atenda a padrões de desempenho, segurança e usabilidade, entre outros. 

Esse artigo é um guia completo que detalha cada uma dessas etapas, além de explorar os métodos mais usados, profissionais essenciais e discutir as linguagens de programação mais utilizadas. Continue sua leitura para saber mais. 

O que é um software?

Software é o conjunto de instruções que faz computadores e dispositivos funcionarem. Isso inclui programas, aplicativos, scripts e até mesmo códigos incorporados no hardware (firmware). Em resumo, o software diz à máquina o que fazer e como usar seus componentes físicos para executar tarefas.

Diferente do hardware, que são as partes ou peças físicas, o software é a parte lógica, responsável por orientar o hardware nas tarefas. Enquanto o hardware é algo que você pode tocar, como processadores, memória e discos rígidos, o software é intangível. 

Em outras palavras, são programas que processam dados, realizam cálculos e permitem a interação com o usuário. 

Quais são os componentes de um software?

Um software pode ser dividido em várias partes principais, que juntas formam a base de qualquer aplicação ou sistema computacional:

➡️ Front-end

É a camada do software que interage diretamente com o usuário final. É responsável pela interface gráfica e pela apresentação visual da aplicação (textos, campos, botões, ícones, animações e outros) que as informações sejam exibidas de forma acessível e funcional. 

➡️ Back-end

Refere-se à parte do software que gerencia a lógica e regras de negócio, o processamento de dados e a comunicação com o banco de dados. O back-end não é visível para o usuário final. Ele é essencial para a operação do sistema, processa solicitações e garante que as informações sejam manipuladas corretamente.

Imagem 1 - Comparativo ilustrativo das diferenças entre front-end e back-end.

➡️ Banco de dados

Estrutura em que os dados produzidas pelo usuário ou pelo próprio sistema são armazenados e organizados. O banco de dados permite que as informações sejam recuperadas, manipuladas e persistidas ao longo do tempo, e garante que o sistema possa operar de maneira contínua. 

➡️ Infraestrutura

Compreende os recursos físicos e virtuais necessários para suportar a operação do software. Inclui servidores, redes, sistemas operacionais e serviços em nuvem. Deesa forma, a infraestrutura é fundamental para garantir que o software funcione de maneira eficiente e confiável, proporcionando o ambiente necessário para a execução das aplicações.

Esses componentes são interdependentes e, juntos, formam a base de qualquer software.

O que é Desenvolvimento de Software?

É o processo de criação de programas e sistemas que visam resolver problemas específicos ou automatizar tarefas. Como dito, esse processo abrange diversas fases, incluindo o levantamento e análise de requisitos, design de interfaces e experiência do usuário, a programação eos testes para garantir que as aplicações atendam aos requisitos funcionais e não funcionais estabelecidos.

Dessa forma, esse trabalho vai além da simples escrita de código; ele exige uma abordagem multidisciplinar que integra conhecimentos em programação, arquitetura de software, design de interfaces, gestão de projetos e controle de qualidade.

Pense no software como o ‘cérebro’ que dá as instruções para que computadores e dispositivos funcionem da forma que a gente precisa. 

Quais os tipos de desenvolvimento de software?

Antes de mergulharmos no processo de criação de sistemas e apps, é fundamental entender os principais tipos de Desenvolvimento de Software. Cada um deles tem características específicas conforme o seu objetivo. São eles:  Desenvolvimento de Sistema, Desenvolvimento Web e Desenvolvimento Mobile.

1. Desenvolvimento de Sistema Desktop

Envolve a criação de softwares complexos que gerenciam recursos em organizações ou dispositivos, como sistemas operacionais (Windows, Linux) e bancos de dados. Foca em soluções robustas e escaláveis para operações críticas.

2. Desenvolvimento Web

Refere-se à criação de aplicações acessadas via navegadores, desde sites simples a plataformas complexas como e-commerces. Caracteriza-se pela independência de plataforma, acessível de qualquer dispositivo com internet.

3. Desenvolvimento Mobile

Foca na criação de aplicativos para dispositivos móveis, como smartphones e tablets, específicos para sistemas operacionais (iOS, Android). Esses aplicativos são desenvolvidos para sistemas operacionais específicos, como iOS ou Android, e são projetados para aproveitar ao máximo as características desses dispositivos, como sensores, câmeras e GPS.

Quais são os tipos de software?

 É possível categorizar os tipos de software desenvolvidos nas seguintes categorias: 

➡️ SaaS (Software as a Service)

SaaS (Software como Serviço) é um modelo de negócio em que uma empresa de tecnologia desenvolve e mantém um software especializado, geralmente voltado para solucionar problemas específicos de um setor ou tipo de empresa. 

Em vez de comprar e instalar o software, as empresas clientes acessam o serviço via internet mediante o pagamento de uma assinatura, o que se torna mais econômico e prático do que criar e gerenciar uma solução própria. Exemplos populares de SaaS incluem Google Drive (armazenamento em nuvem), Conta Azul (gestão financeira), Pipedrive (vendas), além de ERPs, CRMs e outros softwares específicos para diferentes setores.

➡️ Whitelabel

É um software criado por uma empresa que pode ser personalizado para outra marca. Permite que esta outra marca adicione seu próprio logotipo, cores e outros elementos visuais sem precisar desenvolver o software do zero. É ideal para lançar produtos rapidamente, mas oferece limitações em personalização profunda e depende do fornecedor para suporte e atualizações.

➡️ Open Source

Um software open source tem seu código-fonte  disponibilizado ao público, permitindo que qualquer pessoa possa visualizar, modificar e distribuir livremente. Ele oferece às empresas a vantagem de custo zero em licenciamento e a possibilidade de customização do código.

No entanto, exige recursos internos para suporte e manutenção, com a responsabilidade de segurança recaindo sobre a empresa. Exemplo: WordPress (plataforma de criação de sites), Linux, LibreOffice, Mozilla Firefox e outros.

➡️ Software Embarcado

Trata-se de um tipo de software projetado para ser integrado diretamente em hardwares e equipamentos específicos, onde desempenha funções de controle do aparelho. Ao contrário de softwares tradicionais que rodam em smartphones ou servidores, o software embarcado é integrado a outro tipo de hardware, como equipamentos agrícolas, centrais de multimídia veicular (infoentretenimento), equipamentos médios e outros.

Desenvolvido para trabalhar em conjunto com o hardware, garante, softwares embarcados normalmente são o meio de comunicação (interface) entre um humano que usa determinado aparelho e o sistema eletrônico do referido aparelho.

Exemplos de software embarcado:

  • O software que controla as funções de uma máquina de lavar roupa;
  • O sistema de navegação e entretenimento em um automóvel;
  • O firmware em um roteador Wi-Fi que gerencia a conexão de rede.

➡️ Sistema Operacional

Gerencia o hardware de um computador ou smartphone e fornece o ambiente básico para que outros softwares (aplicativos) sejam instalados e executados. Ele serve como uma ponte, controlando recursos como memória, processamento, armazenamento e dispositivos de entrada/saída. Exemplos: Windows, Android, iOS, Linux. 

➡️ Software Personalizado

Um software personalizado é desenvolvido sob medida para atender às necessidades específicas de uma empresa, com funcionalidades alinhadas aos seus processos e objetivos. Ao contrário do software genérico, ele é criado para resolver problemas únicos ou otimizar operações específicas que o software padrão não consegue. Exemplo: Sistema de controle de estoque desenvolvido especificamente para uma loja.

Como funciona o desenvolvimento de software?

O processo de Desenvolvimento de Software pode ser dividido em várias fases de acordo com a metodologia de desenvolvimento que estiver sendo seguida. As fases incluem:

Imagem ilustrativa das etapas do desenvolvimento de software.

1. Engenharia de Requisitos

A Engenharia de Requisitos abrange a definição de quais funcionalidades, características funcionais e não funcionais o software deve ter, isso inclui como os módulos do software irão interagir, características de segurança, performance, gestão de dados e outros.

Essa fase começa com o levantamento e análise de requisitos, onde todas as partes interessadas se reúnem para definir as funcionalidades e objetivos do software. Essa fase envolve a identificação detalhada de todos os aspectos que o software deve abordar, desde as necessidades dos usuários até os problemas que precisa resolver. 

O resultado desse trabalho é a criação de documentos de Especificação de Requisitos de Software, que detalham o comportamento das funcionalidades do software e servem como referência para todas as etapas subsequentes.

2. Estudo de Viabilidade

Após a definição dos requisitos, é necessário verificar a viabilidade do projeto. O estudo de viabilidade analisa diversos aspectos, incluindo a viabilidade técnica, econômica, jurídica e operacional. 

Esse estudo avalia se o projeto pode ser realizado dentro das limitações de recursos, tempo e conformidade legal, garantindo que o software seja viável antes de prosseguir para as próximas etapas.

3. UI e UX Design

Com a viabilidade confirmada, a fase de design de software começa. Nessa etapa, são criadas as interfaces do usuário para cada funcionalidade mapeada anteriormente na fase de Engenharia de Requisitos.

O design também aborda a experiência do usuário (UX) que é fundamental para garantir que o software seja funcional e intuitivo. 

Este trabalho é realizado por UI/UX designers e é baseado nos Documentos de Requisitos criados na fase de Engenharia de Requistos. O resultado dessa etapa são protótipos estáticos navegáveis, que eventualmente podem incluir animações ou outros elementos para simular como as funções do software serão após programadas.

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4. Codificação

Nesta fase também conhecida como “programação” ou “desenvolvimento”, o software começa a ser codificado de acordo com as especificações definidas nos Documentos de Requisitos. Normalmente os desenvolvedores dividem o trabalho em módulos, com cada equipe focando em uma parte específica do sistema. 

Ferramentas de controle de versão são utilizadas para gerenciar o código, garantindo organização e qualidade durante o processo. Assim como na montagem de um carro, cada componente é desenvolvido separadamente, mas precisa se integrar de maneira harmoniosa para que o software funcione corretamente como um todo.

5. Garantia de Qualidade 

Durante o desenvolvimento, o software passa por fases de testes, onde é rigorosamente avaliado para identificar e corrigir possíveis bugs e garantir que todas as funcionalidades operem conforme o esperado. 

A equipe de controle de qualidade (QA) executa testes em diferentes cenários e condições, simulando situações reais de uso. Essa etapa é fundamental para assegurar a estabilidade e a confiabilidade do software antes de sua liberação.

6. Lançamento/Implantação

Com o software aprovado nos testes, é hora de lançá-lo para os usuários finais. Durante a fase de implantação, o software é configurado no ambiente operacional e disponibilizado ao público. 

Dessa forma, a equipe de TI monitora de perto o desempenho inicial, pronta para resolver quaisquer problemas que possam surgir. O feedback dos usuários é coletado para verificar se o software atende às expectativas e pode necessitar de ajustes pós-lançamento.

7. Manutenção e Evolução

O processo de desenvolvimento não termina com o lançamento. A fase de manutenção envolve a atualização contínua do software, correção de bugs e adição de novas funcionalidades conforme necessário. 

Essa etapa é essencial para garantir que o software permaneça relevante, funcional e adaptado às necessidades dos usuários ao longo do tempo, respondendo às mudanças no mercado.

Principais métodos de Desenvolvimento de Software

Ao longo do tempo, os métodos de desenvolvimento evoluíram bastante — de abordagens rígidas até os métodos ágeis, que permitem mais flexibilidade e adaptação. Cada um deles tem suas vantagens e é escolhido com base no tipo de projeto, sua complexidade e as necessidades do cliente. Aqui estão os principais métodos utilizados: Waterfall (Cascata), Ágeis (Scrum e Kanban), e Shape Up.

Waterfall (Cascata)

Essa é uma metodologia tradicional, linear e sequencial. Cada fase do projeto — requisitos, design, codificação, testes, e manutenção — deve ser concluída antes de passar para a próxima. É ideal para projetos com escopo bem definido e pouca margem para mudanças, oferecendo previsibilidade e um cronograma rígido. No entanto, sua rigidez pode ser um problema em projetos onde os requisitos podem mudar ou evoluir.

Imagem 6 - Ilustração sobre a estrutura do modelo cascata no desenvolvimento de software.

Ágeis: Scrum e Kanban

As metodologias ágeis, como Scrum e Kanban, oferecem mais flexibilidade.

→ Scrum organiza o trabalho em sprints (períodos de trabalho) curtos, de duas a quatro semanas, com planejamento detalhado, reuniões diárias (Daily Scrum), revisões e retrospectivas ao final de cada ciclo. É ideal para projetos onde a adaptação e o feedback contínuo são essenciais.

Imagem 7 - Ilustração sobre como funciona o modelo scrum no desenvolvimento de software.

→ Kanban foca na visualização do fluxo de trabalho, com tarefas organizadas em um quadro de colunas (por exemplo, ‘A fazer’, ‘Em progresso’, ‘Concluído’). Limita o trabalho que pode ser colocado em progresso para evitar sobrecarga das pessoas envolvidas, e permite ajustes constantes, sendo perfeito para ambientes com prioridades em constante mudança.

Imagem ilustrativa do método kanban no desenvolvimento de apps.

🔗 Leia também: Scrum ou Kanban? Qual framework escolher?

Shape Up

Essa é uma metodologia mais recente que as demais, desenvolvida pela Basecamp, que busca combinar o melhor dos mundos tradicional e ágil. Em vez de ciclos curtos, o Shape Up propõe ciclos de seis semanas, seguidos por um período de duas semanas de cool down, onde a equipe lida com tarefas menores ou mais simples, como correções de bugs ou experimentação com novas ideias. 

Antes de cada ciclo, acontece a fase de shaping, onde as ideias de projetos são cuidadosamente refinadas e limitadas em termos de escopo e tempo – chamado de apetite. Essa fase define as funcionalidades que serão desenvolvidas, suas limitações e potenciais riscos. Ao final, as propostas (ou “pitches”) são apresentadas a um grupo de decisores, que escolhem quais atividades seguirão para o próximo ciclo.

Uma das grandes inovações do Shape Up é a ausência de um backlog tradicional. As ideias que não são escolhidas para o ciclo atual simplesmente não são armazenadas centralmente, mas podem ser reapresentadas em um ciclo futuro se ainda forem relevantes. Shape Up permite tempo fixo com escopo aberto, dando à equipe flexibilidade para ajustar o trabalho conforme o ciclo avança, sem comprometer prazos.

Imagem 9 - Ilustração sobre como funciona o modelo shape up no desenvolvimento de software.

Quais os tipos de escopo de desenvolvimento?

Projetos de software de escopo fechado e escopo aberto têm abordagens distintas que impactam diretamente o desenvolvimento. 

Em projetos de escopo fechado, como no modelo waterfall, o escopo é definido e detalhado desde o início. Há pouco espaço para mudanças ao longo do desenvolvimento e o foco está em cumprir rigorosamente um plano pré-estabelecido. 

Nesse caso, o tempo e o custo podem variar para garantir que todas as funcionalidades planejadas sejam entregues. Essa abordagem oferece previsibilidade. No entanto, pode ser arriscada em ambientes dinâmicos, onde as necessidades podem evoluir durante o projeto.

Por outro lado, projetos de escopo aberto, comuns em metodologias ágeis e no framework Shape Up, funcionam de maneira diferente. Neles, tempo e recursos são fixos. Isso permite que o escopo seja ajustado conforme o projeto avança. Essa flexibilidade facilita a adaptação a novas informações e feedbacks.

 O foco está na entrega de valor contínuo e incremental. Em vez de seguir um plano rígido, essas abordagens permitem ajustes nas funcionalidades para melhor atender às necessidades do usuário e às condições de mercado. Isso as torna ideais para projetos onde a inovação e a mudança são constantes.

Imagem 10 - Ilustração do esquema de pirâmide de escopo de projeto com descritivo de tempo, custo e qualidade.

🔗 Leia mais: Escopo aberto ou fechado: o que são e qual deles escolher?

Principais linguagens e frameworks

As linguagens de programação e os frameworks são essenciais para o Desenvolvimento de Software. As linguagens, como Java, Python e JavaScript, são os ‘idiomas’ que os programadores usam para escrever o código. Já os frameworks são estruturas prontas que ajudam a organizar e acelerar esse processo. Eles oferecem soluções para tarefas comuns ou repetitivas e aumentam a produtividade dos programadores.

Em resumo, as linguagens são formas de escrever o código, e os frameworks oferecem maneiras de fazer isso de forma mais rápida, organizada ou eficiente. Juntos, eles tornam o desenvolvimento mais produtivo e consistente. Confira um resumo dos principais:

Conheça as linguagens

LinguagemDescriçãoUso comum
JavaLinguagem robusta, orientada a objetos, usada principalmente em aplicações empresariais e Android.Back-end, Android development.
JavaScriptLinguagem dominante no desenvolvimento web, usada para criar interfaces interativas.Front-end, back-end (full-stack), web apps.
KotlinLinguagem oficial para desenvolvimento Android, conhecida por sua sintaxe moderna.Desenvolvimento Android, aplicações web.
DartLinguagem otimizada para desenvolvimento de UI, usada principalmente com Flutter.Desenvolvimento mobile, cross-platform.
TypeScriptSuperset de JavaScript que adiciona tipagem estática, tornando o código mais seguro e escalável.Aplicações web escaláveis, back-end.
C e C++Linguagens poderosas para sistemas de alto desempenho, usadas em jogos, sistemas operacionais, e softwares embarcados.Desenvolvimento de jogos, sistemas embarcados, apps desktop.
PythonLinguagem versátil e fácil de aprender, popular em automação, análise de dados, IA, e desenvolvimento web.Web apps, automação, ciência de dados.
RubyLinguagem focada na simplicidade e produtividade, usada principalmente no desenvolvimento web.Desenvolvimento web, aplicações rápidas.
Golang (Go)Linguagem eficiente, ideal para sistemas distribuídos e de alta performance.Sistemas distribuídos, microsserviços.
PHPLinguagem de script popular para desenvolvimento web dinâmico.Desenvolvimento web, sistemas CMS.
SwiftLinguagem moderna e segura da Apple, projetada para desenvolvimento iOS, macOS, watchOS e tvOS.Desenvolvimento de aplicativos para o ecossistema Apple.
C#Linguagem orientada a objetos da Microsoft, versátil e amplamente utilizada em diversos tipos de aplicações.Desenvolvimento para Windows, jogos (com Unity), aplicativos multiplataforma e back-end.

Conheça os frameworks

Principais FrameworksLinguagens AssociadasUso Comum
Java SpringJavaBack-end.
React, Vue.js, Node.js, Next.jsJavaScriptFront-end, back-end (full-stack), web apps.
KtorKotlinDesenvolvimento Android, aplicações web.
FlutterDartDesenvolvimento mobile, cross-platform.
Angular, NestJSTypeScriptAplicações web escaláveis, back-end.
Unity3D (com C#)C#Desenvolvimento de jogos, apps desktop.
Django, FlaskPythonWeb apps, automação, ciência de dados.
Ruby on RailsRubyDesenvolvimento web, aplicações rápidas.
GinGolang (Go)Sistemas distribuídos, microsserviços.
Laravel, Zend, CodeIgniterPHPDesenvolvimento web, sistemas CMS.
SwiftUI, UIKitSwiftDesenvolvimento para o ecossistema Apple.
.NET, ASP.NET, XamarinC#Aplicativos para Windows, jogos, multiplataforma, back-end.

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Quem trabalha com Desenvolvimento de Software?

No Desenvolvimento de Software, uma equipe multidisciplinar trabalha em conjunto para transformar ideias em produtos funcionais e eficientes. Cada profissional desempenha um papel crucial, desde a concepção até a entrega do software. Abaixo, uma visão geral dos principais profissionais envolvidos:

Scrum Master ou Team Leader

O Scrum Master ou Team Leader é o responsável por coordenar as atividades da equipe do projeto, assegurando que cronograma seja seguido e tal equipe alcance os objetivos estabelecidos. Esse papel envolve facilitar a comunicação entre os membros da equipe e contratante, remover impedimentos que atrapalhem o progresso e acompanhar as práticas ágeis para garantir a metodologia escolhida seja seguida com eficiência e atenda às expectativas dos contratantes.

Product Owner (PO)

O Product Owner é responsável por definir as prioridades do produto e  que a equipe de desenvolvimento trabalhe nas funcionalidades e melhorias que trazem mais valor ao negócio. O PO é a ponte entre a equipe técnica e os stakeholders, traduz as necessidades do negócio e prioriza o que deve ser feito a cada sprint.

Product Manager

Une as áreas de desenvolvimento, design e negócios para criar e aprimorar produtos. Com liderança e foco em resultados, ele impulsiona o produto e inova sua estratégia. Um Product Owner experiente pode evoluir para Product Manager, mas este último tem um papel mais estratégico, enquanto o primeiro se concentra na execução.

Analista de Requisitos ou Sistemas

O Analista de Requisitos identifica, compreende e documenta os requisitos do projeto. Ele garante que todas as necessidades do cliente e do negócio sejam detalhadas de forma que os demais membros da equipe compreendam e possam trabalhar.. Esse papel é crucial para manter a clareza e a organização das funcionalidades do software que será desenvolvido, assegurar que a equipe tenha um entendimento claro e permitir o trabalho de designers e desenvolvedores à partir dos documentos criados pelo(s) analista(s).

UI/UX Designer 

O Designer UI/UX é responsável pelo design visual e pela experiência do usuário. A UI (User Interface) é composta pela organização das informações na tela (textos, imagens, espaços, etc) e elementos visuais com os quais o usuário poderá interagir depois de serem programados (campos, botões, ícones). A UX (User Experience) foca em como os usuários interagem com o produto, visando garantir que a experiência de uso seja fácil e agradável, para que os usuários alcancem seu objetivo com o menor esforço possível.

Desenvolvedores (Back-End, Front-End, Full Stack, Dev Mobile)

Os desenvolvedores são especializados em diferentes áreas do desenvolvimento de software:

  • Back-End: trabalham na lógica do servidor, gerenciando a integração de banco de dados, segurança e regras de negócio.
  • Front-End: focam na parte visual e na interação do software com o usuário, usando tecnologias como HTML, CSS e JavaScript.
  • Full Stack: possuem habilidades tanto no back-end quanto no front-end, e podem atuar em todas as camadas do desenvolvimento.
  • Dev Mobile: especializados em desenvolvimento de aplicativos para dispositivos móveis, como Android e iOS.

Analista de QA (Quality Assurance)

O Analista de QA ou simplesmente “QA” (Quality Assurance) é responsável por testar o software em busca de falhas e garantir que ele atenda aos padrões de qualidade estabelecidos, assim como aos requisitos anteriormente detalhados. O QA realiza testes automatizados e manuais, identificando bugs e verificando se todas as funcionalidades estão operando conforme o esperado antes que o software seja lançado.

DevOps

O DevOps garante que o software seja entregue de maneira eficiente e segura, integrando o desenvolvimento (Dev) com as operações (Ops). Essa função envolve automação de processos, gestão de infraestruturas, monitoramento contínuo e implementação de práticas de segurança para garantir que o software esteja sempre disponível, performático e seguro.

Arquiteto de Software

O Arquiteto de Software é o responsável por definir a arquitetura geral do software, selecionando as tecnologias e padrões que serão usados. Este profissional cria a estrutura de alto nível do sistema, garantindo que ele seja escalável, eficiente e capaz de evoluir conforme as necessidades do negócio mudem.

Quanto custa desenvolver um software?

Quando se trata de desenvolver um software, a resposta para a pergunta ‘quanto custa?’ é quase sempre depende. Isso porque existem vários fatores que influenciam o custo final, desde a complexidade do projeto até o modelo de contratação escolhido. Vamos explorar alguns desses aspectos para ajudar você a entender melhor como o orçamento é definido.

➡️ Variáveis de complexidade e qualidade

Escopo e complexidade: o escopo do projeto é o primeiro fator a ser considerado na criação de software. Uma aplicação com poucas funcionalidades, destinado a um público limitado, será naturalmente mais barata do que um sistema mais complexo.

Integrações e plataformas: número de integrações com outros sistemas e a quantidade de plataformas para as quais o software será desenvolvido (por exemplo, iOS, Android, Web) também são determinantes no orçamento.

Qualidade do fornecedor: o tipo de fornecedor que você escolher também impacta no investimento. Empresas com uma equipe experiente, um histórico sólido de projetos bem-sucedidos e um alto padrão de segurança requerem um investimento maior pelos seus serviços. No entanto, essa escolha pode garantir um desenvolvimento mais rápido, eficiente e sem problemas no projeto ou futuros.

➡️ Média de valores do Desenvolvimento de Software e Apps

A tabela a seguir oferece uma visão geral das faixas de custo estimadas para diferentes tipos de projetos, ajudando a orientar as expectativas e o planejamento financeiro. No entanto, como ressaltado acima, esses valores são apenas ilustrativos e cada projeto tem suas particularidades, que podem interferir nos valores. 

Imagem 11 - tabela de custos do desenvolvimento de software de pequeno, médio e grande porte.

Quais as formas para ter um software?

Ao escolher possuir um software, as empresas têm três principais alternativas: Desenvolvimento Interno, Software como Serviço (SaaS) e Software Houses (Terceirização/Outsourcing de TI). Cada opção tem seus próprios benefícios e desafios.

1. Desenvolvimento interno

Desenvolvimento interno é quando uma empresa decide criar seu próprio software utilizando sua equipe de funcionários. Nesse caso, a empresa tem controle total sobre o design, funcionalidades e desenvolvimento do software, podendo personalizá-lo completamente de acordo com suas necessidades. No entanto, isso exige que a empresa tenha profissionais capacitados em tecnologia ou que contrate novos talentos para realizar o projeto.

Outro ponto importante é que equipe pode se desviar de outros projetos em andamento, e a empresa precisa gerenciar problemas como turnover, custos, cronogramas e sustentação do software desenvolvido, que exige recursos contínuos.

2. Software como Serviço (SaaS)

Software como Serviço, ou SaaS, é um modelo onde o software é fornecido pela internet por meio de uma assinatura. Ao invés de instalar e manter o software em seus próprios servidores, a empresa acessa o software via navegador. 

Um ponto importante é que a falta de personalização pode ser um problema, e as adaptações podem ser caras. O software não é de sua propriedade e pode ser usado por concorrentes, o que limita a competitividade. Além disso, problemas crônicos dependem do fornecedor para serem resolvidos, e os custos de assinatura podem tornar o ROI inviável.

3. Software Houses (Terceirização/Outsourcing de TI)

Uma Software House é uma empresa especializada em desenvolver software para outras empresas. Quando uma empresa opta por terceirizar o desenvolvimento de software, ela contrata uma Software House para criar o software sob demanda.

Sem a necessidade de gerenciar a equipe, a empresa pode contar com a qualidade garantida e o cumprimento de prazos. Esse modelo permite flexibilidade, com possibilidade de ajustar a equipe conforme necessário, e torna os custos mais estratégicos, já que o investimento é feito sob demanda. 

Um dos receios das empresas com relação a esse modelo é a perca do controle sobre a operação do desenvolvimento, mas quando se contrata uma fornecedora confiável, é possível tirar o melhor da expertise e manter um alto nível de integração entre as partes para um resultado ainda mais satisfatório. 

Por que contar com um parceiro no Desenvolvimento de Software?

Contar com um parceiro no desenvolvimento de software garante acesso a expertise, tecnologias avançadas e processos ágeis, reduzindo riscos, custos e tempo de entrega. A UDS, por exemplo, é uma opção estratégica para empresas que buscam software sob medida, e oferece soluções completas desde a concepção até a entrega, com mais de 5.000 projetos desenvolvidos para mais de 900 clientes ao redor do mundo​.

O que oferecemos:

  • Desenvolvimento ágil com squads dedicados, garantindo entregas contínuas e alinhamento com o cliente;
  • Soluções escaláveis e seguras, desenvolvidas com as tecnologias mais modernas do mercado;
  • Modelos flexíveis de contratação, como outsourcing de TI, squads alocados ou projetos fechados;
  • Experiência comprovada em diversos setores, incluindo financeiro, saúde, educação e varejo;
  • Compromisso com qualidade e foco em resultados que agregam valor ao seu negócio.

Com a UDS, sua empresa conta com inovação, eficiência e suporte contínuo para transformar ideias em software de alto desempenho. Entre em contato e descubra como podemos ajudar seu projeto a crescer.

Quer saber mais sobre como podemos ajudar seu negócio? Fale com um especialista:

Tainá Aquino

Especialista em Conteúdos de Tecnologia e Analista de SEO da UDS. Formada em Jornalismo com MBA em Marketing e Branding.

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